Culpa e Desejo

Um conto erótico de Alex Ludovico
Categoria: Heterossexual
Contém 717 palavras
Data: 05/02/2009 21:37:58
Última revisão: 05/02/2009 20:54:12

Dois olhos se fitavam diante do espelho, olhos que refletiam a angustia, a culpa, reflexos de uma noite que deveria ser esquecida. O rapaz permaneceu ali por pelo menos 30 minutos, apenas olhando os olhos no espelho, sentia asco do ser humano, sentia nojo de si mesmo.

No quarto ao lado, com a cara enfiada no travesseiro, uma garota chorava em silêncio, o mundo havia acabado. As luzes do quarto estavam apagadas, a casa estava entregue ao silêncio da madrugada.

Duas horas antes o rapaz que esta no banheiro chegara à casa sorridente, havia saído com os amigos e se divertido, estava faminto.

- Tem uma pizza no forno, a mãe para uma festa e só volta amanhã. Explicou sua irmã que estava deitada no sofá lendo uma revista.

O Rapaz comeu o pedaço de pizza e se dirigiu ao quarto, estava exausto e precisava de uma boa noite de sono. Ele não deixou de reparar que sua irmã estava deitada no sofá de bruços enquanto lia a revista e que um shortinho branco salientava a sua enorme bunda. “Credo ela é minha irmã”, sentiu-se culpado por ter esse tipo de pensamento com relação a quem ele sempre chamou de “minha caçulinha”.

Após alguns minutos rolando na cama ele foi até a sala perguntar para a irmã em qual festa sua mãe havia ido.

- É na casa de uma amiga do trabalho. Respondeu.

Ele nem prestou atenção na resposta, estava ali para observar aquela bunda, na esperança de que aquilo que estava sentido era só uma loucura, culpa dos hormônios, mas não era. A linha entre razão e excitação é tênue e naquele momento já se confundia, ele só queria uma coisa, meter o pau no rabo da própria irmã, meter com força, ouvir o gemido de sua caçulinha de dezenove anos.

Os amigos sempre falavam de “sua irmã gostosa”, mas ele sempre a viu com certo carinho, coisa de irmão.

Deitou-se sobre ela encostando o volume de sua cueca contra o bundão com o shortinho branco, o primeiro movimento, como não poderia deixar de ser, foi de espanto da irmã que o jogou contra o chão, “o que você esta fazendo, ta loco é?”, ele começou a se desculpar. Estava no chão, só de cueca, e ela não pode deixar de repara no volume que havia ali, ao mesmo tempo em que morria de raiva do irmão. Ele voltou para o seu quarto, sentindo-se humilhado, e se ela falasse para a mãe? Ela permaneceu ali, olhando para revista, não mais lendo pois não conseguia, estava pensando no fato, nervosa e excitada.

O ser humano é realmente muito curioso. Ao mesmo tempo em que pensava que nunca mais conseguiria olhar para a cara de seu irmão ela arrebitava a bunda na esperança de que ele voltasse, mas dessa vez para fazer o serviço. Não voltou, mas ela foi até ele, sentiu-se levada, como se o corpo não obedecesse à mente. Abriu a porta do quanto e sentou ao lado da cama, o irmão pensou que ouviria em sermão, mas sentiu uma mão em seu pau.

- Não diga nada. Sussurrou a irmã enquanto abaixava para chupá-lo.

Os dois nunca estiveram tão excitados em toda a vida, era um momento mágico. Agora ele chupava os peitinhos daquela que agora era a “caçulinha gostosa”, enquanto chupava aqueles seios a mão dela batia uma punheta bem gostosa para ele. Aquele pinto que ela via quando criança agora estava em sua mão.

Colocou a irmã de bruços e retirou seu shortinho, não havia uma calcinha ali, apenas uma enorme bunda onde ele enfiou a cabeça do pau e recebeu como recompensa um gemido gostoso que era ao mesmo tempo de dor e prazer. Ela se sentia culpada e queria ser castigada, pediu mais força, mais força, mais força. A madrugada já não era silenciosa.

Os dois não tiveram coragem de se olhar enquanto ele gozava na boca dela. Ajoelhada ela apenas olhava para o lado e ele para cima. Correu para o banheiro sentindo-se um nojo de ser humano, ela apenas engoliu o que havia recebido de seu irmão e caiu na cama para chorar em silêncio.

Ele no espelho, ela no travesseiro. Sentiam-se culpados, raivosos, nojentos e quaisquer outros adjetivos igualmente asquerosos, mas acima de tudo, os dois estavam realizados.

*Conto ficticio.

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Comentários

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Muito realístico, infelizmente reflete o que acontece em muitos casos de incesto, a culpa, a vergonha, o arrependimento. Tudo fruto de uma sociedade egoísta e hipócrita. Durante muito tempo o incesto foi permitido, inclusive incentivado...a própria bíblia contém o registro da maior relação incestuosa... Adão e Eva... Pais de filhos que procriaram entre si.... Mas, lógico, naquela época podia, afinal era conveniente, a terra tinha que ser povoada...hipocrisia... O conto é triste...mas, perfeito

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Muito deprimente, mas muito bem escrito, ao contrário de muitos textos por aqui...

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Eu adorei! Achei perfeito: bem escrito e de bom gosto, na medida em que um bom conto erótico tem que ser. Bjos!!!

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esse lance da culpa ficou foda mas o conto é muito bom

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