Ana Maria, 13

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2153 palavras
Data: 05/02/2009 12:35:25

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>UM PEDIDO, UMA RECUSA E OUTRA VEZ A PRIMEIRA</b></strong></Center>

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<Center><tt>SÁBADO, 4 DE JULHO DE 1998 – 20H47M</tt></center>

<blockquote><b>Não tive forças de voltar para a praia, fiquei deitado sentindo o corpo todo dolorido...</b></blockquote>

– Pai tu vai comer pizza com a gente?

Silvana encostou na rede onde me joguei desde que subimos da praia, sentia o corpo dolorido e meu pau parecia ter sido melado com pimenta malagueta, ardia e incomodava.

– Vamos pai!... – sentou na beirada da rede – A gente vai em Fortaleza...

– Tô cansado filha... – segurei sua mão e beijei a palma perfumada – Tô um caco... – tentei sorrir.

Silvana se deitou em cima de mim e ficamos parados sentindo nossas respirações embalando nossos corpos. Em minha mente imagens de um passado distante me remeteu para o tempo gostoso lá na fazenda.

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<Center><tt><b><i>Quinta-feira, 12 de fevereiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>– A Manu não fuxicou pro pai... – Margarida falou baixinho.

Respirei aliviado, tinha passado aqueles dias todos com medo do seu Alziro. Mariazinha ficou amuada o resto do dia e de noite não quis que eu dormisse na cama dela, mas na manhã seguinte já parecia ter se esquecido das coisas que a gente tinha feito.

A gente tinha ido pra vila com a tia e fomos pra casa de Margarida que brincava de boneca com Manu.

– Tu achou o livro Guida? – Mariazinha lembrou e as duas foram pra dentro.

Manu continuou arrumando a casinha que o tio Maneco tinha feito pra elas. Não era uma casinha de verdade, era só as paredes de palha separando uma salinha, um quartinho e uma cozinha onde ela fazia de conta que lavava panelas.

– Tu não contou nada né? – sentei no banquinho de madeira.

Ela me olhou e riu.

– Se tivesse contado o pai tinha matado Guida de pisa...

Continuou a brincadeira como se eu não tivesse ali. Depois de ajeitar as panelinhas e os pratinhos de plástico no caixão que fazia vezes de armário entrou no quarto e eu fiquei sozinho olhando pras coisas da casa. A gente tinha pedido pra tia pra ficar na casa delas.

No quarto de verdade, dentro de casa, Mariazinha conversava animada com Guida. Seu Alziro tava pra luta na roça e a dona Remédios tinha saído com a tia pra venda do cabo Tinhô.

– Ele já passou a língua ne ti? – Guida criou coragem.

Mariazinha se virou pra ela, olhou pra porta aberta e se levantou prá passar a tranca.

– Tu gostou? – perguntou olhando pra ela.

– Menina! Deu até uma vontade de fazer xixi... – riu se jogando na cama, o vestido de chita subiu e o fundo da sunga ficou aparecendo – Nem sei de como eu fiquei...

Mariazinha olhou pra ela e deu vontade de dizer que já tinha dado pra ele, mas ficou com medo.

– E se ele quisesse te comer?

Margarida ainda ficou olhando pras palhas do telhado antes de olhar para a amiga.

– Sei não... Acho que dava... – riu enfiando o rosto no travesseiro.

– E tu já deu pra alguém? – sempre teve curiosidade de perguntar, a colega tinha fama de fuleira.

Margarida olhou pra ela e afastou a beirada da calcinha, Mariazinha olhou e teve certeza de que ela já andava metendo.</i>

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Olga apareceu na varanda e ficou nos olhando. Silvana ainda estava só de calcinha com a camisa que iria usar no passeio e eu ainda com a bermuda florida que tinha pego ao voltarmos da praia.

– Como é? Vamos lá? – bateu nos punhos da rede – A patota ta só esperando vocês...

Olhei para ela e sorri, meu rosto era o próprio retrato da estafa, uma estafa gostosa, mas dolorida.

– Tu não é de nada rapaz... – ela riu e balançou a rede – Vamos lá, deixa de cuíra cara!

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<Center><tt><b><i>Quinta-feira, 12 de fevereiro de 1976.</i></b></tt></center>

Estava ficando impaciente, Manu tinha entrado no quarto há quase cinco minutos e um silêncio pegajoso tomou conta da casinha. Esperei mais um pouquinho antes de levantar e ir espiar pra ver o que a menina tava fazendo. Meti a cabeça na portinha e vi ela deitada na esteira, estranhei.

– Manu? – chamei baixinho, mas ela nem se mexeu.

Esperei mais um pouquinho antes de criar coagem e entrar, ela tava deitada com o lençol de saco de açúcar em cima dela. Parei e fiquei espiando, ela não se mexia e os olhos fechados parecia dizer que estava dormindo. Ela se mexeu e virou de lado, o pano caiu e eu vi que estava sem sunga, a bunda branca ficou virada pra mim. Fiquei parado, olhei para fora tentando escutar os sons das garotas, mas não escutei nada. Olhei praquela bundinha e minha piroca ficou logo dura, andei respirando acelerado até ela e parei com medo de ela gritar. Esperei um pouquinho mais antes de passar a mão na carne macia, ela estremeceu e se deitou de bruços e pude ver a pontinha da periquita espremida entre as pernas, eu estava doidinho de vontade de passar o dedo naquela risquinha lisa. Mas tava com medo de ela gritar e fiquei olhando, olhei pegando minha piroca por cima do calção, senti um arrepio correndo no meu corpo e criei coragem de me ajoelhar e passar a mão. Ela não fez nada, mas eu senti que as carnes tremeram, minha piroca chegava a doer de tão dura e botei pra fora começando bater uma punheta, continuei passando a mão até tocar naquele coisinha macia. Ela se mexeu, separou as pernas para que minha mão pudesse tocar toda a sua periquita. Me abaixei, batia punheta rápido sentindo aquele formigamento brincando na minha espinha. Cheirei, não tinha cheiro de coisa ruim, nem cheiro de xixi apenas aquele aroma que estava me acostumando sentir. Passei a língua, ela suspirou e arrebitou a bunda, não tava dormindo, tava acordadinha da silva. Voltei a lamber e ela arrebitou mais ainda, senti que estava melada e deu vontade de meter.

– Se eu te contar uma coisa tu jura que não conta pra ninguém? - Mariazinha queria mesmo falar.

Margarida sentou de pernas cruzadas e cruzou os dedos em cima da boca.

– Juro!

Me aproximei, passei o dedo e ela gemeu.</i>

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– Vamos pai!

Olhei para minha menina e resolvi fazer aquele esforço. Antes de levantar Silvana esperou que Olga entrasse.

– Tu comeu a Inês?

– Não...

– Será que ela agüenta teu pau?

Franzi o cenho e não respondi. Passei o braço por seu corpo e busquei seus lábios, ela fechou os olhos e nos beijamos como dois amantes.

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<i>– Olha lá? – Mariazinha esperou um instantezinho – Tu jurou!

Margarida até já desconfiava do que a colega ia contar, mas esperou impaciente.

– Eu dei pro mano... – um calor quente lhe queimava o rosto.

Margarida olhou pra ela e sorriu.

– Tu gostou?

– Ora se não?! – sentiu mais aliviada.

– Doeu muito?

– Um pouquinho só... E quase nem saiu sangue...

Sentaram defronte uma da outra e Mariazinha contou como tinha sido a primeira vez e as outras.</i>

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Não chegamos a ir até Fortaleza e nem comemos a tão propalada pizza, Marta quis ir ao banheiro justo quando passávamos por um posto de combustível e terminamos ficando no restaurante do próprio posto onde serviram uma peixada ao molho de camarão.

– Pintou um passeio pras gente – Olga falou quando nos sentamos na mesa – Topam velejar?

As garotas ficaram eufóricas e eu preocupado – tenho medo de morrer de água.

– Hi! Tia! – Silvana olhou para mim – Não sei se o pai vai topar...

Silvana sabia de meu pavor imenso de barcos que já me tinha feito perder ótimas oportunidades de passeios, tanto no Maranhão quanto alí no Ceará.

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<i>Manu arrebitou a bunda de uma vez por todas. A periquita tava abertinha, aquele pilotinho parecia um dedinho apontando pra fora e senti uma coisa gostosa tomando conta de mim. Cuspi na mão, lambuzei minha piroca e botei bem na beiradinha.

– Não é pra meter não!...

Ela tentou voltar a se deitar, mas segurei no seu vazio e a puxei para mim.

– Eu sou moça...

A cabeça já estava forçando na entrada, ela se contorceu, queria sair sem realmente querer.

– Não João... Não...

Eu forcei, empurrei e entrou a cabeça...

– Ai! Ta doendo... Tira João, tira...

Continuei forçando e foi entrando, ela tava muito melada e meu cuspe tinha ajudado.

– Não João... Não mete... Não...

Dei uma estocada forte, puxei seu corpo e entrou até o fundo. Ela gritou.

– Ai!... Ta doendo João... Tira... Tira...

Mas eu não tirei, continuei forçando e puxando sua anca pra mim. Estava tudinho dentro, ela estrebuchou gemendo e reclamando, mas eu não tirei. Foi ela quem tinha começado aquilo.

– Péra João... Péra... – pediu – Ta doendo... Ai! Ta doendo...

Aliviei um pouco a pressão e olhei para baixo, vi minha piroca toda enterrada, as beiradas da periquita afastadas formavam duas dobras inchadas.

– Tira um pouquinho, tira... – pediu – Tira... Depois eu te dou, mas tira pelamordedeus...

Fiquei olhando pra cara dela, ela olhava para a minha e tava chorando, soluçava e lágrimas escorriam.

– Não era pra tu meter não... Era só pra me lamber...

Voltei a meter e novo, ela gemeu.

– Tira João... Tira senão vou contar pra tia...

Senti um frio dentro da barriga, se ela contasse na certa também ia descobrir que eu e a Mariazinha também távamos metendo, mas tava muito gostoso, a periquita dela parecia mastigar minha piroca e não tirei. Comecei a meter e tirar, bem devagar, e senti que aos poucos não estava mais tão apertado.

– Não João... Tira... Tira...

Já não era tão de verdade o que pedia, dava suspiros e remexia a bunda, continuei metendo e tirando.

– Não João... Não...

O rosto já não era de dor, mas as lágrimas continuavam descendo dos olhos espremidos.

– João... Ta ardendo... Tira...

Continuei metendo, não ouvia o que pedia, só tinha pensamentos nela e na periquita apertadinha e gostosa.

– Ai! João... Não... Não João...

Seu corpo estremecia a cada novo baque do meu, minha piroca entrava e saiu e ela gemia baixinho, os olhos fechados, mordia a ponta da língua pra fora e respirava, suspirava deixando escapar gemidinhos baixos.

– Hum! Hum! Hum!

E eu metia e metia cada vez mais forte, e entrava e saia deslizando naquela gosma avermelhada. Um fiozinho de sangue corria, umas poucas gotas tinham manchado o lençol.

– Hum! Hum! Hum!

Eram os sons que eu ouvia além do baque seco e surdo de minha pélvis em sua bunda. Tinha certeza de que ela não sentia dores e que tinha começado a gostar, se é que não tivesse gostado desde o primeiro instante. Metia cada vez mais forte, os gemidos e lamentos também ficaram mais altos e fortes. A boca, agora entreaberta, arfava.

– João... João... Hum! Hum! João...</i>

<blockquote><i>Vi um risco de baba caindo do canto da boca e ela estremeceu, estrebuchou parando de gemer, as pernas já não estavam retesadas, o corpo já não tinha visgo e pendia, mole, em meus braços ainda segurando pelo vazio. Ela ia pra frente e pra trás ao sabor de minhas estocadas cada vez mais fortes e animalescas. Eu via estrelas, sons zuniam como carrilhões dos sinos da matriz enchendo minha cabeça. Estava chegando, estava vindo e veio. Veio como uma porrada lá do findo de mim, de minhas entranhas e do corpo que estremeceu quando jatos de gala correram pelo talo da minha piroca e jorraram dentro dela. Senti que ela encolheu o corpo ao sentir os baques dentro da periquita. Me joguei pra frente, cravei minhas unhas em seus vazios e trouxe ela para mim...</i></blockquote>

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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria, enfim...)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Conversando na pracinha da vila)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A noite do meu bem-querer)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Novamente nas areias da praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Sem sombra de dúvidas Marta e Inês)</tt></center>

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