Lança Perfume

Um conto erótico de PatiRock
Categoria: Heterossexual
Contém 565 palavras
Data: 22/03/2009 23:25:57

Lança perfume

Por Pati Lazzaretti – Solteira e indignada por ter levado um fora, a garota boazinha que eu era, estava disposta a viver qualquer experiência pra exorcizar seu lado “boa-moça”. Afinal, são com as liberais que eles vivem seus melhores momentos. O playboyzinho era amigo do meu ex, mas percebi que não me reconheceu quando a Claudinha nos apresentou. Sussurrei no ouvido dele: “já nos conhecemos, cheiramos lança no carnaval passado”. Previsivelmente, ele ficou mudo, levantou as sobrancelhas com um ar questionador, tentando descobrir se eu havia falado sério ou se estava de brincadeira. Eu correspondi com uma expressão de “estou-pelo-crime”. A rave estava bombando! Dançamos coladinhos até o chão e na subida ele deslizou sua mão direita pelas minhas costas alcançando meus cabelos, que agarrou com força. O beijo foi tão intenso que quando desgrudamos nossos lábios, ele sugeriu para irmos embora.

Entramos no apartamento nos abraçando, nos beijando, nos chupando, tirando a roupa, tudo ao mesmo tempo. Que homem! Que pegada! Eu estava explodindo de tesão quando ele me jogou na cama e veio pra cima com tudo. Nessa hora eu gelei e perguntei se ele não ia colocar a camisinha. Quando ele respondeu que não tinha, eu pirei. Como um homem de trinta e poucos anos, solteiro, não tem camisinha? Eu não sabia se minha revolta era maior porque eu não ia transar ou se era por eu ter saído com o maior idiota da cidade. Só que ele continuou tentando me penetrar mesmo eu dizendo que não faria sem camisinha. Naquela noite eu tive a experiência mais excitante da minha vida e descobri que o tesão me domina tanto como uma droga domina um viciado.

Começamos a lutar, eu flexionei as pernas forçando meus joelhos contra os peitos dele. Ele caiu no chão e quando eu levantei da cama ele me deu uma rasteira, me juntou e me jogou novamente na cama. Ele era muito forte, malhado, eu não tinha a menor chance, mas continuava a lutar. Aquela brincadeira foi me excitando e ele percebeu. Agarrou-me pelos cabelos, me virou de costas e subiu em cima de mim tentando me penetrar por traz, com força. Eu consegui me virar e tentei socá-lo, mas ele foi mais rápido, segurou minhas mãos bem acima da minha cabeça e, sentado em cima de mim, me imobilizou, lambeu meus seios e eu continuava me retorcendo. Levantando meus quadris o fiz perder o equilíbrio, quando ele caiu ao meu lado tentei mais uma fuga frustrada. Nessa hora ele praticamente me caçou.

Me senti uma fêmea virgem numa selva sendo capturada por um macho viril e perturbador. Ele me pegou de um jeito que eu não conseguia revidar, me colocou de quatro e montou em mim. Apesar de estar explodindo de tesão ele não podia fazer aquilo. Eu tinha dito não. Quando ele encaixou seu pau em mim eu quase implorei para ele meter com força. Mas continuava dizendo não. Foi nessa hora que ele me surpreendeu, me perguntou: “Suzi, se tu não quer mesmo, eu paro”. Eu quase gozei sentindo apenas a cabecinha roçando meus grandes lábios. Eu disse quero! Bota tudo! Ele tirou uma camisinha debaixo do travesseiro, colocou e transamos por horas, num delírio de prazer quase insuportável. O cachorro estava só me testando e eu cai. Amei! Foi a melhor transa daquele ano. Toda a vez que a galera cheirar lança lembrarei ele.

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Comentários

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Delia... devia ter se descrito mais.

rafanando1@hotmail.com

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Um conto diferente do que costuma aparecer por aqui.

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