Mamãe, 03

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1002 palavras
Data: 04/02/2009 11:54:11

<center><tt> Mamãe –</tt></center>

<center><strong><b>OUTRA NOITE LIVRES</b></strong></Center>

<blockquote><i>Não sei se o que senti foi o gosto do paraíso ou se outro qualquer sentimento, só sei que parecia que nunca tinha gozado em minhas vida.

Mamãe não falou nada quando terminou de engolir meu gozo, apenas limpou a boca e sorriu. Saímos de casa lá pelas nove da noite para outra rodada de brincadeiras.</i></blockquote>

<center>● ● ● ● ● ●</center>

Me sentia mais vivo que sempre e quando avistei minha turma mamãe segurou minha mão e apertou, Teresinha estava abraçada com Natanael.

— Tua namorada arranchou outro cacho... – sussurrou em meu ouvido.

— Minha namorada está comigo – respondi e ela sorriu.

Nos misturamos na folia como se fossemos realmente namorados, mamãe vestia uma bermuda cor preta curta, camisa vermelha amarrada na barriga e parecia uma garota alegre com a felicidade do carnaval. Vez por outra me abraçava por trás e acariciava meu pau que não ficou mole um instante sequer.

— Te controla filho... – sussurrava e mordia o lóbulo de minha orelha – Assim vão perceber...

Não dava para voltar a ter controle sobre mim mesmo, não com dona Denise me fazendo carinho daquele jeito.

— Ninguém está ligando pra nada... – respondi – É carnaval, lembra?

Uma banda tocava músicas antigas de carnaval, todo mundo pulava e contava aos gritos formando um coro de brincantes que se misturava aos desejos e anseios de esquecer a vida e viver apenas o momento.

Foi quando a música passou a ser marcha lenta que dei o primeiro abraço de verdade nela, ficamos calados dançando ao som de Máscara Negra e quando o povaréu gritou a todo pulmão “vou beijar-te agora” dei um beijo carregado de paixão. No princípio vi seus olhos arregalados de espanto e medo de sermos vistos, mas sua mão carinhosa continuou passando em minhas costas e o beijo roubado se transformou em beijo desejado. Um beijo que pareceu durar uma eternidade e que selou nossos desejos e jogou por terra as últimas barreiras que ainda existiam.

— Estou cansada... – mamãe me olhou dentro dos olhos – Vamos sair um pouco...

Não esperou que eu respondesse, segurou minha mão e me puxou para fora da horda enlouquecida que pulava e cantava aos berros. Me deixei puxar e a segui como nos tempos de criança sem me importar para onde estava sendo levado, apenas caminhei sem sentir o chão debaixo de mim, eu estava no céu, caminhava nas nuvens.

— Pega uma cerveja pra mim... – ela parou.

Não falei nada, andei lerdo para a barraca de pano branco e voltei com duas latas de cerveja. Mamãe abriu a sua e deu um gole grande, fiquei olhando para ela.

— Minha garganta estava seca... – sorriu e tornou a beber – Minhas pernas estão bambas, tu quase me mata sem fôlego...

Tornei a abraça-la e dessa vez ela não demonstrou o mesmo medo que dentro da multidão e ficamos abraçados escutando nossos próprios pensamentos no meio daquele turbilhão de alegria vivendo nossas próprias alegrias.

— Tu és maluco filho... – acariciou minha nuca – Mas fazia anos que não era beijada dessa maneira...

Não respondi, apenas suspirei ainda sem acreditar que era verdade.

— Ainda estou tremendo... – murmurou – Tu beija como gente grande...

Sorriu e segurou meu rosto e olhou dentro de meus olhos.

— É isso mesmo o que você quer? – a voz parecia uma melodia celestial destacando na algazarra.

— Tu sabes que sim... – respondi depois de quase dois minutos – Tu sabes que sim...

Ela suspirou e vi o rosto crescer e a boca carnuda abrir, vi os dentes alvos e a ponta da língua apontando. Fechei os olhos e recebi aquele beijo como um presente há muito desejado. Não foi um beijo demorado como o nosso primeiro, mas foi tão gostoso quanto aquele.

— Deve estar louca... – suspirou, no rosto um sorriso de satisfação – Mas nunca me senti tão bej como agora...

Voltamos para o meio da multidão não mais como filho e mãe, éramos namorados amantes desejando a liberdade da alegria e fomos, talvez, o casal mais alegre e que alto cantou e pulou dentro milhares que se acotovelavam. Vez por outra eu ou ela saiamos para comprar bebida e brincamos e bebemos até que nossas pernas pareceram não mais responderem nossos estímulos.

— Não agüento mais... – ela sorriu, a camisa ensopada de suor deixava ver os mamilos intumescidos – Meu tempo já passou...

Mas eu estava mais cansado que ela, só que arrancaria forças de onde não tinha só para ficar com ela, para vê-la brincar feliz, para tocar em seu corpo, para beijar sua boca e continuar vivendo aquele sonho que imaginava não continuar depois que voltássemos para nosso mundo.

— Me leva embora Fred... – me abraçou, nossos corpos banhados de suor.

— Ainda é cedo mãe... – ainda tentei prolongar aquele meu momento.

— Não agüento mais, me leva daqui...

Deu um suspiro longo e saímos em busca do carro, não falamos nada, apenas caminhamos de mãos dadas ouvindo o barulho se distanciar.

— Nunca me sento mais mulher em toda minha vida... – ela se recostou no banco do carro e ligou o toca cd.

Eu dirigia como um zumbi sem ver de verdade os outros carros, as pessoas perambulando pelas ruas ou os edifícios majestosos onde por certo outras vidas viviam seus momentos de felicidade. A minha felicidade tinha ficado perambulando solta no meio do povaréu, mas eu estava feliz, por um breve momento fui o mais feliz e amado dos homens.

— Que foi? – mamãe estranhou meu silêncio – Cadê meu folião alegre...

Senti a mão acariciar meu pescoço e um arrepio correu serelepe por meu corpo, olhei para ela e tentei sorrir.

— Estou cansado... – menti – Quero tomar um banho de uma hora e cair na cama.

Não sei se foi verdade, mas penso que vi uma luz a mais cintilando em faísca dentro dos olhos.

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt> Mamãe –MAMÃE)</tt></center>

<center><tt> Mamãe –MAMÃE, OUTRO DIA...)</tt></center>

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INTERESSANTE, MAS NÃO COMEU AINDA, CONTA A TRANSA A QUAL VCS TREPAM, COME CO CUZINHO DELA.

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