Soneto do Amor Total, 12 - 16 de fevereiro de 1996, sexta-feira

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2412 palavras
Data: 11/02/2009 20:27:57

<center><tt>12</tt> ●●●●●●●●●●●○●●●●●●●●●●●●●● <tt>26</tt></center>

<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

<center><strong><b> ONZE </b></strong></Center>

<center><tt><b>16 de fevereiro de 1996, sexta-feira</b></tt></center>

<blockquote><b> Escutei, não sei onde, que a história se repete em um ciclo constante e só mudam os personagens e sei que essa é uma verdade que não podemos negar. Ana Paula não cansa nunca, acho que um dia ainda acabaremos na cama (que sua mãe nos perdoe ou nos abençoe). Marta, cada dia que passa, demonstra mais aversão à Paulinha e isso não é bom...</b></blockquote>

A semana foi cansativa, desde a terça-feira estive viajando pelo interior fiscalizando a implantação de um novo sistema de gerenciamento e cheguei caindo aos pedaços. Marta não esperava que eu chegasse antes do sábado e havia saído com Aninha para visitar seu irmão que estava hospitalizado.

Cansado me meti na banheira e fiquei de molho refrescando do calor infernal que fazia, bebia cerveja e mordiscava algumas costeletas de porco que sobrara do almoço. Devo ter cochilado, pois quando dei por mim Aninha estava entrando, só de calcinha, na banheira com cuidados para não me incomodar, Marta estava no quarto.

— Deixa ele descansar, princesinha – ouvi falar – Depois tu mata a saudade.

Mas Aninha tinha para quem puxar e não atendeu ao apelo da tia. Tirou a roupa apressada e correu para o banheiro onde eu me deliciava com a água fria que relaxava o corpo.

— Desculpa Paulinho – notou que eu despertara – Deixa eu ficar contigo aqui!

Há muito deixara de ser aquela magricela turrona para eclodir em cópia fiel da mãe. O corpo bem moldado não pareceria o de uma menina de 13 anos: cintura ondulada, seios bem feitos e durinhos – cópia exata da Paulinha – pernas torneadas, pés delicados e sexo já encoberto por uma penugem negra. Não me cansava ficar admirando, por horas a fio, de como poderia existir duas pessoas tão idênticas nascidas com espaço de 23 anos; não só o aspecto físico as fazia tão idênticas, mas também de como viviam o dia-a-dia. Ver Aninha de mau humor é algo quase impossível, sua luz ilumina onde esteja e a proximidade quase íntima comigo fazia-me não sofrer tanto pela perda da irmãzinha.

Ficamos abraçados até que o frio começou a incomodar e Marta anunciar o jantar posto. Aninha ainda tentou prolongar o banho, mas os 36 anos e o relaxamento não me permitiam continuar de molho.

— Outro dia a gente fica até desmanchar – falei afagando os cabelos loiros – Agora o frio pede agasalho e a fome algum bagulho goela adentro.

Peguei a toalha que Marta me estendeu e sequei o corpo, Aninha ainda continuou lavando os cabelos antes de, também, pular fora da banheira.

— Você não é mais aquela garotinha de antigamente, princesinha – Marta correu com a toalha aberta quando Aninha tirou a calcinha e descortinou a vagina semi-encoberta por pelinhos negros – Não pode mais tirar a roupa na frente de todo mundo.

Ri diante da preocupação de minha esposa e da cara safada que Aninha fez depois daquela observação.

— Deixa disso tia – negou-se receber a toalha estendida – O Paulinho nunca vai deixar de ser o homem na vida das mulheres que ele mais ama, não é mesmo tio?

Balancei a cabeça e aceitei o braço em volta de minha cintura, voltamos para o quarto onde nos trocamos sem pudor antes de sairmos, conversando amenidades, para a copa onde Marta nos esperava. A sopa de milho fumegante estava esplendorosa, de nada diferenciava da que mamãe fazia nas noites frias. A conversa animada me deixou a par dos acontecimentos durante a semana e das futricas na escola onde Aninha estudava.

— É bom o senhor ir conversar com a professora dessa pestinha – fingiu aborrecimento – senão da próxima vez não escapará de uma suspensão merecida.

Prometi que na segunda-feira mesmo, iria até o Santo Ângelo conversar com D. Maria José, a diretora caxias, e o assunto ficou esquecido. Depois do café forte que Aninha fez questão de coar subimos para o terraço onde as duas deitaram na rede estendida e eu sentei na mesa de sinuca.

A lua quase cheia espalhava uma luminosidade que lembrava romance, encontros e paz. Aninha não parava de tagarelar e mexer com Marta que falou estar cansada, não demorou para que começasse a cochilar na rede que a princesinha embalava empurrando, com os pés, na parede e, toda vez que estendia a perna, deixava ver a calcinha branca enterrada na bundinha bem feita e a imagem de Paulinha me vinha na memória.

Marta levantou, me abraçou e foi pro quarto deitar. Ana Paula também saiu sem nada dizer, eu estava tão absorto com lembranças de tempos felizes que não notei ter ficado só.

Já me preparava para também procurar repouso quando a sapequinha retornou vestida em uma camisa que lhe cobria parte das coxas.

— Topas uma partida? – falou me entregando um taco e arrumando as bolas.

Confesso que o cansaço me empurrava para a cama, mas o prazer de estar com Aninha foi maior e aceitei o desafio. Ela me deixou iniciar e começamos a digladiar e sorrir a cada tacada errada, ela é mestra em sinuca – aprendera a jogar com Paulinha em 86 quando tinha só 7 anos – e cada tacada era algo de deixar qualquer profissional de queixo caído, mas o que realmente deixaria qualquer homem aceso eu só percebi quando ele teve que se debruçar na mesa para uma jogada mais difícil: estava sem calcinha e arreganhou a xoxota de maneira que fiquei aceso de tesão.

Ela sabia que eu não poderia deixar de olhar, e se estava daquela maneira era para continuar o que há muito vinha fazendo, me deixar maluco. Marta já percebera seu joguinho de sedução e reclamara, mas sempre contemporizei dizendo que era coisa da cabeça dela, que Ana Paula fazia por inocência e que não havia apelo sexual em sua maneira de ser. Era isso o que tentei acreditar por muito tempo e não aceitava a idéia de ter a filha de Paulinha de outra maneira que à filha que Marta nunca me deu, mas ultimamente tem sido difícil evitar suas investidas.

Naquela noite, principalmente, estava sendo uma verdadeira tortura. Parecia até que ela resolvera atacar de vez, deixar de lado o pudor e isso era bem característico da mãe.

— Tá um calor do cacete, né Paulinho – falou enquanto se debruçava novamente para uma tacada – Dá até vontade de ficar pelada...

Era como magnetismo, não conseguia desvencilhar ou fazer que ela parasse, nem sei mesmo se desejava isso. Eu estava a seco desde o domingo, durante a viajem não tivera tempo para diversões e não consegui evitar a ereção, Aninha notou e sorriu moleca quando tentei esconder e intensificou o cerco. Acho que propositalmente deu uma tacada mais forte jogando a bola no chão, andou requebrando e buscou a bola arrebitando a bunda alva e macia, suei frio e tive gana de segurar e apertar, mas conseguir conter o ímpeto. Não satisfeita voltou a atirar outra bola, só que dessa vez mais forte de maneira que caiu no jardim.

— Porra! – murmurou enquanto se debruçava na mureta tentando localizar onde caíra – Deve estar entre as roseiras da tia.

<blockquote><i>Aquela visão me deixou tresloucado e meu cacete latejava doloridamente preso na bermuda apertada que usava. Ela debruçou mais ainda e abriu as pernas descortinando a xoxota onde pude ver a pequena língua que precede ao clitóris e a abertura rosada ligeiramente aberta. Temi que caísse de ponta cabeça e me aproximei segurando suas pernas, senti que tremera ao meu toque e que deixara escapar leves suspiros, mas continuou forçando de maneira que tive que colar-me a ela para lhe segurar o corpo quase que totalmente fora da mureta. </i></b></blockquote>

Não houve como evitar o toque entre suas pernas e sentir o aroma de mulher exalando de seu sexo, o ar encheu-se de volúpia e de desejo. Minhas pernas bambas quase não conseguiam me manter em pé, por isso tive que colar a ela que sentiu o volume de meu cacete pressionando sua bundinha. Minhas mãos estavam apoiadas em suas nádegas e, inconscientemente, passei a massagear a carne macia até tocar de leve o pequeno anel de seu anu. Ela respirou forte e enlaçou minha cintura com as pernas forçando o contato, eu estava lívido e trêmulo e ficamos naquela posição incômoda até que a peguei pela cintura e a suspendi abraçando seu corpo e depositando na flanela verde da sinuca. Ela ficou imóvel, a camisa havia subido e a bunda macia à mostra.

Aninha virou e ficou me olhando com o rosto impregnado de desejos, com movimentos cadenciados tirou a camisa e se ofereceu completa. Me aproximei e passeei a mão espalmada por seu ventre sentido os pingos pontiagudos de seus pelinhos eriçados, ela respirava forte com a boca entreaberta e olhos cerrados e continuei lhe sentindo o corpo até tocar os seios, perfeitos cones, cujos mamilos eriçados se confundiam à aréola clara. Naquele instante mágico não era Ana que meu tato sentia, era Paula sedenta de sexo e almejando ser possuída pelo homem que nomeara seu. Aproximei o rosto e percorri, sem tocá-la, todo o corpo a partir da pélvis onde identifiquei aquele aroma que a muito pensei ter desaparecido, ela se arquejou jogando o ventre ao encontro de meu rosto e lhe toquei, de leve, com a língua sedenta subindo até os mamilos intumescidos que abarquei carinhosamente com os lábios ressequidos. Ela gemeu baixinho e segurou minha cabeça em um abraço quase esmagador, elevou as pernas e enlaçou minhas costas me forçando para seu corpo quente e macio.

— Te quero Paulinho... Te adoro Paulinho... – sussurrou uníssona e me puxou para si colando sua boca à minha em um beijo voraz e animalesco me invadindo com a língua ressequida enchendo meus sentidos com o doce aroma de seu hálito.

Levantei e carreguei seu corpo, colado a mim, até a rede branca e perfumada e deitei sobre seu corpo pequeno sem querer desgrudar daquela boca gostosa. Era um desejo incontido que manobrava nossos corpos e sentidos, era a volta de uma época onde acreditei ser possível a felicidade, era o coroamento de uma busca sem fim daquela garota que sabia ser mulher e deseja ser. O fôlego obrigou pararmos o beijo prolongado e ajoelhei ao lado da rede e busquei o centro do prazer onde tateei com estocadas pequenas que a fizeram gemer alto. E explorei ávido cada espaço daquela xoxota banhada pelo líquido intimo sentindo gotejar e empapar meu queixo, e a cada estocada Aninha respondia com murmúrios ininteligíveis enquanto suas mãos me acariciavam a cabeça farfalhando meus cabelos. E continuei lambendo as pequenas dobras internas retirando, para mim, o líquido divino que degustava como a um maná celestial, me cacete doía querendo liberdade e meus sentidos divagavam como que desprovido de direção, só o aroma e o sabor fazia nexo naquele instante.

<blockquote><i> Aninha era puro prazer e eu o máster da realização. Não me cansava de sugar-lhe a vagina, ela não parava de gemer até que seu corpo ganhou vida por espasmos incontroláveis tal Paulinha, que anunciava a chega do gozo intenso.</i></b></blockquote>

— Ai meu Deus... Ai meu Deus... Ai... Ai... – repetia ensandecida sentindo o corpo abrir-se em inúmeras partes esparsas como se esquartejada – Ui... Ui... Ai...

E assim foi até fechar as pernas e espremer meu corpo para o seu como que tentando soldar-nos em um só, e segurar meus cabelos esfregando meu rosto a sua xoxota quente e melada em uma convulsão que eu já conhecia. Ainda não chegara ao clímax final, quando o fez deixou escapar um grunhido animalesco que ecoou pelo ar tal um lamento de vitória, de vida ganha, de exaltação extrema por haver conseguido sentir-se mulher pelo homem que escolhera para si.

Ana respirava lento quando finalmente libertou meu corpo daquele abraço, parecia desfalecida, mas com os músculos ainda fremindo. As pernas estavam pendentes fora da rede e os braços jogados ladeando seu corpo totalmente imóvel quando me joguei para trás e deitei no ladrilho frio do terraço completamente cansado, mas vitorioso por haver proporcionado gozo àquela mulher jogada na rede.

<blockquote><i><b> Fiquei deitado, ofegante, sentindo a aragem tanger meu corpo empapado de suor, estava leve como se houvessem retirado toneladas de meus ombros. Escutei a doce música da respiração leve daquela menina e sorri silente pela percepção de haver sido subjugado pelo desejo de Ana sem ter tido forças para resistir. Aquela noite não havia sido criada para ser minha, era ela a dona como fora um dia de sua mãe...</b></i></b></blockquote>

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<center>Este relato é contado em 26 episódios, você leu o 12º</center>

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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

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<tt><center>14 de outubro de 1969, terça-feira</center></tt>

<tt><center>4 de julho de 1972, terça-feira</center></tt>

<tt><center>3 de setembro de 1972, domingo</center></tt>

<tt><center>5 de julho de 1972, quarta-feira</center></tt>

<tt><center>04 de dezembro de 1972, segunda-feira</center></tt>

<tt><center>10 de julho de 1972, segunda-feira</center></tt>

<tt><center>10 de março de 1973, sábado</center></tt>

<tt><center>17 de julho de 1976, sábado</center></tt>

<tt><center>9 de maio de 1974, quinta-feira</center></tt>

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