A casa de Dionísio

Um conto erótico de Dominich
Categoria: Grupal
Contém 1160 palavras
Data: 01/03/2009 07:11:02

Quando Senador me falou sobre a Casa de Dionísio, imaginei uma casa em estilo gregoriano, lindas mulheres vestidas em camisolões longos de seda e homens semi-nus... Uma imagem até certo ponto excitante. Mas a Casa de Dionísio, depois aprendi, era um lugar de adoração. Um terreno enorme, cercado por altos muros, numa área privilegiada por belos bosques lagos e cascatas. Ali se reuniam, uma vez por mês os seguidores remanescentes da seita dionisíaca, e qualquer um que quisesse poderia participar de seus bacanais de adoração. Dionísio, Deus do vinho e do sexo...

Assim que cheguei vi pessoas espalhadas por todos os lados. Sentavam-se na grama, em lençóis claros, cadeiras de praia ou mesmo em divãs. O sol da manhã já era forte e o dia prometia ser quente.

Senador sentou-se comigo na grama e logo uma bacante vestida com apenas um camisolão transparente veio nos servir vinho... O vinho era excelente, forte, tinto e seco, mas também não poderia deixar de ser. Soube que os freqüentadores doavam generosamente após cada bacanal...

Havia músicos espalhados por áreas tocando os mais diversos estilos de música, e as pessoas conversavam animadas, alguns já extremamente bêbados, outros ainda com algum resquício de lucidez... Eu evitei beber muito, primeiro por ser um dia quente para vinho, segundo porque queria estar bem consciente quando o bacanal começasse.

O bacanal teve seu início por volta das quatro horas da tarde. Bacantes do templo, que ficava na outra extremidade do sítio e que era restrito aos seguidores da seita, vieram e à volta delas formou-se um círculo de grandes proporções. Músicos começaram a tocar uma música estranha e essas mulheres, ondulavam no ritmo hipnotizante da música, seus quadris remexendo-se, seus ombros contraindo-se. Tudo em seus movimentos lembravam um ato sexual...

Uma das bacantes ficou no centro do círculo traçado na terra enquanto as outras, deveriam ser umas doze ou treze, não as contei, tocavam-na. Ao ritmo da música elas despiram a bacante, uma virgem Senador me explicara, e as outras mulheres penetravam-lhe a língua na boca, nos ouvidos, lambiam-na por todo o corpo... Ela foi deitada e as mulheres faziam-lhe carícias, sugavam-lhe os seios, sugavam-lhe o sexo... O cheiro de sexo começava a ficar forte. Elas gemiam, no que parecia parte da música cativante. A bacante central gemia e se contorcia toda. Todas pareciam bêbadas ou em alguma espécie de transe.

Enquanto assistiam ao que acontecia no círculo, homens e mulheres começavam a se masturbar levemente., os olhos grudados no círculo, as mãos em seus próprios sexos, ou no do vizinho... Eu me senti afogueada e tirei também a roupa. Passei a mão pelo meu corpo. Logo outras mãos que eu não vi a quem pertenciam passaram a acariciar-me, a penetrar-me. Eu gemia, de minha fronte gotas de suor escorriam, mas minha atenção estava no centro do círculo. Era noite agora e as bacantes apareceram com consolos enormes de madeira atados à cintura. A bacante continuava no centro dançando, as outras dançando à sua volta. Uma bacante de fora do círculo foi ao centro com um copo de barro e a bacante central, que me explicaram era uma das virgens do templo, foi servida de um líquido que diziam ser um filtro do amor.

Qual era a droga contida naquele filtro eu não sei, mas logo fez efeito e ela dançava convulsivamente. As outras mulheres então cercaram-na e começaram a tocá-la, lambê-la, penetrá-la com as línguas em cada orifício que puderam encontrar... Os gemidos das mulheres faziam meu corpo se arrepiar, e me vi rebolando nos dedos de alguma mulher que participava do bacanal.

Então as mulheres se puseram a penetrar a virgem com seus falos de madeira. Ela gritava de dor e prazer, seu sangue, apesar da noite fazendo manchas escuras em todos os corpos. A imagem bizarra me deixou em transe, meu corpo todo tremia ante aquela visão sombria e excitante a um só tempo. A música tornava-se cada vez mais alta e mais intensas e os gritos da virgem e os gemidos das bacantes contribuíam para o delírio. Acredito que mais de uma hora se passou antes que a virgem morresse, estuprada em todos os orifícios pelos falos gigantes... Seu corpo foi levado em uma espécie de padiola branca pelas bacantes participantes da cerimônia para os recantos do templo.

Eu ouvia as explicações de Senador ainda em estado de choque. Algo sobre todas as bacantes do templo serem educadas para o sexo, sobre algumas serem designadas para atender nas comissátia (festas em que se podia pagar a uma bacante educada para a arte do sexo) e outras optavam por conservarem-se virgens para sacrificarem-se, por amor ao deus Dionísio... Ao mesmo tempo em que falava Senador penetrava em minha vagina, eu rebolava os quadris instintivamente, um de frente para o outro meio sentados apoiados nos braços, as pernas entrelaçadas.

Olhei em volta. Agora o espetáculo havia terminado e as pessoas entregavam-se sem reservas a seus próprios prazeres... Homens penetravam mulheres, mulheres chupavam e penetravam homens e outras mulheres. Havia homem copulando com homens, cachorros machos fodendo e sendo fodidos. Um Sr. respeitável da sociedade chupava o enorme pinto de um cavalo que estava seguro por uma bacante enquanto um negro de médio porte lhe metia no rabo...

Um homem com um pinto grande aproximou-se de mim e eu sem ao menos pensar, toquei-o e o guiei para que deitasse. Deitei-me nele, recebendo seu membro avantajado rebolando no ritmo daquela música envolvente. Inclinei-me para frente e para a direita para sugar uma boceta jovem e loura de uma mulher que sugava o pinto de alguém e senti alguém se aproveitando para meter no meu rabo. Eu gemi alto e rebolei-me mais forte, a sensação de estar sendo preenchida em todos os orifícios me fazendo louca, exitada, gulosa... O gosto daquela boceta em minha boca era delicioso. Ela tinha gosto de esperma de algum homem ou animal dali.

A mulher que eu chupava virou-se e sua boca sugava meus seios enquanto um baixinho lhe bombava o cu. Em busca de ar em meio a tanto prazer levantei a cabeca. Era uma mulher quem comia meu cu com um pinto de borracha quase tão grande quanto o do macho em quem eu cavalgava...

Os gemidos tornavam o ambiente ainda mais carregado. Vez por outra mãos passavam por meu corpo, ou eu recebia espirros de sêmem de algum cachorro ou bode. Uns três ou quatro homens gozaram em minha boca... O vinho continuava a ser servido pelas virgens do templo e o bacanal encerrou-se apenas na manhã seguinte. Eu estava bêbada, exausta e dolorida de tanta penetração. Já nem sei mais quantas pessoas ou animais me chuparam, me comeram, ou quantos eu chupei, mas consegui ouvir as declaracões de algumas das ricas doações feitas à Casa de Dionísio naquele dia.

A experiência foi chocante, macabra e maravilhosa, mas não quero mais voltar àquele lugar, onde mulheres devotas tomam filtros com drogas do amor e se entregam a um êxtase assassino...

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Comentários

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Dominich, Parabéns! Muito Bem escrito e o tema é sem dúvida interessante. Obrigado. Gual

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Que bom Otsuki. O conto foi inspirado em um livro que li sobre rituais pagãs na antiguidade. Se você assistiu a um filme com semelhantes ações, eu ficaria muito contente em saber o nome do mesmo para que eu também o possa assistir. Como vistes,interesso-me muito pelo assunto. Desde já agradeço; Dominich

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ACHO QUE VC RELATOU FOI UM FIME QUE VIU

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