Ana Maria, 09

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1664 palavras
Data: 05/02/2009 11:31:23

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>CONVERSANDO NA PRACINHA DA VILA</b></strong></Center>

<Center><tt>QUARTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 1998 – 17H10M</tt></center>

<blockquote><b>Aquele flagra foi tudo o que jamais imaginava viver. Não que não soubesse que Silvana por certo viria saber, mas o fato e o sentimento de se sentir pego em um ato que se sabe não ser correto é algo para o qual nunca estamos preparados.

Ana Maria não tinha condição alguma de fazer nada depois da foda, e nada fez. Apenas ficou olhando a prima enquanto uma quantidade enorme de porra avermelhada escorria de dentro da vagina. Meu pau amoleceu quase que de imediato.</b></blockquote>

Depois desse flagra não demoramos muito antes de subirmos para casa, todos estavam já sentindo frio.

Silvana não falou mais nada e Inês compreendeu a gravidade da situação e também não comentou com ninguém.

Pela manhã apenas Sebastiana parecia viver na casa, só demos sinal de vida lá pelas doze horas quando sai do quarto com uma dor de cabeça que incomodava.

– A farra foi grande ontem, né doutor! – a preta velha sorriu ao me ver entrando na cozinha – Tem de comer dentro do fogão.

Falei que não queria comer nada e que estava com dor de cabeça, ela continuou com aquele sorriso bonachão no rosto e me entregou um copo com sonrizal.

Quem saiu do quarto logo depois foi Marta também reclamando de dor de cabeça.

– Esse uísque é falso... – parou encostada na parede – Minha cabeça parece querer estourar!

– Qual o que dona Marta! – Sebastiana também lhe entregou um copo com sonrizal – Vi três litros vazios...

Tínhamos secado três litros de uísque além de um grande número de garrafas de cerveja.

<blockquote>Passamos o dia em casa, mas de tarde Olga falou que seria bom alugar um carro para aqueles dias. O seu continuava na oficina – tinha dado uma batida séria – e esse negócio de táxis estava ficando caro além do incomodo em ficar esperando. Lá pelas quatro da tarde saí com Silvana para buscar o carro que havíamos locado.</blockquote>

– Tu comeu mesmo ela, não é? – Silvana resolveu falar quando já estávamos de volta.

Tentei dar uma explicação sem pé nem cabeça, culpei a bebida e ela não falou mais nada.

– Você está chateada comigo? – parei um pouco antes da casa – Me desculpa filha?

Ela me olhou séria por alguns instantes antes de abrir um sorriso que me deixou aliviado.

– Tem nada não viu? – se encostou em mim – Ela quis te dar...

Estávamos parada em uma pequena pracinha arborizada, descemos e sentamos em um banco de madeira debaixo de uma amendoeira.

– Sabe filha... – sentei escanchado no banco – Eu não tava pensando naquilo... – lembrei do pedido de Marta – Foi a doida da Marta quem atiçou as coisas...

– Tu gozou dentro dela...

Lembrei e estremeci.

– Será que ela não vai pegar filho? – Silvana também sentou escanchada em minha frente.

Era dia de São João e poucas pessoas estavam na pracinha do vilarejo, mas nas portas das casas muitas armações de madeira estavam preparadas para a noite quando seriam acesas as fogueiras.

– É melhor passar numa farmácia... – falei lembrando da famosa pílula do dia seguinte recém lançada – Tem um remédio que dizem ser bom...

Silvana olhava absorta para as fogueiras e para um grupo de crianças que brincavam de bola em um campinho de grama. Desviei a atenção e também passei olhar os movimentos do lugarejo, ainda não tinha parado para ver o lugar.

– Pai... – ela falou sem olhar direto pra mim – Deve de doer...

Olhei para ela, a saia jeans subida na cocha deixava ver a calcinha branca e a marca da vagina.

– Dói muito? – olhou para mim.

Respirei e segurei sua mãozinha macia.

– Sei não filha... Mas deve doer um pouquinho – era mentira, sabia que deveria doer muito – Aninha falou alguma coisa?

Silvana levou a mão para entre suas pernas e passou o dedo em cima da abertura da vagina tentando imaginar de como seria ter um pau entrando dentro dela.

– Quando tu meteu a língua... – parou e olhou para mim – Senti uma cosquinha gostosa... – o dedo continuava esfregar a entrada, ela parecia muito distante – E depois foi bom como quê... Veio aquele negócio lá de dentro... Senti minhas pernas moles...

<blockquote><i>Olhei para o rosto de minha filha, não via aquela garotinha moleca que gostava de brincar e de rir, era mulher. Uma mulher que experimento desejo e prazer.</i></blockquote>

– Porque será que é tão bom assim? – ela voltou a desviar a atenção para o grupo de crianças que brincavam e gritavam.

Nesses momentos é que me sentia incapaz, não sabia como e o que responder de maneira fácil.

– Ora! Porque é!

Coloquei minha mão em cima da dela, ela parou e me olhou e olhou para entre as pernas. A calcinha estava úmida, ela estava se dedilhando e sentia um prazer gostoso lhe tomando os sentidos. Afastei sua mão e passei o dedo no local úmido, ela respirou e sorriu.

– Ta meladinha... – tornou a voltar a mão e afastou a beirada da calcinha – Olha...

Olhei a vagina inchada e avermelhada, um fio de líquido escorria de dentro e o aroma de sexo impregnou meus pensamentos.

<center><tt>.</tt></center>

<Center><tt><b><i>Domingo, 25 de janeiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>Não ouvíamos nada, o temporal continuava cair enchendo a noite de luzes e sons que antes tinham assustado minha prima.

– Tu quer meter “ni” mim?

Mariazinha afastou o rosto, não dava para ver direito a não ser quando um relâmpago iluminava o quarto coberto de negritude.

– Quero... – respondi baixinho.

Nos olhamos por mais alguns instantes antes de ela rolar e sair de cima de mim. Na verdade nenhum dos dois sabíamos bem o que fazer, já tínhamos visto algumas revistas roubadas das coisas de Carlão e já tínhamos nos tocado, mas não sabíamos o que fazer e como fazer. Só nossos instintos e nossos desejos nos guiaram naquela noite.

– Eu tiro a sunga? – ela perguntou.

Achava que sim, era só o instinto que dava vazão ao que estávamos fazendo. Sequer tínhamos antes visto alguém fazer o que nossos desejos queriam o que nossos corpos pediam.

– Tira... – sentei na cama e também tirei o calção.

Uma seqüência de relâmpagos iluminou o quarto e a vi tirando a sunga de fazenda bordada que a tia lhe tinha dado de Natal.

– E agora? – ela ficou parada em pé do lado da cama.

Olhei para seu corpo que por tantas vezes tinha visto quando nos banhávamos no poço, mas nunca com o olhar que ela via em meu rosto.

– Deita aqui... – me afastei e ela deitou.

Nos olhamos, um sorriso de inocência pareava em nossos rostos quando passei a mão na pequena xoxota lisa.

– Tu vai meter teu pinto ni mim? – olhou minha piroca dura.

Devia ser assim e subi em cima dela, éramos duas crianças se descobrindo em uma entrega na mesma magnitude daquela noite. Escuro e sem luz.

– Abre a perna... – pedi.

Ela olhou para baixo e viu meu piru duro, abriu as pernas e continuou olhando enquanto eu, apoiado nos braços segurei minha piroca e botei na pequena abertura.

– Tu quer mesmo? – olhei pra ela.

– Se tu querer eu também quero...

Tornei olhar para nossos sexos, não dava pra ver direito naquela escuridão, mas sentia o contato, ela também sentiu.

– Ta bom... – respondi sem responder.

Ouvi um som gemido quando fiz pressão e ela escancarou, de uma vez por todas, as pernas finas e roliças. Sinto meu pau entrando, escorregando naquela meleca lisa que empapava a vagina, ela suspirou, eu suspirei.

– Ta entrando maninho... Ta entrando...

E estava, não havia quase dificuldade alguma, escorregava para dentro sem saber que teria de estocar, de ficar indo para frente e para trás. Apenas continuei metendo, empurrando e sentindo o calor gostoso tomar conta de minha piroca.

– Empura... Empurra...

Ela me puxou e me abraçou e os peitinhos – dois carocinhos despontando – ficar espremido em mim, e ouvi sua respiração agoniada.

– Empurra... Empurra...

Continuei empurrando até sentir nossos corpos colados...</i>

<center><tt>.</tt></center>

– Você... – meus olhos ardiam, minha garganta seca e um frio subindo da barriga – Filha...

Ela estava quieta, olhava para a mão nervosa e eu cheio de dúvidas e uma dor fina corroendo minhas tripas.

– E agora que você sabe... Vai fazer o que?

As mãos delicadas de minha pequenina pareceram tremer. Segurei seu braço, ela olhou dentro de meus olhos e sentou em meu colo.

– Pai...

<blockquote><i>Naquele instante dilaceraram os últimos obstáculos e senti o quanto desejava aquela garota.</i></blockquote>

– Pai... – os olhos embaçados, uma manta de lágrimas mareava os olhos – Tu não... Tu... Eu...

<blockquote><i>Ela não conseguiu falar tudo o que imaginava, olhou para minha boca e colou a sua, e meteu a lingua dentro da minha boca em um beijo escrachado que falou mais que mil palavras. Me deixei beijar, sento o doce aroma e sabor de sua boca e lhe abracei, ficamos nos beijando abraçados e ouvindo nossos desejos silenciosos aflorarem da pele.</i></blockquote>

– Tu me quer pai... – sussurrou e me arrepiei – Diz pai, tu me quer?

– Filha...

<blockquote><i>Parei, sua mão desceu e segurou meu pau duro, não precisava de outra resposta...</i></blockquote>

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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria, enfim...)</tt></center>

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