Ana Maria, 14

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1043 palavras
Data: 05/02/2009 12:55:26

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>CONTANDO A HISTÓRIA VIVIDA</b></strong></Center>

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<Center><tt><b><i>Quinta-feira, 12 de fevereiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>– Tu queria dar pra ele lá no riacho, não queria?

Mariazinha olhou a colega e teve certeza de que ela queria mesmo era dar pro primo.

– Se a gente não tivesse lá tu ia dar pra ele, não ia?

Margarida olhou para a colega.

– Tu ia deixar?

Ela não sabia, só sabia que tinha ficado com raiva do primo.

Soltei seu corpo, não ia mesmo agüentar ficar segurando. Manu se deixou cair e ficou deitada de pernas abertas, de dentro dela saia uma papa de minha gala, seus sucos e um pouquinho de sangue.

– Tu gostou? – perguntei também deitando na ponta da esteira.

Ela se virou e olhou pra mim, não disse nada. Passou a mão na periquita e sentiu uma pontadinha de dor.

– Tu quebrou meu cabaço... – olhou a mão melada da gosma avermelhada.

Olhei pra ela e tentei sorrir, minha piroca continuava dura.

– Tu gostou?

– Gostei... – respondeu depois de um bom tempo – Mas não era pra tu meter ne mim... Era só pra me lamber como tu lambeu a Guida.

Naquela época eu tinha onze anos, Margarida tinha doze, Maria quase onze e Manu tinha dez anos...</i>

<Center><tt>SÁBADO, 11 DE JULHO DE 1998 – 20H15M</tt></center>

<blockquote><i>Muitas outras coisas ainda aconteceriam nestes sete anos desde aquela manhã no apartamento de Mauro.

Aqueles dias que iniciaram com tristeza se tornaram marco em nossas vidas, no sábado pela manhã a turma foi nos levar ao aeroporto e na despedida – com juras de reencontro breve – houve choros, muitos choros. Voltamos para São Luís no vôo da Transbrasil e Carminha estava nos esperando no Aeroporto com a mãe.</i></blockquote>

– E aí pai, como foi a farra por lá? – Carmem sentou em meu colo e Silvana ficou agarrada com a mãe.

Contamos a parte possível de nossas aventuras – jamais iria dizer tudo o que tinha acontecido – e de noite fomos jantar numa casa de massa na Avenida Litorânea.

– Parece que a farra foi boa... – Marinez falou – Vocês dois estão pretos de sol, andaram tomando banho de sol pelados?

Silvana me olhou e riu, gelei com medo de minha mulher desconfiar e ficar sabendo antes do tempo. Nos últimos dias na Fazendinha fiquei muito tempo pensando em como seria nosso retorno à vida cotidiana.

<Center><tt><b><i>Domingo, 28 de junho de 1998 – 16h21m – Ainda em Fazendinha/CE.</i></b></tt></center>

<i>– Que foi João? – Olga passou a mão em minha cabeça – Tu tas muito acabrunhado desde ontem...

Olhei para ela – sempre com o copo na mão – e sentei na rede. A casa estava silenciosa, parecia um paraíso e apenas os sons do quintal e do vendo soprando nas árvores podia se ouvir. Marta e as meninas aibda estavam na praia.

– To meio preocupado Olga – resolvi me abrir, bem que ela poderia me ajudar – Esses dias aqui na tua casa...

Parei e suspirei, ela captou no ar a minha preocupação e puxou uma cadeira para perto da rede.

– Aconteceram muitas coisas aqui... Tu sabes do que estou falando - parei e olhei pra ela – Silvana, Aninha, Marta...

– Eu! – ela cortou – Olga João, a não ser que Silvana conte não tem como saberem de nada.

Mas aí é que morava minha preocupação. Silvana poderia não contar e ninguém ficaria sabendo por nossas bocas, mas não era assim tão fácil.

– Tu és mãe... Mãe tem um terceiro e quarto sentido...

Olga sorriu estirou as pernas apoiando na rede.

– Essas meninas de hoje sabem de coisas que nem uma mãe cuidadosa consegue descobrir – me entregou o copo, deu uma bicada – Quem morre de véspera é peru...

Fiquei calado olhando os galhos das árvores balançarem ao sabor do vento, era assim que me sentia desde ontem: o vento me levava para onde soprasse.

– Mas...

Calei, o grupo apareceu correndo aos gritos. Inês comandava o pelotão e Silvana veio logo atrás.

– Depois a gente conversa... – Olga olhou para trás – Mas não fica assim não, vamos aproveitar esses últimos dias...

Tive que sair correndo, Inês tinha trazido um balde com água do mar e tentou me molhar. Olga não teve tanta sorte, Aninha derramou o seu balde na cabeça da tia que brincou de estar zangada.

– O que vamos fazer hoje de noite? – Marta sentou na murada – Não to a fim de ficar em casa...</i>

– Lá em Fazendinha faz muito sol – me apressei responder – E no domingo eu e Silvana resolvemos corar sem roupa...

Silvana sorriu.

– Você ficaram pelados? – Carmem me olhou assustada – E as oputras pessoas?

– Tinham saído... – menti – Foram pro Beach Park...

– E tu não ficou com vergonha do pai não Silvana? – Carmem olhou pra irmã.

Marinez resolveu intervir.

– Tem nada demais minha filha... Teu pai já te viu nua um bandão de vezes e... – me encarou – Ficou muito bonito o meu gato!

<Center><tt><b><i>Senti sua mão massageando meu pau que logo ficou duro...</i></b></tt></center>

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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria, enfim...)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Conversando na pracinha da vila)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A noite do meu bem-querer)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Novamente nas areias da praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Sem sombra de dúvidas Marta e Inês)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –pedido, uma recusa e outra vez a primeira)</tt></center>

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