Ana Maria, 07

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2316 palavras
Data: 05/02/2009 10:59:02

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>DOCES RECORDAÇÕES</b></strong></Center>

<Center><tt>DOMINGO, 28 DE JUNHO DE 1998</tt></center>

<blockquote><b>Fiquei ainda um bom tempo no depósito, Claudete voltou e falou que tinha gostado de beber minha gala, mas que queria que eu chupasse ela como tinha chupado Ana.

Era quase sete horas quando Olga e Marta finalmente chegaram, já tínhamos jantado e eu estava sentado na sala lendo um livro.</b></blockquote>

– E aí João? – Olga jogou os pacotes no sofá – Como foi o dia?

Olhei para ela e para Marta que passou direto para a cozinha.

– O normal... – respondi deixando de lado o livro – Pela manhã fomos ao mar, mas a friagem espantou as meninas...

Marta voltou trazendo copos e uma garrafa de cerveja estupidamente gelada.

– Não entendo o clima dessa cidade... – nos entregou os copos – Chove num local e faz calor e no outro não chove e faz frio...

Falaram do “pé d’água” que caiu em Fortaleza, motivo que as tinha feito esperarem.

– Então a gente devia tomar era um bom e reconfortante uísque – Olga tomou a cerveja de uma só golada – Se não tivesse fazendo esse vento frio ia mesmo era dar uns mergulhos...

Riram as duas enquanto tomei uma boa golada da bebida.

– Ta tudo quieto por aqui... – Marta olhou para o corredor que levava aos quartos – Cadê as pequenas?

Falei que estavam jogando dominó no quarto. Olga levantou e tirou a blusa branca, os seios ainda durinhos ficam livres.

– É bom que parem um pouco – sentou e tirou a calça jeans colada que lhe delineava o corpo com perfeição – Essa calça apertada tava me matando...

Marta olhou para ela e para mim sem dizer nada, encheu novamente os copos já vazios e ficamos bebericando em um silêncio quase pegajoso.

– Tu és irmão do Mauro? – Marta quebrou o silêncio – Teu irmão é gente boa...

Passamos a falar sobre a doença de meu irmão, falei que tinha conversado com Osmarina e que estava tudo dentro dos conformes, que até tinha dado uma esticada à nove de março pra fazer umas comprinhas.

– Menino?! – Orga falou – Vou falar com ela pra trazer umas coisas pra loja do Iguatemy¹...

<blockquote>Falamos sobre várias coisas e soube que estavam com planos de abrirem filiais² em Recife e, com minha ida a Fortaleza, também em São Luís.</blockquote>

– Vou tomar um banho... – Marta levantou – E também tirar essa roupa...

<Center><tt>SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 1998 – 21:32H</tt></center>

<blockquote>Depois que as duas fizeram um lanche Olga sugeriu que jogássemos baralho pra passar o tempo. As meninas estavam conosco na sala e, para espanto geral, estavam todas vestidas com pijaminhas de dormir. Marta também tinha vestido um pijama de seda amarela, eu continuava de bermuda branca com camiseta cavada e Olga, depois de também banhar-se, vestia roupa de dormir.</blockquote>

– Vamos jogar vinte e um? – Marta sugeriu.

Olga foi buscar os baralhos e distribui as cartas, todos tinham de entrar no jogo.

– Vamos apostar o que? – Claudete olhou para a mãe – Sem aposta não presta!

Começou uma algazarra, todos queriam impor suas idéias que ia de palito de fósforo a peças de roupa – sugestão de Marta – enquanto fiquei à parte da confusão. Como não chegavam a um consenso resolveram colocar em votação, cada um escreveu em um papel qual deveria ser a aposta e, por maioria esmagadora, ganhou peça de roupa – depois soube que Olga tinha votado em prenda e Inês em palito de fósforo, eu tinha também escolhido prenda.

– Agora tem uma coisa... – Marta olhou para Olga e para mim – Todos nos vamos jogar, ninguém fica de fora...

As meninas se entreolharam com sorrisos marotos no rosto, Olga parecia não estar muita a vontade e tomou o resto da bebida de um só gole enquanto Claudete embaralhava o baralho e distribuía as cartas, três para cada um.

– Tem outra coisa... – foi Olga quem falou – Nada de falar desse jogo com o pai de vocês... – esperou uns instantes olhando direto para a filha que continuava distribuindo as cartas – Nem pra sua mãe Silvana...

Também eu fiquei preocupado, principalmente porque não parecia o forte de Claudete guardar segredos.

– Marta... – falei baixinho ela estava sentada do meu lado – Você não acha que...

Senti a mão dela beliscando minha coxa.

– Ouviram meninas? – Olga olhou para mim.

Vi que o jogo ia realmente acontecer e me resignei.

– Pode deixar que Silvana não vai falar nada, não é filha?

Desvirei minhas cartas e respirei aliviado. Tinha vindo um dois, um seis e uma dama. Com dezoito pontos eu bem poderia dizer que não corria riscos de perder.

– Esperem! – lembrei – e quem perde?

Éramos seis jogadores e apenas um sairia vencedor, cinco perderiam.

– É mesmo tia! – Silvana entendeu – Só um ganha e os outros perdem... Quem vai perder?

Voltou a algazarra, as quatro meninas falavam ao mesmo tempo até que Marta intervém.

– Espera! Vai ser o seguinte, quem queimar perde e quem fizer mais de dezessete pontos fica fora dos perdedores... Então os perdedores tiram cartas e quem pegar a menor perde.

<blockquote>Todos voltaram atenção para as cartas, Inês pediu uma carta e queimou, Silvana também pediu e sorriu satisfeita, Claudete e Olga também pediram cartas e queimaram. Nos três que ainda estávamos no jogo mostramos as nossas e Silvana, com vinte pontos, foi a vendedora. Os perdedores pegaram as cartas e Olga perdeu a camisa.

E assim fomos jogando, cada nova rodada apupos e gozações. No início tive sorte e fiquei quatro rodadas fora dos perdedores, Olga, Silvana e Inês já tinham perdido as camisas e na quarta rodada perdi a minha. A garrafa de uísque secava a olhos vistos, Olga entornava como fosse água.</blockquote>

– Pai posso tomar um pouquinho do teu copo? – Silvana pediu e eu deixei.

Também as outras duas passaram a bebericar nos copos das mães, Marta estava mais ligada nas cartas que nas goladas que a filha dava, Olga também parecia não se importar com a quantidade que Claudy bebia, mas eu não deixei Silvana ir com tanta sede ao pote.

– Devagar filha... – tomei o copo.

Olga perdeu novamente e perdeu a bermuda do pijama, Inês perdeu duas seguidas e ficou pelada.

– E agora? – ela perguntou depois que tirou a calcinha.

– Agora perdeu! – Claudy riu, já estava meio afetada com o uísque que bebeu.

Todos rimos e ficou decidido que ela poderia continuar jogando. Nesse ínterim eu já estava só de cuecas, mas o álcool e a alegria parecia ter envernizado todo mundo. Silvana perdeu a calcinha logo na rodada seguinte e depois Olga também ficou nua. Marta parecia ter muita sorte, era a única que ainda tinha duas peças.

– Silvana! – Olga pediu – Pega aquele galeto na geladeira e corta pra gente comer...

Silvana e Inês, que já estavam nuas, foram providenciar o tira-gosto. Nessa mão também Marta ficou só de calcinha. Nas duas seguintes fiquei nu e Olga também. Foram preciso mais três outras mãos para Marta também perder a ultima peça.

– Pronto! – levantou e subiu na cadeira – Agora ta todo mundo pelado...

As meninas riram e puxaram ela da cadeira, começaram a fazer cócegas e Marta correu para a sala, as três correram atrás dela.

– Acho que ta na hora de cama... – falei arrumando os baralhos.

– Não to com sono, tu estais? – Olga foi na cozinha e voltou com outro litro de uísque, o outra estava vazio

Não estava com sono, mas também não tinha sentido continuar jogando com todos nus. Levantamos e fomos para a varanda, na sala continuavam as brincadeiras das quatro que soltavam sonoras risadas.

– Tu imaginava um dia ficar numa casa cheia de mulher pelada? – Olga sentou na murada de madeira.

Claro que não, pensei, mas não falei nada. Era estranho, para mim, estar com cinco mulheres nuas e eu não estar excitado. Os últimos dias tinham mudado muito minha maneira de pensar.

– Vocês jogam sempre assim? – perguntei sentando numa rede perto dela.

– Já jogamos algumas vezes... Marta sempre sugere esse tipo de jogo, mas sempre o Smith e o Roberto estavam juntos...

O céu negro, nenhuma estrela e um vento frio tangia nossos corpos.

– Acho que vai chover – olhei o céu.

Ficamos em silêncio, Olga voltou a por bebida em meu copo e realmente não demorou muito antes do vento ficar mais forte e grossas gotas de água começar cair. Foi como se São Pedro tivesse aberto todas as torneiras do céu, choveu forte e o vento fez bater as janelas. Corremos todos para fechar as portas e janelas.

– Vamos tomar banho de chuva? – Claudy sugeriu.

<blockquote>Estávamos todos afetado pelo álcool, não sentia frio e fiquei olhando o tempo fechado. As meninas não esperaram que déssemos ordem para saírem para a chuva, Marta foi a primeira a seguir e Olga logo atrás. Eu fiquei olhando as cinco rodarem, pularem e dançarem na chuva. Parecia estarmos vivendo em outro mundo, um mundo onde não havia lugar para vergonha de mostrar os corpos, de se abraçarem e deixarem a meninice aflorar. E eram três meninas crianças brincando na chuva, Inês que parecia ser a mais nova dava os comandos.</blockquote>

– Vem pai! – Silvana chamou – Ta gostoso!

Sorri e peguei meu copo, enchi até a borda de uísque e também caí na folia. Tomei uma golada forte e passei o copo para Olga que passou para Marta, que passou para Claudy que passou para Inês e essa para Silvana. Quando retornou para mim estava vazio.

– Vamos dar um mergulho na praia? – Olga sugeriu.

Não aprovei a idéia, mas fui voto vencido. As garotas já tinham saído correndo na frente, Olga as seguiu e andei devagar, sem não antes tornar abastecer o copo.

– Que tal, está gostando do Ceará? – Marta tinha ficado me esperando.

– Já conhecia o Ceará – respondi e lhe passei o copo – Vim varias vezes com a família... Algumas vezes fiquei em hotel e outras com o Mauro...

Recebi o copo de volta e tomei um gole.

– Teu irmão nunca falou de você... – caminhamos devagar – Ele conhece o Roberto de longas datas...

<Center><tt>SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 1998 – 23:47H</tt></center>

<blockquote>A chuva parecia não parar nunca, aumentou e o vento balançava as copas das árvores, mas não haviam relâmpagos e nem trovões. Só água, muita água.</blockquote>

– Tu já conhecia o Smith? – perguntou.

Falei que não e contei como nos conhecemos, tínhamos chegado na praia. As quatro estavam brincando dentro da água, Olga tinha ligado os refletores que iluminaram o lugar fazendo as cristas das ondas brilharem como fossem prata, entrei na cabana e tirei a bacia com a sobra da carne do churrasco.

– Será que o carvão molhou? – perguntei.

Marta sabia onde era o depósito de carvão e pegou um pacote que coloquei na churrasqueira e acendi.

– Tu deves estar estranhando a gente... – ela pegou gelo e colocou em três copos – Parecemos loucos, né mesmo?

Não respondi, estava abanando o braseiro.

– Mas a gente gosta de se divertir... – me entregou um copo – Fiquei com medo de tu estranhares muito aquele jogo... A Olga tinha dito que tu és legal... Tu ja viu gente mais maluca que nos?

Falei que não via maluquice alguma, mesmo essa mania de ficarem sem roupa não me estranhava muito mesmo nunca tendo convivido com nudistas.

– Tia! – Ana chegou correndo – A tia Olga ta chamando a senhora... – olhou para a churrasqueira onde eu já havia colocado dois espetos – Tu vem não tio?

Falei que ia esperar a carne ficar pronta.

– Depois a gente conversa mais – Marta pegou os copos e reabasteceu com bebida – Gostei de conversar contigo...

Sem pedir licença passou em minha frente e abriu a geladeira, as nádegas rijas encostou em meu pau e, como se de propósito, se debruçou para pegar um saco com gelo no fundo do conservador fazendo pressão em minha pélvis. Estranhei, mas não arredei o pé, deixei a bunda arrebitada ficar encostada em mim.

– Me ajuda aqui Ana! – ela chamou a garota que continuava em pé na porta – O gelo ta preso...

Ana acorreu para ajudar a tia. Uns requebros massageava meu corpo e meu pau começou a crescer.

– Pega aquela colher de pau... – Marta pediu sem sair da posição.

Ana parecia não estar vendo o que estava acontecendo, pegou a espátula de madeira e voltou para ajudar a soltar o saco com gelo. Eu olhei para minha sobrinha sem me importar com a dança sexual que Marta fazia acontecer.

– Me segura João... – pediu – Ta muito no fundo...

Segurei sua cintura e encostei de vez em sua bunda, ela respirou forte quase como se soluçasse. Meu pau já martelava entre suas pernas abertas e senti o roçar dos pentelhos aflorando.

– Mete... – ela olhou para trás e segurou minha mão – Mete...

Era como se não tivesse mais ninguém ali, era como se Ana Maria também não estive debruçada dentro da caixa térmica e não teria como ser de outra maneira. Mas ela estava, minha sobrinha estava na outra face do conservador e eu não poderia, não tinha esse direito.

– Espera, deixa eu ajudar...

<blockquote>Sai de traz de Marta e também debrucei na caixa térmica, Marta gemeu como se reclamando em eu não ter feito o que ela desejava...</blockquote><tt><b>1</b> Grande Shopping Center em Fortaleza/Ce</tt>

<tt><b>2</b> Olga tem uma rede de lojas de roupas rústicas fabricadas por mulheres de pescadores da Prainha</tt>

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<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

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