A vendedora da loja de lingerie

Um conto erótico de Dario
Categoria: Heterossexual
Contém 2749 palavras
Data: 11/04/2009 19:56:43
Última revisão: 28/12/2020 17:47:12

A realidade pode ser mais interessante do que seriamos capazes de fantasiar. Absurdamente excitante e arrebatadoramente deliciosa realidade. Vou descrever um fato que parecia ser um terrível contratempo, provocando aborrecimento e frustração. Inesperadamente, o jogo virou, e o acaso oportunizou uma das mais prazerosas situações que eu já vivi. Neste conto, quero relatar uma situação realmente inusitada que me aconteceu. A história quase poderia virar um filme do Woddy Allen com pitadas de Stanley Kubrick.

Não se preocupe leitor, você está no lugar certo. Este é um conto erótico baseado em fatos reais. Vamos aos fatos que compõem o conto. Nunca tive vocação para ser santo. Depois de uma vida sexual bastante movimentada e de ter perdido a primeira mulher que amei devido ao meu voraz apetite sexual, aprendi a colocar um freio e não ceder ao primeiro impulso. Por isso, depois de ter conhecido minha segunda esposa, foi amor à primeira vista, andei na linha por um bom tempo. Seu nome é Carla. A gata é morena clara, mas atualmente está com os cabelos tingidos de loiro, que combinam com sua pele branca e olhos verdes. Hoje, aos 30 anos, ela está mais bonita do que nunca, magra, com cerca 50 quilos distribuídos harmoniosamente em 1,65, barriga bem definida e com seios médios (silicone), perfeitamente ajustados ao seu biótipo. Vou contar a história da primeira vez que fui obrigado a ceder aos encantos de outra mulher. Isto aconteceu no ano passado.

Depois de ter concluído uma desgastante reunião de negócios, na qual o desfecho felizmente tinha sido favorável, resolvi ir até o Shopping Paulista, pois teria pelo menos 3 horas de tempo livre para procurar um presente para minha mulher. Parece mentira, mas na semana seguinte estaríamos completando cinco anos de casamento. Minhas intenções eram puras. Estávamos em uma fase maravilhosa. Para homenagear minha garota, imaginei ser de bom tom presenteá-la com uma lingerie sexy e provocante, que evidenciasse as curvas generosamente outorgadas pela natureza e aperfeiçoadas pela academia.

Aproveitando uma tarde livre, em um dia extremamente quente, modorrento, com cerca de 35 graus, procurei uma loja de roupas femininas sensuais no shopping. Quando ingressei na loja, prestes a demandar por auxílio, meu olhar esbarrou em um par de expressivos olhos azuis que, por alguns segundos, quase foi capaz de provocar em mim o esquecimento sobre a razão de eu ter entrado naquela loja. Era uma mulher que dificilmente passaria despercebida. Morena, aproximadamente 1,70 de altura, corpo longilíneo com pernas compridas e cabelos levemente cacheados que cobriam os ombros. Ela tinha uma pele muito branca, nariz levemente arrebitado. Além dos divinos olhos azuis. O rosto era, no seu conjunto, uma verdadeira pintura renascentista. De todo conjunto, o detalhe capaz de reter definitivamente a minha atenção era a sua boca carnuda. Confesso que sou totalmente aficionado por bocas carnudas. Era realmente difícil tirar os olhos dela, mas quando ela perguntou o que eu desejava, tentei demonstrar toda a naturalidade que eu não estava sentindo.

Se é certo que toda mulher gosta de ser admirada, segundo algumas, de preferência pelas outras mulheres, deve ser extremamente cansativo para quem trabalha no comércio, aturar, dia após dia, as mais diversas cantadas. Algumas delas deselegantes e outras até mesmo infantis e, ainda assim, manter sempre o bom humor. Aqui vai minha homenagem para as comerciárias (Durante algum tempo conheci muitas no rose place em Porto Alegre). Sendo um cara normal, de altura apenas mediana e de corpo bem definido, mas não exagerado, não aparentando ser muito rico, não guardo ilusões de que toda mulher vai sentir uma vontade irresistível de fazer amor comigo. Certamente aquela deusa grega não deveria sentir nenhuma atração pela minha pessoa, ainda mais sendo noiva.

A vendedora, cujo nome era Caroline, mostrou os conjuntos mais elegantes que tinham sido lançados recentemente. Todos deveriam ficar lindos na Carlinha, mas expliquei à moça que eu procurava algo realmente provocante. Não disse para ela, mas eu queria algo realmente indecente. Ela entendeu o recado e trouxe algumas peças mais ousadas. Acabei comprando um corpete transparente e um conjunto cuja calcinha era adornada com lantejoulas brilhantes e tinha um fio dental na parte de trás, da famosa grife fruit de la passion, que revelaria toda a geografia das nádegas de minha musa.

Não vou negar que tive vontade de solicitar à atendente que experimentasse o produto, mas fazendo força para não parecer bobo, ou constranger a garota que havia prestado um atendimento profissionalmente impecável, mas que em nenhum momento havia se insinuado, e também porquanto meu relacionamento conjugal estava em uma fase maravilhosa, não cogitei de ultrapassar a barreira da cordialidade. Como já fazia cinco dias que eu estava sem sexo, minha vontade de voltar e a saudade de Carlinha eram imensas.

Depois de fazer um lanche no aeroporto, enquanto esperava o voo de retorno para minha cidade, percebendo que não havia confirmação no terminal do aeroporto, busquei informações. Lamentavelmente, um problema decorrente das conexões, acabou provocando o atraso do Voo. Aquela situação havia me aborrecido muito. Depois de algum tempo, veio a complementação da informação, ainda mais frustrante: o voo havia sido cancelado e deveríamos ser encaixados em outro que sairia no dia seguinte. Em razão dos transtornos, a Cia aérea providenciaria nossa acomodação em um hotel próximo ao aeroporto.

Já que não havia remédio, pensei em dar uma volta para descontrair. Em São Paulo, não é difícil arrumar o que fazer nas noites de quinta-feira. Desta vez, fui convidado para conhecer uma casa que Gustavo, meu amigo que tinha se mudado para São Paulo fazia três anos, havia me garantido que deveria ser o lugar de maior concentração do mundo de mulheres bonitas.

Liguei para Gustavo, meu amigo recém-separado e que certamente seria o cicerone perfeito, o qual prontamente veio me buscar no hotel. Saudou-me, dizendo que eu estava com muita sorte, pois era dia de festa na boate e que ele tinha mesmo de encontrar alguém para entreter as amigas de sua atual ficante e, de repente, eu poderia me dar bem. Não cogitei disto, ao menos racionalmente, mas cinco dias sem sexo afetam a sensibilidade das pessoas. De fato as amigas eram bonitas, e eu não teria nenhuma dificuldade de desfrutar de momentos íntimos, ao lado das moças, mas eu não estava cogitando de conhecer ninguém de maneira mais aprofundada. Está certo que durante algum tempo fui um cara bem disponível, mesmo quando eu deveria estar comprometido. Sentia uma incrível necessidade de flertar, ver o brilho no olho das meninas. Mas, naquele momento, sinceramente, eu queria apenas descontrair um pouco, pois aquela semana havia sido especialmente tensa. Os contratos que foram fechado permitiriam à empresa um fôlego financeiro pelo menos por três meses. Por isso, nenhuma foi capaz de me tirar do sério. Além disso, ao perceber que eu era casado, as garotas não demonstraram estar interessadas em me desencaminhar.

Quando me afastei para ir ao banheiro, e já imaginava que retornaria ao hotel, eis que avistei um semblante familiar. Sim, lá estava Caroline, a moça da loja de lingerie. Estava ainda mais linda, se é que isto era possível. Na passagem, cumprimentei ela, achando que, provavelmente, ela nem lembrasse do meu rosto.

Ué, você não deveria estar em Porto Alegre?

É verdade, mas, infelizmente, tive problemas com o voo e só poderei viajar amanhã. Por sorte, recebi convite de um amigo para tomar 2 ou 3 chopps, mas já estou pensando em ir embora.

Percebendo meu olhar direcionado para sua mão ela se antecipou e respondeu:

- Sim, eu tirei a aliança. Recebi umas fotos comprometedoras do meu noivo e terminei tudo esta tarde. O canalha negou tudo até saber que eu tinha as fotos. Então quis se justificar. Babaca, eu não quis nem prestar atenção na história. Daí, uma amiga caridosa me arrastou para cá e disse que eu devo recuperar o tempo perdido, mas eu estou me sentindo muito mal. Neste momento, começou a chorar... Sem segundas intenções, toquei de leve sua mão e disse:

- Caroline você é uma mulher linda e especial. Não há nada de errado com você. Você vai ter superar esta situação. Mesmo que você possa sofrer agora, não haverá dificuldades para encontrar uma centena de homens que fariam qualquer coisa para estar com você.

- Mas porque ele me traiu?

Bem, isso eu não tenho como saber. Caroline, as pessoas erram e se arrependem. Não estou dizendo que você deve perdoar, isto é uma questão sua. Sem ser machista, por favor não me entenda mal, mas grande parte dos homens, acredita que é possível transar com outras garotas sem deixar de amar a sua mulher.

- Mas o que você faria se descobrisse que a sua mulher lhe traiu?

-Bom realmente eu não sei, acho que provavelmente eu teria dificuldades para perdoar. Penso que em geral, as mulheres são educadas para associar sexo com amor e em geral, quando traem é por que não amam mais o companheiro.

- Acho que isto é apenas a sua ótica machista.

Neste momento ela secou o copo. Pediu outra bebida para o garçom, e perguntou a queima roupa:

- Você já traiu sua mulher.

Bom eu poderia dizer simplesmente não. Acho que ela não acreditaria.

Seria verdade com relação a Carlinha, pelo menos até ali. Como não tinha nada a perder, procurei ser mais autêntico ainda.

- Não, eu não trai a minha atual esposa ainda. Mas não acho que eu seja o homem mais virtuoso do mundo e nem que seja o único. Mas seria hipocrisia minha dizer que nunca desejei ter outra mulher. Basta estar vivendo e sentindo para que fiquemos interessados pelas pessoas. Aliás, acho que saber que se é desejado e que podemos conquistar outras pessoas nos mantém com a alta estima elevada.

- E o que te impediu de ir adiante

- Em primeiro lugar, acho que o medo de perder a pessoa que amo, pois já botei fora um outro relacionamento quando achei que poderia ser mais esperto. Hoje, sei que não valeria a pena jogar fora tudo o que construímos juntos por uma emoção passageira, algo que talvez não durasse mais do que uma noite. Em segundo lugar, felizmente, ou infelizmente, nunca conheci ninguém capaz de mexer comigo e que, ao mesmo tempo, demonstrasse receptividade.

Neste momento, ela recebeu outro copo e sorveu metade com um gole, me olhou nos olhos e indagou de maneira desafiadora

- Mas e se aparecesse alguém nestas condições e não houvesse nenhum risco de que você fosse descoberto?

-Bem, eu sou humano e imperfeito, não posso jurar que jamais cometeria um erro. Contudo, acho que minha mulher continuará tranqüila, pois para minha sorte, ou azar, até hoje as mulheres que eu desejei eram como você belíssimas e inatingíveis.

- Dario, você é realmente um cavalheiro. Fiquei impressionada com você na loja, pois de todos os homens que eu atendi este mês, acho que você foi o único que não era tímido ou afetado que não deu em cima de mim. Além disso, conhecendo você um pouco melhor, fiquei realmente interessada. Hoje acho que eu estou ao alcance das suas mãos.

Então, ela aproximou aquela boca carnuda e bem desenhada. Sem conseguir refletir direito, em um impulso irresistível e fulminante, beijei-a. Um beijo doce, depois envolvente que anestesiou minha consciência. Não conseguia pensar em mais nada e nem em ninguém, a não ser devorar aquela fêmea maravilhosa. Caroline era um monumento de mulher que o destino havia colocado no meu caminho, sem que eu tivesse planejado nada. Sabia que aquilo não duraria mais do que uma noite e ela também. Mas o animal que dorme dentro de mim havia despertado, faminto e avassalador.

Enquanto apertava ela contra o meu corpo, a sacana ficava roçando suas pernas nas minhas e ela percebeu que o meu carro de combate estava pronto para invadir o seu território.

-Você não devia mexer com quem estava quieto, agora eu quero tudo...vamos sair daqui.

Ao entrar no carro dela meu nível de excitação era quase sobrenatural.

- Aonde você quer ir?

- Vamos para meu apartamento que fica mais perto.

Eu quase não agüentei esperar até ingressar na residência de Caroline. Agora, minha espera seria recompensada. Comecei a beijar seu pescoço, enquanto deslizava minhas mãos pelas suas nádegas redondas e lisinhas. Ao chegar ao final do vestido, puxei-o para cima, pois queria tocar e apertar aquela pele de textura macia. Dedilhando aquela área maravilhosa percebi que os tesouros daquela mulher estavam protegidos apenas por uma pequena e transparente calcinha. Ela ficou de pé e tirou o vestido.

Caroline abriu o zíper de minha calça e procurou o meu membro que a esta altura estava prestes a rasgar a calça. Quando o encontrou ela deu mais um lindo sorriso e sussurrou:

- Me deixe fazer as honras da casa.

Com sua boca carnuda ela foi exalando seu hálito quente enquanto meu membro desaparecia nos seus lábios. Uma delícia dos deuses. Enquanto manipulava me pênis com a sua mão direita, ela dava rápidas linguadas na glande. Às vezes, ela alternava este procedimento com carinhosas chupadas nas bolinhas. Então, ela me pediu uma camisinha e com extrema perícia, efetuou a colocação.

- Agora é minha vez delícia, mas antes eu quero sentir o teu gosto.

Retirei a pequena calcinha e, para minha felicidade, percebi que Caroline era adepta da depilação total. Iniciei um carinhoso banho de língua, começando pelos seus tornozelos e progressivamente ascendendo até chegar no seu parque de diversões. Nesta região especial, fiz uma demorada massagem clitoriana, com movimentos circulares, enquanto brincava com seus grandes lábios. Depois de alguns breves minutos, ao introduzir meu dedo indicador na sua xaninha, ela implorou para ser penetrada, pedia para ser comida, pois já estava quase gozando. Não havia por que esperar mais nada. Coloquei suas pernas nos meus ombros e parti para o ato final.

Na primeira estocada ela gemeu, ou melhor, urrou realmente alto, uma maravilha. Não parecia mais aquela gata dengosa que me atendeu no shopping, mas uma fêmea feroz que queria se entregar ao prazer. Uma ninfa que clama por um amor bandido. O ambiente já estava inundado pelo delicioso cheiro de sexo. A primeira vez que ela gozou foi quando a coloquei de quatro no sofá. Depois de um rápido vai e vem, senti as suas pernas tremerem. Mas a imagem mais bonita, para sempre impressa em minha retina, é a de Caroline cavalgando sobre o meu pênis, pele muito branca, cabelos pretos balançando nos ombros, boca estilo Angelina Jolie, enquanto ouvíamos o bolero de Ravel.....

Fizemos sexo por quase duas horas. Naquele momento eu não podia imaginar que o prazer seria ainda mais intenso. Ela me disse:

- Quero te chupar de novo.

Naquele momento, eu só poderia concordar. Então, ela tirou o preservativo e começou a trabalhar.

Ela me olhava nos olhos e começou passando a língua pela base do meu mastro, ela também escorregava pelas laterais e pela virilha. Depois começou a sugar a cabeça enquanto habilmente fazia movimentos manuais. Para provocar ela me olhava nos olhos e então me disse:

- safado, que gozar na minha boca?

- acho que não vou te desapontar gostosa, basta continuar assim...

- AHHHHHHHHHH, estou gozando safada!

Sem dúvida, o grande finale foi ter gozado dentro daquela boca carnuda, certamente uma das melhores bocas em que já gozei.

Foi maravilhoso, mas não quis anotar o seu telefone. Sendo realista, Caroline procurava alguém naquela noite para servir de instrumento de sua vingança. Por força do destino, eu estava no lugar errado, na hora certa. Além disso, aquela mulher era do tipo que não se contentaria em ficar no banco de reservas. Por isso, se eu a procurasse, poderia ser rejeitado ou criar uma grande confusão. Claro que as coisas podem mudar muito rapidamente, mas, no meu coração, já havia uma dona, cujo amor eu não pretendia substituir, por mais maravilhosa que fosse a garota com a qual eu tinha me envolvido. Agora eu devia me preparar para o retorno, pois, certamente, Carlinha estaria me esperando ansiosamente, cheia de amor para dar. E ela sabe dar muito bem...

Preciso confessar que esta aventura foi inesquecível, mas apenas aumentou meu desejo de continuar a possuí-la, de todas as maneiras. Afinal, que atire a primeira pedra quem nunca errou.

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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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PS 02: Alguns são fictícios, outros reais, mas vou deixar os leitores com esta dúvida...

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Comentários

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https://bit.ly/3636Vjq Pras mulheres que querem melhorar totalmente o desempenho sexual, venham dar uma olhadinha

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Eu achei maravilhoso, apesar de ser algo momentâneo e episódico, foi bem oportuno. Se sua esposa não soube, não sofreu e isto com certeza o fez mais feilz. nota 10 .

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Este deve ser um dos 10 melhores contos do site. Parabéns

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Prezados leitores, em especial, Mallu e Coroa Casado, que bom que vocês gostaram. Abraços.

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Copiando uma parte muito interessante que as mulheres externam, no ato:...."ela implorou para ser penetrada, pedia para ser comida, pois já estava quase gozando...."

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