A Camisola da Minha Tia (Parte 2)

Um conto erótico de Alvaro Campos
Categoria: Heterossexual
Contém 1987 palavras
Data: 21/03/2009 11:56:44
Última revisão: 06/01/2021 20:25:13

No sábado pela manhã, quase nada no semblante da minha tia seria capaz de indicar o que havíamos feito na sexta-feira de madrugada. Ela conversava com a minha mãe com a mesma seriedade de sempre, olhava para mim utilizando os mesmos gestos de mulher mais velha que, mesmo gostando do sobrinho, procura um certo distanciamento, e sente a necessidade de deixar bem demarcadas as nossas diferenças de idade. Era a minha tia de sempre, a que eu nunca conhecera na cama, a mesma que, às vezes, tinha se confessado para mim, revelado seus sentimentos e frustrações, mas nunca havia permitido intimidades que fossem além dos limites estabelecidos pelo bom senso.

A vida continuava da mesma forma e dava a impressão de que a madrugada anterior tinha sido apenas um sonho. Nada para confirmar o acontecido e me fazer ver na senhora correta de agora, a mulher transgressora de ontem. Nada, exceto uma forma um pouco mais nervosa de mexer as pernas, alguns olhares que se desviavam de mim, e um maior prazer na hora de cortar a melancia em fatias e apreciar com olhos e lábios o sabor vermelho e liquido da fruta.

Quando a minha mãe se retirou da mesa, a minha tia não fez nenhum comentário, não sussurrou nada em minha direção. Apenas comeu demoradamente o seu café da manhã e folheou lentamente as folhas do jornal. Eu fiquei desapontado, sem saber o que fazer com os meus desejos, tentando entender os gestos dela. A mulher que tinha me prendido na cama, tocado no meu corpo, e encontrado em mim um amor sem amarras, livre, febril e espontâneo, não podia ser a mesma que agora se fechava totalmente, e só se denunciava em poucos detalhes. Depois de algum tempo, eu já sabia com clareza que ela nada falaria e seria capaz de fingir pelo resto da eternidade que nada tinha acontecido.

Desapontado, voltei para o meu quarto, pensando em fazer qualquer coisa que me fizesse esquecer aquela frustração. Deitei na cama, olhei ao redor do quarto, tentando raciocinar, quando vi um saco plástico ao lado da cama. O que seria aquilo? Abri aquele saco e vi a camisola da minha tia, ainda suja da noite anterior, estava amarrotada e com manchas amarelecidas, provavelmente do meu esperma. Segurei a camisola e vi de dentro dela cair um bilhete, aparentemente tinha sido escrito às pressas, as letras eram da minha tia, e diziam o seguinte:

“Meu querido sobrinho,

Durante várias noites, foi com essa camisola que eu tentei te seduzir. Acordar no meio da noite, tomar um copo de leite quente, caminhar vagarosamente em direção à cozinha, tudo não passava de um pretexto para que você visse o meu corpo seminu andando pelas sombras da casa.

Ontem, finalmente, você entendeu a minha mensagem e as nossas vontades se consumaram. Tudo foi um sonho e deve permanecer sendo um sonho, para que as luzes ofuscantes do dia não venham a perturbar as ternuras sedutoras da noite.

Devemos agir como se nada tivesse acontecido, e para que você não tenha dúvidas a respeito das minhas reais vontades, devo te dizer que foi com esta camisola que eu dormi na noite passada, e é com ela que eu dormirei amanhã novamente.

Quando anoitecer, e a tua mãe já estiver recolhida nos seus aposentos, visitarei teu quarto para pegar novamente minha camisola e sentir uma vez mais o teu corpo jovem.

Provavelmente, tudo acontecerá um pouco depois da meia noite e eu quero te encontrar vestido única e exclusivamente com a mesma roupa que eu usei para te seduzir e que fez parte da nossa primeira noite de amor. Quero que você sinta, dentro desses tecidos, o calor dos nossos corpos. Desejo que as tuas ansiedades e suores noturnos da noite que se aproxima venham se juntar a tudo que vivenciamos ontem. Esta camisola será a prova de tudo que nós tivemos. É apenas ela que eu te dou, como única prova da nossa relação.”

Quando terminei de ler o bilhete, eu não cabia mais dentro de mim. Então, ela havia dormido com os cheiros da noite anterior, tinha respirado e sentido durante toda a noite o sabor dos nossos sexos, e queria que eu fizesse a mesma coisa, pedindo-me para recebê-la com aquela roupa já bastante amarrotada e suja. A mesma camisola, que ela tinha vestido para me seduzir, havia sido também a corda que ela usara para me prender durante o ato sexual. Depois, o mesmo objeto tinha se tornado o pano utilizado para limpar o seu sexo dos restos do meu gozo. Não bastando isso, havia se transformado na prova viva das nossas relações, um objeto mágico, sexual, prenhe de gozo, de prazer, revelando com as suas marcas todas as artimanhas e loucuras de que a minha tia era capaz.

Depois de ler o bilhete, pensei em conversar com a minha tia, entender melhor tudo aquilo, mas ela permanecia indiferente, determinada na sua postura, querendo viver de noite uma personalidade totalmente diversa daquela vivida durante o dia. Eu teria que esperar anoitecer, obedecê-la, esperar ansioso a sua chegada, ver renascer nela a mesma mulher de antes. E foi isso que fiz, esperei o dia inteiro passar, vi televisão, aluguei um filme, senti dentro de mim o bater forte de cada hora que passava. Às onze e meia da noite, tomei um banho e me vesti com a camisola da minha tia, era melhor obedecê-la, poderia colocar tudo a perder se não o fizesse.

Fiquei na minha cama esperando, e o tempo não passava. Já era mais de meia noite e ainda não havia nenhum sinal da sua presença. Eu ainda estava com o sono da noite anterior, e acabei por apagar completamente. Quando acordei, eu me encontrava completamente desnudo, os meus braços estavam presos com dois cinturões que haviam sido amarrados nas extremidades da cama, e a minha tia vestia a mesma camisola de sempre, ela estava em pé na minha cama, numa posição de comando, apenas esperando para que eu acordasse.

Ela olhou para mim com malicia, e disse: “agora você vai fazer tudo o que a sua tia mandar.” Depois de dizer isso, a minha tia começou a esfregar a boceta pelo meu corpo, até chegar no meu rosto e me obrigar a chupá-la sem parar. “Quero que você sinta de verdade o sabor da sua tia, quero que você sinta para nunca mais esquecer.”

A boceta da minha tia se espalhou por todo o meu corpo: olhos, boca, nariz, braços, pernas, em todos os cantos eu sentia o liquido dela se escorrer e me lambuzar. Depois, ao perceber que em meu corpo fagulhas e brasas se acendiam, ela resolveu prestar mais atenção no meu membro e viu que já havia passado da hora de entrar dentro de mim. Nesse momento, eu já implorava: “Vai, tia, coloca essa bocetinha dentro de mim, por favor. Eu fiz tudo que você mandou. Eu passei um bom tempo te esperando aqui com aquela camisola cheirando a sexo.”

A minha tia subiu em cima de mim e cavalgou sem parar, determinada, segurando nos meus cabelos e soltando impropérios pelo ar, ela parecia querer aquilo mais do que qualquer coisa. Às vezes, ela tirava a bocetinha totalmente do meu membro, e chantageava: “O que você acha de pararmos agora meu sobrinho, e eu te deixar preso nessa cama”. Eu não acreditava, ela não podia fazer isso, e implorava: “Não tia, por favor, continua, enfia essa bocetinha, não tira não.” Quando ela me via implorar, fazia uma cara marota, sorridente, e enfiava com ainda mais força, não cansando de rebolar no meu pau. Depois de muitos movimentos, lembro de ver o seu corpo explodir, o rosto vermelho, e ela dizendo: “Eu vou gozar, Miguel, eu vou gozar, meu sobrinho gostoso, sente a sua tia gozar dentro de você”. Ela disse isso, segurou meu cabelo, e eu senti o seu corpo tremer, num frêmito caloroso, ela era só vontades.

“Agora, você vai sentir o que é bom”, ela saiu de cima de mim, esfregou a boceta na minha cara, com força, me lambuzando completamente: “sente o sabor da bocetinha da titia, sente. Aposto que esse gostinho salgado é muito melhor do que todos os doces que eu já te dei”, ela sorria. “Coloca a língua, eu só vou tirar essa bocetinha depois de sentir bem muito essa língua quente entrando e saindo de dentro de mim”. Eu colocava a língua, chupava com determinação, eu não tinha escolhas. “Pronto”, a minha tia falou, “é assim que eu gosto, um sobrinho muito comportado”. Assim que ela falou isso, saiu do quarto e disse que eu ficarei ali pelo resto da noite para aprender a nunca mais dormir antes da sua chegada. “É assim que você acha que deve esperar a sua tia, eu que me esforço tanto para te dar prazer? Acha que é correto me esperar dormindo? Agora você vai aprender.”

Quando ela saiu do quarto, eu não acreditei, não era possível que ela fosse tão sádica, aquilo era muita maldade, me deixar ali, naquela cama, com o membro duro, esperando, o resto da noite, assim? Preso, sem roupa, com o cheiro dela na minha cara, sem nada poder fazer, o membro duro, o prazer não terminado, aquilo não tinha cabimento. Eu não acreditava, não era possível, aquela mulher era maluca, eu não sabia com que tipo de fogo estava brincando.

Passaram-se dez minutos, e a minha tia voltou, trazia um copo de leite quente na mão e uma garrafa de mel. Ela tirou a camisola, dessa vez mais suja do que qualquer coisa, e começou a fazer o leite escorrer pelo seu corpo, depois ela pegou a garrafa e derramou o mel na bocetinha, “chupa, meu prisioneiro, chupa a bocetinha lambuzada da titia”. Não bastando isso, ela lambuzou também o meu pau e começou a chupá-lo com gosto, ela colocava a boca inteira lá dentro e tirava apenas quando o ar lhe faltava. O meu membro era o seu mergulho, a sua fantasia, a sua perdição. A boca dela ficava toda babada para me beijar com ainda mais intensidade. “O sexo, meu sobrinho, tem que ter seus riscos, seus engasgos, para que o prazer possa ser ainda mais intenso”. Só depois desse último conselho, e de vê-la quase naufragar uma vez mais no membro, foi que vi que minhas mãos já estavam livres. Preocupado com a respiração da minha tia, não soube em que momento exato ela havia me libertado.

Vendo os meus braços soltos, eu não me segurava mais em mim, segurei a minha tia pelos pulsos, pelo cabelo, e meti com força o meu membro dentro dela: “Sua louca, sem vergonha, safada, agora você vai receber o meu pau. Agora é a minha vez de gozar. Você sujou toda a minha cama, me deixou aqui esperando durante dez minutos, me fez vestir aquela camisola suja, demorou tanto para chegar durante a madrugada que eu acabei adormecendo, agora você vai sentir esse pau, vai sentir ele com força, sua safada”. Eu segurei a minha tia pelos pulsos, e meti com força, usei o sexo como revide, e nós dois gozamos juntos. “É isso que eu queria, te deixar fora de si, mas você ainda precisa de muitas lições. Ainda é muito verde”.

Terminada a nossa transa, ela se limpou com a camisola e disse: “você que se vire nessa bagunça, e trate também de lavar a minha roupa, que eu não quero dormir lambuzada com leite e mel”. Quando ela disse isso, eu protestei, falei que não era justo, ela tinha que me ajudar. Ela sequer discutiu, nua e ainda lambuzada, como estava, ela saiu do meu quarto, fechou a porta e desapareceu pelos corredores. Eu, já sem forças, tranquei a porta e adormeci naquela bagunça. O cheiro de mel e leite se misturava com o do corpo da minha tia e, durante muito tempo, eu não tive como esquecer daquela noite.

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Simplesmente fabuloso! Excitante e bem delineado!! Nota mil!! Por que libertina do séc XVII? Beijinhos

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