Elisabeth: Um dia alegre, uma noite e o tal jogo

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2325 palavras
Data: 12/03/2009 21:18:03

Elisabethdia alegre, uma noite e o tal jogo

Domingo, 8 de junho de 2003

Quem estava batendo à porta era Magda, Elisabeth estava deitada na cadeira de sol com um copo de vinho na mão.

— Tia... – olhou para ela tentando adivinhar o que estavam fazendo trancados – O celular tocou foi muito...

Celina perguntou se ela queria fazer sauna.

— Agora não... – entregou o celular – Antes de deitar faço um pouquinho...

Era uma amiga que lhe convidava para um aniversário, mas Celina agradeceu e falou onde estava. Conversou por quase dez minutos antes de se unir ao trio que conversava animado.

Decidiram que seria melhor irem jantar no Mirante do Araçagy. Entraram, tomaram banho e saíram sempre rindo e brincando. Depois do restaurante ficaram em um barzinho onde um cantor da noite dedilhava um violão e enchia a noite com voz melodiosa. Pediram vinho e dançaram até que o ultimo conviva saiu do bar, voltaram para a casa.

Celina e Magda entraram para arrumarem um pouco a bagunça nos quartos enquanto Cláudio e Elisabeth se encarregaram de dar um aspecto melhor na cozinha completamente bagunçada.

— E aí Beth? – Cláudio lavava louças e ela passava pano molhado no chão – Ta gostando de nossa casinha?

● ● ● ● ●

Ela falou que estava adorando o final de semana e, se pudesse, moraria ali com ele.

— E a mamãe é gostosa? – ela parou e se encostou no armário da cozinha perto dele.

Ele olhou para ela e sorriu.

— Maravilhosa! – respondeu soletrando – Tua mãe é uma mulher completa...

Riram e ele abraçou a garota.

— Olha essa sacanagem em minha casa!... – Cláudio se assustou, Celina e Magda estavam abraçadas na portas da cozinha.

— Não... Não... Não aconteceu... Nada... – Cláudio gaguejou.

Celina riu e atirou um pano sujo que bateu no rosto dele.

— To brincando cara... – abraçou os dois e beijou a boca de Cláudio – E o que vamos fazer agora?

Cláudio tinha gelado quando ouviu ela falar daquele jeito, pensou que Celina estava pensando errado do carinho com Beth. Magda e Elisabeth foram para o quarto enquanto o casal continuava se beijando na cozinha.

— Tu pensou o que quando falei aquilo? – Celina olhou dentro dos olhos dele.

Ele disse o que tinha sentido e ela riu.

— Não vou te dividir com ela, com ninguém... – falou baixinho – Mas não vejo nada de errado vocês quererem trocar carinho... Mas...

Cláudio captou o sentido do ela falava.

— Olha!... Não vou jamais querer dividir uma cama com mãe e filha... Nunca fiz isso e espero nunca fazer... – lambeu os lábios dela – A mulher que quero está nos meus braços...

Se beijaram e foram para a varanda onde Celina e Magda havia armado duas redes brancas, deitaram em uma.

— E se um dia ela quiser ficar contigo... – Celina perguntou olhando fixo para ele – Ela é bonita, gostosa e jovem...

— Isso não vai acontecer... Tenho certeza que não vai acontecer... – mas não tinha tanta certeza assim, ela percebeu – Ou você pretende reviver aquela experiência?

Celina se calou. Não que desejasse voltar a fazer sexo com a filha, mas não acharia de todo descabido, não dentro de um ambiente de sentimentos certos sem aquele clima criado pelo ex-marido.

— Não sei amor... Amo e verdade minha filha e sei que ela me ama... – desviou a vista – Se rolar, rolou...

— Tu és mesmo muito doida garota – puxou ela para cima dele e ficaram abreaçados olhando o céu ponteado de estrelas.

As lâmpadas apagadas enchia a varando com uma penumbra conivente em uma espécie de escuridão que os embarcava para um mundo de irrealidade e ele se lembrou das noites solitárias que passava deitado naquela rede recordando da vida vivida com a ex-mulher.

Olhou por sobre a beirada da rede e pouco dava para distinguir alem de uma escuridão quase apalpável. Não entendia direito aquela relação entre as duas, como também ainda não tinha entendido as maneiras de Magda.

— Me diz uma coisa?

Celina olhou para ele.

— Digo...

— É sobre Magda... Ela também...

Ele parou e ela riu.

— Não!...

Contou que conheceu a mãe de Magda há muitos anos, que as filhas cresceram juntas e se tornaram quase irmãs. E que pareciam unha e carne. A mãe de Magda estava fazendo um treinamento em Santiago no Chile, a garota tinha ficado na casa dos avós, mas sempre estava com elas e que em sua casa sempre ficaram a vontade, não tinha vergonha de ficarem nuas.

— Mas teu ex...

— Não! Magda sempre teve um pouco de medo de Antonio e nunca ficou a vontade perto dele... Antonia viajava muito, era engenheiro chefe da Camargo Correia e pouco parava em casa.

Falou que Magda sempre foi contra o envolvimento da filha com o pai e que fazia de tudo para tirar Elisabeth de casa quando ele estava lá.

— É uma garota super legal... A mãe dela também é um fenômeno, uma amiga pra toda hora... Tu vai gostar dela... Ela deve estar voltando do curso – olhou com um rosto moleque para ele – Beth me falou que ela é a fim de ti...

Continuaram conversando até as garotas virem correndo e se jogarem dentro da rede com eles.

— Vamos fazer alguma coisa gente! – Beth se aninhou nos braços dele – Ninguém está com sono, não é?

Magda tinha ficado no colo de Celina que lhe fazia carinho no braço, foi a primeira vez que viu que as três eram muito chegadas. Magda tinha vestido uma bermudinha de algodão com uma camiseta folgada e Beth estava de calcinha.

— Vamos fazer o que? – Cláudio quebrou o silêncio que tinham caído.

Elisabeth estava caladinha apenas vivendo o momento, deliciada por estar com ele, por sentir o toque das peles e morrendo de vontade de que ele lhe fizesse carinhos, que a mão macia lhe percorresse o corpo. Claudia pareceu ter adivinhado e pousou a mão espalmada na perna macia, na pele sedosa, ele sentiu o corpo da garota estremecer, as pernas se entreabrirem fazendo a mão cair e ficar sobre o sexo encoberto pela fazenda macia e fria, sentiu uma umidade bem no centro e a respiração entrecortada. Lembrou do que Celina tinha falado sobre ele e a filha.

— Tu tens baralho amor? – Celina perguntou – Vamos jogar pif-paf?

Cláudio fez menção de levantar e Elisabeth fechou as pernas prendendo a mão dele bem junto da vagina que parecia arder. Ele olhou para ela e forçou tirar a mão, o dedo roçou a risca apertada e ela gemeu baixinho. Não conseguia esconder que também tinha desejos com ele.

— Ta na estante da biblioteca – Cláudio falou, não tinha mais querido tirar a mão e, quase sem perceber, o dedo continuou forçando bem no centro do corpo da loira que fazia carinho em seu tórax – Deixa eu ir buscar...

A contragosto Elisabeth afrouxou a pressão e gemeu baixinho quando ele tirou a mão. Celina tinha notado os movimentos da filha e os gemidos baixinhos, mas não deu para ver a mão de Cláudio saindo de entre as pernas dela e fechou os olhos desconfiando que Beth começara o jogo, jogo que não sabia se ele iria viver com a mesmas intensidade que Antonio.

Cláudio se levantou e o corpo de Beth pendeu ao encontro das duas. Entrou na casa e demorou além do que as três imaginavam, Celina foi atrás dele.

— Que foi? – ele estava sentado na cadeira da biblioteca, os baralhos pendiam na mão – Aconteceu alguma coisa, você ta se sentindo bem?

— Ta tudo bem... – ele tentou sorrir para ela – Vamos logo pra esse jogo?

Se levantou e saíram de braços dados. Celina não perguntou mais nada, preferiu deixar para conversarem quando estivessem só os dois, sem as duas por perto.

Sentaram no chão da sala, afastaram as almofadas e Magda embaralhou as cartas enquanto Celina foi buscar uma garrafa de vinho, não tinha nenhuma, tinham bebido todas e se decidiu por uísque. Serviu dois copos, um para elas e Cláudio e outro para as duas.

Começaram jogar relancinho entre gritos e brincadeiras. Celina parecia ganhar todas, para desespero das garotas. Vez por outra reclamavam dessa ou daquela jogada até que Celina resolveu colocar mais um tempero na brincadeira.

— Gente! Ta chato ganhar todas... Vocês estão me deixando bater!

As duas culparam Cláudio e foi criada a confusão alegre.

— Agora é sério... Vamos fazer o seguinte – todos se calaram para ouvir – Quem perder vai pagar uma prenda, ta bom?

Nova confusão, quem decidiria a prenda? Qual prenda seria...

Cláudio resolveu a questão. Cada um escreveria qual a prenda deveria ser paga e, quando alguém perdesse, tiraria a prenda a ser paga de dentro da cumbuca. Todos aceitaram a sugestão e assim foi feito, o jogo reiniciou, Magda perdeu.

— Puta merda! – leu baixinho o papelote – Isso aqui só pode ter sido coisa da Beth...

● ● ● ● ●

A prenda era fazer um strip e, ao contrário do que pensava a morena, tinha sido escrita por Celina. Ela ficou de pé e cumpriu, tentou vestir novamente a roupa mas todos disseram que tinha que ficar assim, nua. Ela não se tocou e continuou o jogo. Quem perdeu foi Celina e a prenda beijar Cláudio, que tinha sido escrita por ele.

Risos e reclamações por ser uma prenda muito besta. Voltaram a jogar, Celina perdeu novamente e a prenda, chupar o cacete de Cláudio e essa, estava claro, tinha sido feita por Beth. O uísque tinha anuviado os sentidos e ela cumpriu sob aplausos das garotas.

Nova rodada, Cláudio perdeu. Apupos, todos acharam que Beth estava roubando. A prenda era dançar nu com Magda um tango, escrita por Celina que correu para o aparelho de som e colocou um cd que tinha visto durante o dia. Dançaram as tropeços e, no final, se beijaram. Gritos, aplausos e nova rodada de uísque.

Era mais de duas da madrugada, mas a brincadeira e a bebida pareceu espantar o sono de todos. Distribuídas as cartas e, finalmente, Beth perdeu e por prenda um beijo de dois minutos em Celina que tinha sido escrita por Magda imaginando que seria cumprida por Cláudio, mas as duas cumpriram entre risos, gritos e aplausos.

Apesar da bebida, Cláudio começou a perceber que as prendas estavam fincando cabeludas demais e começou a ficar preocupado pois todas pareciam se referir a ele.

Mas voltou a jogar, quando notasse que estava cambando para o grotesco daria um jeito de contornar. Quem perdeu dessa vez foi Magda que teve de lamber a bunda de Beth e ele teve certeza de que todas se referiam a ele, já que as suas três já tinham sido cumpridas. Olhou para Celina tentando fazê-la ver o que ela tinha constatado, mas a namorada ria e brincava e bebia.

Nova rodada e ele perdeu para satisfação das mulheres. Tentou parar o jogo sabendo que as coisas estavam saindo do rumo da simples brincadeira, mas viu-se obrigado a continuar. A prenda era meter em Elisabeth. Ela leu e releu várias vezes antes de ler para todos, Celina era quem mais se mostrava excitada, tinha sido prenda dela.

— Não gente... Isso é demais! – Cláudio não queria continuar.

— Não senhor! Vai ter cumprir... Não é mesmo gente? – Celina olhou para Magda que também queria ver como ele ia ficar – Olha aqui... – a voz estava pastosa – Ta todo mundo cumprindo... Pode ir ficando de boi Beth e prepara essa xoxota pra levar vara...

Elisabeth olhou para a mãe e para ele, sorriu e ficou na posição esperando. Celina se levantou e puxou o namorado, Magda também ajudou e o colocaram atrás de Beth que sentia a vagina completamente alagada.

Cláudio ainda tentou se desvencilhar, mas as duas não o deixaram fugir. O pênis estava meio duro, não tinha como não ficar excitado naquela brincadeira exalando sexo.

— Vai Magda... – Celina olhou para a morena – Bota na buceta dela...

Magda se ajoelhou, segurou o cacete e apontou para a vagina gotejante da amiga e fez sinal para a tia que empurrou o namorado, mas não entrou, não estava de todo rijo, Celina notou.

— Te vira Magda, dá teu jeito...

Magda olhou para a tia e sorriu sabendo do que ela estava se referindo e abriu a boca e começou chupar o cacete que, aos poucos, ficou duro. Novamente ela botou na entrada e pincelou a glande, Elisabeth gemeu baixinho e Celina tornou a empurrar e ele sentia a pressão, estava encaixado entre os grandes lábios da vagina estreita.

— Ai!... Espera... Ta doendo mãe... – Elisabeth sentiu uma pontada aguda quando começou a ser penetrada, ele era mais grosso e comprido que o do pai.

Mas Celina pareceu não ouvir os lamentos da filha e continuou forçando as nádegas dele em direção ao corpo da filha.

● ● ● ● ●

— Espera... Espera... – Cláudio retesou o corpo sabendo o que a garota deveria estar sentido – Deixa que eu mesmo faço...

Celina ainda tentou forçar, mas ele não cedeu e as duas voltaram a se sentar para assistirem, rindo e aplaudindo, ele cumprir a prenda.

— Ta doendo... – ele perguntou baixinho e ela balançou a cabeça.

— Vumbora amor! – Celina incentivou – Mete logo!

Ele olhava o corpo da garota, viu o cacete semi enterrado e decidiu dar por encerrado, Beth percebeu que ele ia desistir.

— Não... Mete devagar... – falou baixinho ansiosa por sentir a vagina cheia dele.

Mas ele não mais queria continuar aquela brincadeira que se tornara coisa séria e saiu, tirou o cacete e viu que a abertura da vagina era grande.

Celina e Magda reclamaram, mas ele não os ouviu. Pegou o copo de uísque e foi para a piscina...

Este relato é contado em 11 episódios e você leu o 5º

Episódio 01: http://www.casadoscontos.com.br/texto/Episódio 02: http://www.casadoscontos.com.br/texto/Episódio 03: http://www.casadoscontos.com.br/texto/Episódio 04: http://www.casadoscontos.com.br/texto/

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