Relatos de um romântico – parte 3

Um conto erótico de Romântico19a
Categoria: Heterossexual
Contém 2291 palavras
Data: 03/01/2009 19:56:43
Última revisão: 18/01/2009 20:37:23

Olá mais uma vez. Essa é a terceira parte do conto “Relatos de um romântico”.

Quero agradecer aos que gostaram e pediram meus contos, como a Aninha e a Rafaela. xD

Hoje não haverá apresentações, pois os personagens já foram apresentados na Parte 2.

Pois bem, eu estava meio mal por causa do fim do meu namoro. Não por ela ter ido, mas pela situação. Não sabia se poderia tentar algo com a Marina, pois ela era a melhor amiga de Misa; sentia-me meio canalha pelo rolo todo; sentia-me mal por ter tido aquela intimidade com a Misa – não por ela, mas por mim: eu não queria, não era ela que eu amava. Enfim, minha mente estava uma confusão.

Nessa época, me aparece alguém com a mente mais confundida que a minha: Lorena. Um pouco depois que eu cortei minhas relações com a “menina do cabelo rosa” (ela tinha tingido uma mexa de rosa quando estávamos ficando), descobri que o pai dela era amigo do meu pai e ela foi à minha casa algumas vezes. O pior foi que ela pegou intimidade, e, como o pai dela não está nem aí, ela ia sozinha e do nada tocava lá em casa. Ela respeitou meu namoro e não tentou nada, mas, assim que soube que eu tinha terminado, ela apareceu na minha porta com mala e cuia. Na verdade, ela veio aqui alguns fins de semana e tentou ficar comigo. Diante das minhas recusas, ela arquitetou as loucuras dela pelas minhas costas. Ela pediu ao meu pai e ao pai dela para passar o resto de janeiro na minha casa (faltavam duas semanas para as férias terminarem). Como meu pai iria viajar e ele queria que eu me “divertisse”, ele permitiu com gosto. Algumas horas após meu pai pegar estrada, numa sexta, Lorena bate a campainha com uma mochila nas costas. Ela tava com uma roupa normal, mas chamou minha atenção. Ela era/é muito bonita; eu tinha vontade de gostar dela, eu tinha vontade de ficar com ela, eu tinha vontade de fazê-la feliz, mas eu não a amava. Ela tinha se tornado uma irmã para mim. Mas ela não me queria como irmão:

- Quê que é isso, Lolis? Vai morar aqui agora?

- Vim te fazer companhia, te deixar mais para cima – olhando ela da cabeça aos pés, não consegui deixar de ver uma certa maldade nessa expressão.

Ela entrou colocou a mochila no sofá, deu “oi” para o Einstein (cachorro), para o Liszt (gato) e para o Pascal (ferret) e me pediu para tomar um banho. Deixei, claro, e fui para o computador. A sala do computador é de frente para o banheiro, então eu ouvia Lorena cantando e se divertindo com a situação. Ela pediu uma toalha e eu entreguei pela pequena abertura da porta, normalmente. De repente, ela saiu só de toalha, linda que só ela: as pernas, ainda molhadas, não tinham uma marquinha; o colo era perfeito; e a bunda, lisinha, aparecia levemente por sob a toalha que subia quando ela andava. Lolis estava me provocando. Tudo bem, mesmo que eu perdesse o controle, minha preocupação me impediria de fazer algo... pelo menos era o que eu esperava.

A noite correu bem: comemos pipoca e assistimos a um filme. Arrumei o quarto do meu pai para ela dormir e fui para o meu. Eu acordo muito cedo, então, quando Lorena acordou, eu já tinha tomado banho para não ter que andar de pijama na frente dela. Ela fez questão de não ter o mesmo cuidado. Desfilava pela casa com baby doll de bichinhos. Eu estava estranhando aquela atitude, pois, apesar de louca, Lorena nunca foi do tipo que se entrega gratuitamente. Bom, ela continuou com seu provocante pijama até o meio da tarde, alegando preguiça de se arrumar (embora eu duvide que ela não tivesse se arrumado; ninguém acorda daquele jeito). Pedi uma pizza então, para almoçarmos. Ficamos no PC, zoando e vendo vídeos, mas ela estava realmente me deixando doido. Ela era linda demais. As pernas, o bumbum, os seios que ficavam parcialmente à mostra pelo decote do babydoll, o rosto lindo. Enfim, eu já estava cedendo ao amor de minha amiga. No fim da tarde, fui tomar um banho rápido para esfriar a cabeça (as duas rsrs). Saí do banheiro já vestido, como era hábito meu. Ela decidiu fazer o mesmo e tomar um banho, mas, na sua insanidade (rs), deixou a porta aberta. E conversava comigo, sem se importar, me deixando bastante desconfortável. Saiu sem toalha, mas eu não olhei. Foi se trocar no quarto em que tinha se instalado, ainda deixando a porta aberta. Não sei se os animais sentem a tensão nessas horas, mas tanto meu cachorro quanto meu gato estavam sentados no chão estáticos, alternando olhares entre mim e Lorena (rsrs).

- Lolis, o que você está fazendo exatamente? – perguntei já não suportando.

A garota sorriu inocentemente.

- A quê se refere?

- Por que está andando nua ou em trajes sumários perto de mim? Desde quando temos essa intimidade?

Acho que o tom sério que eu usei frente ao seu sorriso a assustou. Ela ficou tímida, e eu, arrependido.

- Desculpa... eu...

- Ah... deixa... você sabe que é muito linda, né? – sorri – E seu corpo também é muito bonito...

Logo percebi que não devia ter falado isso, pois dei mais esperanças para ela. Anoiteceu. Eu estava no MSN conversando com a Mari (Marina, minha musa rsrs). Lolis estava usando uma blusinha comprida (dessas de alcinha que parecem um vestido curto que as mulheres usam com uma calça por baixo), uma calça jeans e sandália rasteirinha. Ela estava brincando com um copo de refrigerante e mexendo com um baralho de cartas. De repente, deu um grito:

- Wolf, me ensina a jogar poker?

- Para quê Lorena? Jogar poker com duas pessoas é muito ruim.

- Não, o de cinco cartas eu sei... eu quero aquele Texas Hold’em...

- Piorou... é pior ainda de jogar só com dois jogadores...

- Ah, mas a gente pode fazer ficar interessante... – ela sorriu meio maliciosamente, meio timidamente.

- Como? – perguntei já meio cismado.

- A gente pode fazer um Strip Poker aqui. - ela respondeu enrubescendo – Quem perder tira uma peça de roupa.

- Você tá zoando, né?

Ai ela ficou tímida, mas não voltou atrás. Eu disse que não o faria. Ela, então, sorriu e piscou para mim:

- Então, só me ensina.

Ditei as regras básicas, e começamos a jogar para ela ir aprendendo. Quando eu coloquei a River na mesa (para quem não sabe, River é o nome da última carta que se coloca em mesa), Lorena disse que não poderia valer desistir na River. Eu disse que valia, mas ela retrucou que no nosso jogo não valeria e piscou para mim. Estranhei, fiquei cismado, mas fiz minhas apostas. Mostramos nossas mãos e eu ganhei com uma seqüência contra o par que ela tinha.

Lolis se levantou e tirou a blusinha, ficando de soutien. Eu olhei para ela assustado e irritado ao mesmo tempo. Ela apenas sorriu:

- Você fica uma gracinha nervoso, sabia?

Ignorei e coloquei as cartas na mesa. Ela reclamou e pediu para continuar. Recusei. Ela fez um beicinho e pegou o baralho, embaralhou e deu as cartas. Em seguida ficou me mandando olhar as cartas e fazer as apostas. Eu fazia de má vontade para não ficar olhando o corpo dela. Tanta má vontade que eu acabei perdendo. Lorena quis seu prêmio; eu disse que não ia tirar nada. Ela insistiu e eu neguei, falei que não queria brincar disso desde o início. Ela apelou e saltou sobre mim. Sentou-se em meu colo de frente para mim, colocando seus seios seminus na minha cara, me desarmando. Ela puxou minha camisa até conseguir tirá-la. Jogou minha camisa no corredor e, em seguida, trancou a porta para eu não poder ir pegar outra. Aí, eu levei na brincadeira, mas fiquei vingativo e decidi jogar sério. Ganhei uma e perdeu os chinelos; perdi uma e tirei o tênis. Aí, eu ganhei a seguinte e ela tirou as calças. Aí parei e disse:

- Acabou... eu ganhei!

- Como assim? Eu ainda tenho duas possibilidades de derrota! – ela retrucou.

- Eu não vou te deixar nua, Lolis – respondi sério.

- Você não precisa!

Ela se levantou e tirou a calcinha e o soutien, ficando nua na minha frente. Suspirei. Obviamente, fiquei excitado, quem não ficaria? Peguei a chave, destranquei o quarto e saí, deixando-a meio triste. Quando olhei para o quarto do meu pai, vi a merda que a manha de Lorena tinha feito: tinha começado a chover há alguns minutos, mas, por a porta estar trancada, não fui fechar as janelas da casa; resultado: a cama de meu pai estava encharcada. Lolis não poderia dormir ali hoje. Minha casa tem cinco quartos, mas o andar de cima estava em reforma, pois meu pai estava fazendo uma espécie de terraço para fazer churrascos e eu estava construindo uma pequena biblioteca num dos quartos. No andar de baixo estão os três quartos restantes, um é o meu, o outro é o do meu pai e o terceiro é o quarto do computador que estava lotado por armazenar as coisas do andar de cima. A sala seria ocupada pelos bichos, por causa da chuva. Uma a uma, as opções foram sendo eliminadas. Não tinha jeito: Lorena dormiria no meu quarto.

Lorena saiu da sala do computador já vestida e, ao ver o quarto do meu pai, ficou meio assustada. Mas logo ela fez as contas e percebeu o que aquele alagamento acarretava. Secamos o quarto do meu pai e eu fui arrumar uma cama para Lolis. Minha cama é do tipo box, mas não tem cama de hóspedes. Então dividi os dois colchões para dormirmos. Acabou virando uma cama de casal no chão – o que Lorena amou.

A noite continuou sem grandes acontecimentos. Coloquei meu pijama, ela colocou uma camisola meio transparente (só um pouquinho) e ficamos assistindo televisão até tarde. Fomos então dormir. À noite, tive sonhos estranhos. Uns ruins, outros bons. Sonhei que estava namorando Marina e que a traía com Lolis; sonhei que eu transava vigorosamente com esta; sonhei que eu entrei em meu quarto e me flagrei transando com Lorena e, com uma arma, dei um tiro em mim mesmo. Mas o sonho mais vívido foi o que sonhei que Marina me chupava com grande volúpia. Eu segurava sua cabeça e dizia que a amava, que queria que ela gozasse. Acordei com uma movimentação. Olhei para o lado e a cama de Lorena estava grudada à minha, olhei para baixo e vi a própria só de calcinha com meu pênis na boca. Eu estava nu. Ela levantou a cabeça sorrindo e falou que o nome dela não era Marina e que meu “pintinho era muito pequenininho mole, mas duro era uma delícia do tamanho perfeito”. Em seguida abocanhou meu saco, babando ele todo. Ainda meio sonolento, não tive reação imediata (ainda estava raciocinando sobre o que ela falou do tamanho do meu pênis), mas logo caiu a ficha e eu a empurrei me afastando. Ela ficou meio triste:

- Wolfgang, você é o único homem que eu amei de verdade. Você me ensinou o que é amor, na verdade. Eu sei que você não me ama. E eu sei que você provavelmente vai me dizer que eu posso ter qualquer homem aos meus pés. Mas eu não quero nenhum! Quero você! Por favor, faça só isso por mim... Me faça mulher... quero que seja você meu primeiro homem!

Olhei para ela com ternura. Ela gostava de mim. Mas ela não se encaixava nos meus planos. Senti-me culpado:

- Lorena... não sei o que dizer... Mas eu estaria me aproveitando de você se fizéssemos amor! Eu não sinto nada senão amizade por você. Desculpa, mas... se eu te ensinei o que é amor, é porque eu, provavelmente sei o que é amor. Eu entendo o que fez você fazer isso sem ligar para as conseqüências.

Ela baixou a cabeça e começou a chorar. Eu a abracei e beijei sua cabeça. Disse que ela iria encontrar alguém que ela merecesse. Dei um selinho em seus lábios e ela se deitou em meu colo. Fiquei acariciando seus cabelos. Ela disse para que eu acariciasse seu corpo:

- Vai ser pior, Lolis...

- Não importa, eu quero te sentir...

Tentei acariciar seu corpo sem me sentir culpado. Mas não dava. Pus-me a pensar noutras coisas. Fui tocando sua barriga, seus seios, sua bunda, seu rosto. Ela parou de chorar e ficou estática olhando para o nada. Beijei seu rosto. Ela sorriu tristemente e se levantou limpando as lágrimas. Então, se abaixou e voltou a me chupar. Puxei sua cabeça, mas ela não se permitia sair. Sem saída, arranquei-a com violência. Ela segurou meu braço com uma mão e com a outra puxou a calcinha para o lado e sentou-se sobre mim. Encostou sua vagina levemente sobre a cabecinha do meu pênis. Foi o suficiente. Nós dois gozamos misturando fluidos. Sem penetração, sem ninguém deixar de ser virgem. Ela deitou-se exausta e dormiu. Eu fui para o PC e fiquei olhando as fotos de Marina. Pensei: “eu nunca faria o que a Lolis fez”. Mas Lolis não pensava nas consequências, eu sim. Eu entendia, já naquela época que, o amor verdadeiro era não se importar com sua própria felicidade, mas com a da pessoa que você ama, acima de todas.

Depois disso, nunca mais Lorena e eu tivemos outro contato íntimo. Ela foi para casa no dia seguinte e eu fui me preparar para meu último ano de colégio. E para me encontrar com Marina, finalizando a volta de um ano que demos para ficarmos juntos.

Até a próxima...

Ah, por favor, relatem qualquer erro de ortografia, gramática, sintaxe ou qualquer outra coisa.

serpenteomega@hotmail.com

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Comentários

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coitada da menina... custava ser amias sincero e objetivo. e outra mulher assim de atitude é dificil de se encontrar eihn!

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