Ana Maria, 11

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2836 palavras
Data: 05/02/2009 12:04:36

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>NOVAMENTE NAS AREIAS DA PRAIA</b></strong></Center>

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<Center><tt>SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 1998 – 11H00</tt></center>

<blockquote><b>Aquele sentimento de culpa, que me atormentou, continuou por toda a noite. Na manhã seguinte Silvana também tomou a tal pílula do dia seguinte...</b></blockquote>

– Vamos dar um pulo em Fortaleza... – Olga acordou cedo e se espantou ao me ver já sentado na mesa tomando café – Que foi? Tem carrapicho na cama?

Rimos um pouco enquanto Sebastiana frigia ovos para nos dois. Marta também não demorou sair do quarto, estava descabelada e vestia ainda uma camisolinha curta com calcinha quase transparente.

– Ainda bem que meu velho nunca vem aqui... – Sebastiana resmungou – To caduca de ver tanta gente andando pelado pela casa...

– Qual é Sebá? O que é bonito deve ser mostrado...

Marta fez poses sensuais e puxou a preta velha cobrindo-a de beijos.

– Esses homes dos estrangeiro num sabe de como botá reios nas muiéres...

Saiu resmungando, mas as duas sabiam que era só brincadeira dela e que não se importava com o que os patrões fizessem.

– Como é Marta, você vai comigo? – Olga cortou o bolo de fubá – A Claudete vai João... Tu não queres que eu leve Aninha e Silvana?

– Não sei se a minha capetinha vai querer ir... – olhou de rabo de olho para mim – Mas era bom mesmo que Silvana saísse pra ver coisas novas...

Fiquei de mutuca ligada com a olhada de ponta de olho da baiana.

– Se ela quiser ir não tenho nada contra...

Seria um alívio não ter minha filha o dia todo junto de mim depois da noite, ainda tinha um punhado de grilos zoando em minha mente.

Marta sentou do meu lado e pediu que Sebastiana trouxesse laranjas.

– Como foi a noite, dormiu bem? – continuou descascando laranja como se não importasse com minha resposta.

Aceitei uma laranja descascada. Olga se levantou e entrou no meu quarto, fiquei apreensivo, Silvana tinha ficado ainda nua.

– Teve uma farra no teu quarto... – Marta terminou de descascar outra laranja que colocou num prato ao centro da mesa – Ouvi uns gemidos...

Fiquei lívido, não imaginava que ela pudesse ainda estar acordada naquela hora.

– Quem foi? – olhou sorrindo – Tu não comeu minha princesinha, comeu?

Olhei para ela, estava branco, minha respiração parecia faltar, não sabia o que fazer, falar e minha vontade era sair dali, daquela casa e correr, apenas correr para esconder minha vergonha, meus desespero.

– Fica assim não cara... – parou e segurou minha mão trêmula – Olha? Tu ta tremendo...

– É... É...

Gaguejei sem saber o que falar, ela riu e a mão, por debaixo da mesa, segurou meu pau.

– Olha João... Não te preocupa não, a Inês já estava mesmo passando o ponto de levar um cacete duro... – senti sua mão entrando dentro de minha bermuda – Já que tu entrou na brincadeira... A Marlene perdeu o cabacinho com onze anos... – riu sentindo que meu pau crescia – Foi o Berto... Mas vou querer pagamento, viu?

Calou, Sebastiana entrou trazendo mamão descascado e fatiado e uma jarra com suco de manga rosa.

– Ocês vão querê cume o que? – ficou parada.

Marta continuou massageando meu pau e falou que iríamos assar carne na cabana.

– Pai! – virei e vi Silvana parada enrolada numa toalha de banho – Não quero ir com a tia não... Quero ficar contigo..

– Você é quem sabe filha... – tentei tirar a mão de Marta de dentro de minha bermuda, mas ela segurou com força e terminei por deixar – E a Aninha, vai ou fica?

Olga voltou arrumando a calça jeans super apertada.

– Ninguém quer ir comigo... – olhou para Marta – Tu vai ter de ficar tomando conta das quatro... Vou ver se consigo vir para o almoço, cadê as chaves João?

Respirei aliviado em ter de levantar sem antes sentir uma pontada de dor pelo beliscão que Marta deu. Entreguei as chaves e não voltei logo para a mesa, segui Silvana para o quarto.

– Você tem que tomar o remédio filha... – falei quando entramos.

Inês ainda estava deitada encoberta pelo lençol de linho branco e Ana banhava cantarolando.

– Você entregou o remédio de sua prima?

Silvana sorriu deliciada com os zelos cuidadosos e não poderia ser de outra forma, não ia querer uma gravidez de uma orgia impensada.

– Preocupa não meu homem gostoso... – deixou cair a toalha, ela estava de calcinha e pude ver um monte entre as pernas – Botei um absorvente... – abaixou a calcinha – Ainda saiu um pouquinho de sangue...

Me abraçou e ficamos trocando caricias.

– Doeu muito? – perguntei.

<blockquote>Ela sorriu baixinho, nunca iria dizer que tinha sentido dor, não era de seu feitio deixar que as pessoas notassem seus sofrimentos.</blockquote>

– Ardeu um pouquinho... – olhou direto em meus olhos – Mas o gozo foi melhor que tudo... Tu encheu minha buceta cara...

Ficamos abraçados até eu sentir a mão de minha sobrinha beliscando meu braço.

– Não sobrou nada pra mim, né seu malvado!

Puxei Ana e ficamos abraçados os três. Tinha em meus braços duas meninas crianças que eu tinha transformado em meninas mulheres, duas pequenas de onze, quase doze anos, que conheceram os prazeres do sexo por obra irresponsável minha.

– Tem uma coisa que queria conversar com as duas... – larguei as duas e sentei na rede – A Marta escutou os gemidos de Silvana... – vi preocupação nos olhos das duas – Mas ela pensa que foi Inês...

As duas se entreolharam sem entender nada.

– Mas Inês tio? – Ana olhou para a cama onde a garota dormia – Ela é...

Resolvi contar que a família dela parecia ser assim mesmo, falei que Marlene, irmã de Inês, transava com o pai desde os onze anos. Silvana me olhou espantada, também ela não imaginava eu trepando com Inês.

– Mas?... – olhou para mim – E ela vai ver que...

Entendo o que queria dizer.

– E não vai estranhar nada, afinal o Roberto também tirou o cabacinho da filha... – as duas sentaram na beirada da cama – Só que eu fui mais além, né?

Silvana me atirou um travesseiro.

– Sacana! – riu – Tu tirou dois cabacinhos e... – olhou de novo pra Inês – Será que ela agüenta teu... Nosso pau?

<Center><tt>SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 1998 – 15H31MINH</tt></center>

Descemos para a praia depois que Inês finalmente levantou.

– Tio... – ela chegou pertinho de mim, eu estava sentado na sala lendo o livro – Cadê as meninas?

Falei que estavam com sua mãe no quintal.

– Queria te pedir uma coisa Inês – segurei sua mão – Não fala pra ninguém sobre ontem a noite...

Ela riu e falou que não me preocupasse.

Sebastiana arrumou a mesa para ela enquanto fui para o quarto me trocar, não estava com disposição de entrar naquele sol de lascas, mas sabia que não conseguiria me esquivar dos pedidos.

Marta não falou mais sobre o que tinha ouvido, mas eu sabia que ela já sabia de quem tinham sido os gemidos.

Na praia parecia que aquele episódio tinha sido esquecido até que Claudete teve a infeliz idéia de propor uma brincadeira nova.

– Vamos brincar de luta?

Tentei ponderar que eu e Marta levaríamos a melhor, mas fui voto vencido e as duplas foram distribuídas por sorteio e ficou assim: eu com Silvana, Marta com Ana e Claudete com Inês.

Entramos na água até dar pé para todos. Silvana pediu pra gente atacar logo Marta com Ana. O mar estava calmo e apenas umas poucas marolas não impediam ou nos fazia perder o equilíbrio. A luta tava danada de boa, todo mundo ria com as quedas freqüentes de todos e ficamos naquela alegria contagiante até que Silvana, sem querer, rasgou o corpinho no biquíni de Ana e foi o que precisou para que as três ficassem com os seios aparecendo.

– Já que ta todo mundo de peito de fora vou tirar o meu também... – Marta rasgou a parte de cima de seu biquíni e também o de Claudete.

Começaram a se perseguirem dentro da água, cada uma querendo rasgar o biquíni da outra e fiquei sentado vendo a brincadeira das cinco crianças – Marta era, ali, mais criança que sua filha – que riam e gritavam a cada nova tentativa até que apenas Inês continuou com o seu intacto, ninguém conseguiu pegá-la, era uma piaba escorregadia.

Ana já tinha desistido e veio ficar conversando comigo.

– Tomou o remédio filha? – perguntei quando ela sentou.

– Claro que tomei tio... – deitou na areia apoiando a cabeça no meu colo – A Silvana também tomou...

Na água continuava a caça à pequerrucha que mergulhava num lugar e saia bem distante das quatro, nada parecia dar certo para segurá-la.

– Espera... – levantei – Vou pegar essa piaba!

Corri para a água olhando sempre para os movimentos de Inês, já tinha percebido sua tática e esperei que ela mergulhasse para também mergulhar e nadar submerso até segurar sua perna.

– Assim não vale tio... – ela esperneou tentando se soltar.

As quatro, já cansadas, aplaudiram e gritaram bravos. Silvana nadou até a gente e me ajudou a segurar Inês que se debatia como um siri numa lata quente.

– Tu também ainda dá vestido? – ela não esperou que eu falasse e arrancou meu calção de banho.

Inês, vendo que não conseguia se soltar parou por fim e Silvana rasgou a calcinha do biquíni. Marta e as outras saíram da água e foram para a cabana, Ana continuou deitada tomando banho de sol.

– E ai filha, como está?

– To bem pai! Não to doente não... – olhou para mim como se estivesse chateada com meus cuidados – Todo mundo trepa um dia velho...

Suspirei e saímos da água e fomos sentar com Ana. Marta estava preparando lanche para todos.

– Doeu Silvana? – Inês perguntou com a cara cínica.

– Dói um pouquinho... – riu olhando pra mim – Tu não quer experimentar?

Inês olhou paras mim e riu como se estivesse envergonhada.

– Tu mete ni mim tio?

Olhei para ela sem acreditar que tivesse ouvido aquilo.

– E tu lá agüenta o pau dele menina?

Me espantei, olhei para cima e vi Marta com um prato com sanduíches de queijo com mortadela, refrigerantes e duas latas de cerveja.

– Ora mãe? – olhou para mim com a cara safada – Se a Silvana agüentou eu também agüento...

Fiquei lívido quando ela falou sobre eu e minha filha, Marta notou e sorriu. Entregou os sanduíches e sentou perto de mim. As meninas comeram em silêncio enquanto eu e Marta tomávamos cerveja.

– Vou sair desse sol – falei levantando – Assim não vou conseguir dormir direito...

Marta me olhou sorrindo.

– E tu lá dorme rapaz?

Entendi mas não retruquei. Não queria encompridar a conversa e fui para a sombrinha, as quatro ficaram conversando e rindo. Logo depois Claudete se juntou ao grupo e as risadas ficaram mais sonoras, bem que estava morto de curiosidades, mas não me atrevi a entrar na roda.

– Pai! – Silvana veio correndo em minha direção – O que é que tu tem, ta chateado com alguma coisa?

Falei que não, só não queria pegar muito sol. Ela ainda ficou um momento antes de voltar para o grupo, esperei um pouco antes de ir para a cabana e deitei numa cadeira de sol que arrastei para lá. Peguei mais cerveja e fiquei pensando na vida, na nova vida que passei a viver ali no Ceará.

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<Center><tt><b><i>Domingo, 8 de fevereiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>Naquele domingo não foram todos os colegas, tinha uma festa na igreja e o padre Manuel ia rezar missa. Somente Jode, Margarida com Manu sua irmã apareceram na fazenda e mesmo assim Jode teve de voltar logo porque a tia ia se casar.

Sem o grupo pra formar as brincadeiras de batalhas e caçadas resolvemos ir pro riacho dos bois.

– Num vai dar... – Margarida emburrou – A gente não vim de roupa de banho...

– A gente banha pelado... – Maria falou.

Não era de todo fora do normal tomarmos banhos nus no poço depois das brincadeiras e, por insistência de Manu fomos para o riacho. Mas naquele dia tinha uma coisa diferente entre eu e minha prima que deixou Margarida desconfiada.

– Vamos brincar de pegador? – Manu sugeriu antes de chegarmos.

Quem primeiro tirou as roupas foi Maria e eu senti uma vontade enorme de pegar nela, mas fiquei com medo da Margarida fuxicar pros meus tios. O riacho dos bois tinha uns dois metros de largura e alguns poções que cobria a gente. Caímos na água e começamos a brincar, mas toda vez que eu passava por Maria sempre dava um jeito de passar a mão nos seus peitinhos ou na xoxotinha, Margarida não tirava o olho da gente e deve ter visto esses toques.

Depois de quase uma hora resolvemos parar um pouco e ficamos sentados, em circulo, dentro da água.

– Porque tu passa a mão no peito da Maria toda hora João? – Margarida sussurrou no meu ouvido – Eu vi, viu?

Olhei para ela sorrindo e puxei seu ombro, ela perdeu o equilíbrio e tombou pro lado ficando deitada com a cabeça em meu colo, aproveitei dei um beliscão no peitinho dela.

– Deixa disso menino? – ela tirou minha mão – Olha as pequena aí?

Mas as duas estavam conversando sobre coisas do colégio, as aulas estavam pra começar. Não devem de ter visto nada e, mesmo tirando minha mão de seu peito, Margarida continuou deitada.

– Deixa eu pegar na tua periquita!... – falei baixinho novamente segurando seu peito.

Dessa vez ela não tirou minha mão, mas não respondeu minha pergunta. A gente já tinha paquerado no colégio e trocamos alguns beijos na boca escondidos detrás da mangueira do pátio.

– Não! – falou olhando séria para mim.

Mas deixou eu pegar seu peito, meu pau já estava duro e peguei sua mão colocando em cima dele, ela deixou a mão e fiquei maluco. Maria e Manu pareciam alheias ao que estávamos fazendo, continuavam conversando animadas, as duas estavam deitadas de costas para nos e as bundinhas macias me deixava cada vez mais tarado. A mão de Margarida continuava em cima de meu pau, mas ela não fazia movimento algum, eu é que continuava passando a mão nos seus peitinhos durinhos.

– Bate uma em mim... – pedi segurando sua mão.

Ela me olhou sem nada no rosto que indicasse que estaria indignada, sorri para ela e belisquei a pontinha do peito, ela fechou os olhos e começou a movimentar a mão. Me deitei para ficar de costas para as duas, Margarida esperou que me ajeitasse antes de reiniciar os movimentos, estávamos em posição contrária, minha cabeça para o lado de seus pés e meu pau quase na altura de seu rosto. A mão macia e sem muito jeito continuava subindo e descendo e lembrei das revistas do Carlão, dos caras lambendo a periquita das mulheres e das mulheres com a piroca dos caras na boca, olhei para ela, ela continuava séria e passei a mão na periquita já coberta de cabelos negros.

– Não... – ela mexeu o corpo sem soltar meu pau.

Voltei a passar a mão, passei o dedo na abertura da periquita dela e novamente ela falou que não, mas não se mexeu dessa vez, apenas disse não.

– Deixa... – pedi baixinho.

O dedo continuava fazendo cócegas no pilotinho e vi que ela fechou os olhos, a mão não parou, mas ela fechou os olhos e abriu um pouco mais as pernas.</i>

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Não sei a hora que comecei a cochilar, o vento gostoso e o som do mar, o farfalhar das folhas nas árvores e a noite mal dormida ajudaram além do excesso de bebida dos últimos dias.

Despertei assustado, olhei para minhas pernas e vi Marta lambendo meu pau.

– Deixa de ser doida Marta! – tentei me afastar, mas ela segurou minha cintura – Olha as meninas...

Ela apenas sorriu e colocou todo na boca, sento o calor morno tomando conta de mim e espichei o pescoço para ver as meninas que continuavam sentadas ao sol conversando animadas, o pequeno pára-vento de palma de carnaúba tapava a visão. Deixei Marta continuar e ela lambia e chupava com uma ansiedade de dar medo, os olhos abertos virados para mim e um sorriso sacana no rosto.

– Só faltava eu provar essa delícia... – lambeu a cabecinha – Tu pensa que não sei de tudo?

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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

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<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

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<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>

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