Claudia, minha irmã - 11

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2258 palavras
Data: 07/01/2009 09:58:01

Lembranças de um passado

A gente não se cansa de ser feliz, cada novo dia, cada novo momento é um algo novo, uma nova descoberta mesmo sendo descobertas já vividas, já sentidas e já há muito desejadas.

Dormimos relativamente cedo, o sol, os banhos e principalmente as cervejas geladas nos empurraram cedo para a cama.

Sexta-feira, 4 de janeiro de 2002 – 09h00m

Pulei da cama bem cedo, me sentia revigorado, não eram sete horas e resolvi dar um pulinho na feira para ver se achava um peixe fresco. Cláudia dormia nua, o corpo bonito estirado na cama revolta e Samantha, que a custo conseguimos que dormisse no outro quarto, dormiu de calcinha, uma calcinha folgada que naquela manhã estava toda enterrada na bundinha. Dei um beijinho na nádegas macia de minha sobrinha antes de sair.

Demorei muito, tinha encontrado Raimundo e ficamos papeando e tomando mingau de tapioca com beiju de coco.

– Pensei que tinha ido embora e nos deixado aqui... – Cláudia sorriu e me abraçou – Comprou o quê?

Mostrei a pescada vermelha inteira e outras coisas que havia comprado, nos beijamos e dei um beliscão na bunda, ela estava só de calcinha, os seios livres e deliciosamente corados sem marca de biquíni.

– Cadê a Sam? – estranhei não ver a capetinha.

– Ta dormindo ainda... – Cláudia colocou as coisas na geladeira – Como tu queres comer o peixe?

Sugeri que fizéssemos de forno, era muito grande, resolvemos fazer parte de forno e parte cozido.

– Vai botar a Sam pra fora do quarto amor! – Cláudia pediu enquanto tirava postas do peixe para o cozido.

Antes fui ao quarto tirar a roupa, queria ficar a vontade e fiquei de cuecas. Entrei no quarto de Samantha, estava meio escuro e o ar condicionado ainda ligado. Abri a janela, desliguei o ar, e o sol invadiu o ambiente.

– Vamos lá sua preguiçosa – dei uma palmada na bundinha dela – Passarinho que não deve nada a ninguém está voando desde as cinco...

Sentei na beirada da cama, ela abriu os olhos e se espreguiçou.

– Tio... Que horas é essa? – se virou e sentou no centro da cama.

Olhei o relógio e falei ser nove horas.

– Vai tomar uma ducha antes do café... – falei levantando – Troxe peixe, tua mãe vai fazer de forno e cozido...

Voltei para a cozinha para ajudar minha irmã com o peixe, minha sobrinha foi tomar o banho e fazer a higiene intima.

– O que vamos fazer hoje? – perguntei abrindo a primeira cerveja do dia.

– Trepar... Trepar muito, to com a buceta coçando... – Cláudia virou para mim e puxou a calcinha – To tarada viu?

Ri e servi também cerveja para ela. Dei um beijo melado em sua boca e saí para tirar as folgas da piscina, depois resolvi me refrescar, o calor já começava a incomodar apesar de muito cedo ainda. Mergulhei nas águas límpidas e frias, estremeci com o choque de temperatura e nadei por baixo d’água dando a volta na piscina natural, ouvi sons de mergulho e emergi. Era Cláudia que também já sentia calor.

– Nem parece ser em Caxias... – ela mergulhou e apareceu em minha frente – Essa água gelada...

Nos abraçamos, ficamos abraçados ouvindo o borbulhar da pequena queda de água, não havia vento algum, as copas das árvores e do buritizal estavam paradas e nem piar de pássaros como se todos ainda estivessem dormitando nos ninhos para fugirem do mormaço da cidade.

– Não tava brincando não... – Cláudia sussurrou em meu ouvido – Quero sentir teu pau dentro de mim o dia todo...

A mão entrou em minha cueca e segurou meu membro murcho, ficou afagando e nem o gelo da água fez continuar mole.

– Vamos pra li... – puxou minha mão – Quero chupar esse picolé gostoso...

Nadamos até o degrau coberto de limo e sentei, minha irmã puxou minha cueca e livrou o pau que apontou para o céu como dando graças pela mulher fogosa e sempre sedenta de sexo que o destino tinha feito trilhar outros rumos.

– A Sam pode aparecer... – falei acariciando seus cabelos.

Mas Cláudia não estava se importando se a filha visse ou não, queria sentir o sabor e lambeu a glande, uma pontada elétrica cavalgou meu espírito e deixou minha ele cheia de pelos eriçados. Cláudia parecia não ter mantido relação há muito tempo, mamou, sugou e lambeu meu pau como fosse um precioso bombom e me fez gozar um gozo intenso e cheio de vida, ela tomou tudo e não deixou escapulir uma gota sequer.

– Tua gala é gostosa... – no rosto um sorriso de satisfação – Lembra da primeira vez que tu gozou na minha boca?

Voei para muitos anos atrás, para o depósito onde papai guardava as ferramentas e mamãe as tralhas e um monte de caixas de papelão repletas de revistas e jornais, era sábado dia 18 de junho de 1977.

●●●●●●

– Tu quer que eu te chupe? – ela estranhou.

– Tu chupa? – perguntei sem saber se ela ia aceitar.

Mas ela ficou de joelhos em minha frente, puxou meu calção e segurou minha piroca já dura.

– Tu gosta? – ela perguntou olhando pra cima.

Disse que era bom e que a Esmeralda gostava de me chupar, Cláudia olhou desconfiada para os lados.

Papai e mamãe não estavam em casa e dona Maria, a empregada, estava na cozinha preparando o almoço.

– Ta bom! – ela cheirou a cabecinha – Mas tu vai ter de me dar aquele baralho...

Há dias Cláudia pedia e sempre eu dizia que não era coisa de menina ficar olhando um baralho de mulher pelada.

– Ta bom, eu dou... – me encostei na parede fria – Mas chupa logo antes da dona Maria aparecer...

E ela lambeu a cabecinha, sentiu o gosto sem gosto e botou tudo na boca e eu senti um gostinho gostoso, a língua passeava pelo meu pau, mas ela só fazia chupar como se fosse um pirulito.

– Assim não! – falei empurrando a cabeça dela – Tem que meter e tirar da boca... – guiei sua cabeça – Mas não para de chupar... Isso... Assim...

Sentia a boca molhada, a língua roçando e os beiços se esfregando no talo de meu pau. Continuei segurando sua cabeça, ajudava, a fazia ficar balançando para frente e para trás. Era gostoso sentir minha irmã fazendo aquilo e não demorei quase nada sentir que ia gozar, gemi baixinho, espremi os olhos e meu corpo pareceu ficar aceso. Já não me contentava apenas em ficar parado, passei a socar na boca de Cláudia e ela ficou parada, apenas parada sentindo também o corpo estranho. A não entre as pernas, o dedinho mexendo no sininho e a mente zoando, só zoando.

E minha respiração parecia querer faltar, o coração martelava frenético, eu nariz ardia até vir e veio de roldão entrando garganta adentro e ela sentiu o jato forte explodindo dentro da garganta, tentou sair, soltar e eu não deixei. Segurei sua cabeça e enfiei o pau até o funda da sua garganta e ela gemeu, murmurou, empurrou minhas pernas em uma agonia cheia de asco, de nojo por ser forçada a engolir a gala que não parava de sair...

• • • • •

– Quase morro sufocada seu sacana... – nos abraçamos – Mas eu gostei viu? Gostei desde aquela primeira vez...

Nos beijamos, o sabor e o aroma do meu sêmen tomou conta de meus sentidos e suguei a língua bebendo a saliva impregnada de sabores que tão bem conhecíamos.

●●●●●●

Sexta-feira, 4 de janeiro de 2002 – 12h35m.

O peixe estava divino como há muito não comia e nos fartamos até não conseguirmos empurrar um naco sequer.

– Agora quero caminha! – falei enquanto Samantha passava café – Nunca comi um peixe tão gostoso maninha...

– Qual é pai? – Samantha se virou e colocou as mãos nas cadeiras – Aqui não tem irmã não... Tem marido e mulher, né mãe?

Sorrimos e fomos para a sala, Samantha colocou uma música meio estridente bem a seu gosto, mas Cláudia veio em meu socorro e trocou o disco.

Depois do café forte e fumegante e de um bom cigarrinho fomos todos para os quartos, Samantha nem tentou ir para o nosso, sabia que Cláudia não deixaria.

●●●●●●

Sexta-feira, 4 de janeiro de 2002 – 17h30m.

O friozinho gostoso do ar condicionado embalou nossos sonos e só acordamos no finzinho da tarde com Samantha se jogando na cama entre nos dois.

– Vamos dar uma volta hoje de noite? – ela se aconchegou a mim – To a fim de ver gente...

Cláudia se espreguiçou e rolou sobre a filha, nos beijamos.

– Ei! – Samanta esperneou – Eu to aqui em baixo, lembra?

Fizemos a maior algazarra, estávamos felizes com nossa vida, uma vida que não era nossa em uma família que, apesar de irmãos e sobrinha, não era a minha família.

– Deixa eu lavar aquelas louças antes que junte mais moscas... – Cláudia levantou – Tu queres jantar o que amor?

Falei que faríamos um lanche na cidade e que ainda estava empanturrado de tanto peixe. Cláudia saiu e fechou a porta para o ar não esquentar.

– E aí moleca, o que está achando das férias? – virei para Samanta.

– Se melhorar estraga... – respondeu com a cara sapeca – Mas se tivesse uma praia ou um shopping...

Fiz pilherias com ela e retomamos a batalha de travesseiro até Cláudia voltar e falar que ia tomar um banho na bica. Fomos os três e ficamos sentados no chão de pedra curtindo o final do dia, Cláudia foi a primeira a sair e pouco depois também seguimos para trocar de roupas.

– Vamos fazer o que? – Cláudia perguntou.

Deitei na cama desalinhada esperando que Cláudia escolhesse nossas roupas, Samantha também deitou e ficamos conversando sobre as coisas do dia.

– Não tem nada de bom em Caxias filhinha... – Cláudia falou – A gente podia era ficar aqui mesmo...

A garota bateu o pé e resolvemos sair para fazer um lanche e dar umas voltas pelas praças da cidade. Cláudia também deitou do nosso lado e Samantha subiu em meu corpo e ficou deitada.

– Tu estais na vida que sempre pediu a Deus, né Sam? – Cláudia deu uma palmada na bundinha corada da filha.

Aos poucos fomos caindo em silêncio, nossas mentes voaram saindo de nossos corpos para rever a vida real. Seria difícil voltar a me acostumar com a solidão, não mais ouvir as brincadeiras de minha sobrinha, os carinhos de minha irmã e o sexo que tanto nos une e o desejo forte e verdadeiro de nunca mais nos separarmos. Mas esse nunca estava distante, outras pessoas e outras vidas também deveriam ser desvencilhadas além de outros tantos nós que ainda teriam de ser desatados.

Samantha tinha repousado a cabeça em meu ombro, sentia o vento morno saindo de suas narinas, o batucar do coração e a respiração lerda. Era um sonho, vivíamos um sonho sonhado em desesperos, em desamores e em perdas, algumas doloridas e outras aliviantes. Não sei o que Cláudia pensava ou se pensava no mesmo que eu pensei, só sei que estendi meu braço e passei a acariciar seus seios, seios de mãe que amamentou a cria, de mulher de verdade que sabe se impor e impor à realidade o destino que merece. Fiquei acariciando o mamilo e sentindo a respiração não tão calma como a de Samantha, o martelar do coração era mais forte e mais vivo de vida vivida e por viver.

– Te adoro Cláudia, te adoro... – falei baixinho virando o rosto para ela.

Cláudia sorriu um sorriso de consentimento e de parceria.

– Te amo mano... Te amo...

Senti sua mão escorregar em minha perna e tocar meu sexo que não era e não é meu, é dela, sempre foi dela.

– Vem... – chamei – Me chupa...

Cláudia ficou me olhando por um bom instante medindo até onde chegava a vontade, olhou para Samantha que tinha adormecido escanchada em meu peito.

– Vem... Ela ta dormindo...

Ficamos nos olhando e um sorriso começou aflorar em seu rosto.

– Tu és maluco mano... – apertou a cabeça de meu pau – E é isso que gosto em ti... Mas não dá, tu sabes que não dá...

Eu sabia, tinha sido apenas um rompante de doideira.

– Essa pivetezinha já está muito saída... – levantou – De noite dou um trato nesse negócio.

Saiu do quarto e fiquei com Samantha deitada em cima de mim.

– Porque que ela não veio?

Me espantei, ela não restava dormindo, apenas fingira querendo novamente viver um momento conosco.

– Tu és muito safadinha Sam... – coloquei a mão em suas costas – Tu estava querendo ver, não é?

Ela sorriu e deu uma beijoca leve em meus lábios. Passeei a mão em seu corpo macio até ficar em coma das bundinha e ela suspirou, suspirou e fechou os olhos querendo que eu fosse mais adiante. E fui, desci a mão e toquei no anelzinho, ela gemeu e o corpo estremeceu. Fiquei fazendo caricia com movimentos ondulatórios.

– Ta gostoso tio... Não pára... Isso paizinho...

Colamos nossas bocas em um beijo carregado de tesão, volúpia e desejo.

– Não Sam! – afastei o rosto – Você sabe que não devemos...

Ela riu, apenas riu e me chamou de bobo. Se esgueirou se espregramdo em meu corpo até sair de cima, meu pau estava duro e ela olhou, olhou e tocou. Fiquei olhando seus movimentos.

– Ta quente ti... pai – segurou e me olhou – Ele entra tudinho na mamãe... – fez uns poucos movimentos com a mão.

Respirei fundo e fechei os olhos, senti o colchão se movendo e depois uma pressão, ela tinha se encaixado, meu pau forçava e ela empurrava.

– Não Samantha... Isso não!

Ela ainda jogou o peso do corpo para cima de mim antes de eu virar.

– Mãe? Será que cabe?

Virei rápido, Cláudia estava parada na porta...

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Comentários

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Esse valet quer aparecer e dar a bunda pro cara que inventou essa história.

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dis ai vallet naum se canssa de repetir a mesma coisa sempre não ??

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Nossa...estou adorando...estava demorando pra ter umas senas picantes e gostosas de ler...rsrsrs

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"A gente não se cansa de ser feliz, cada novo dia, cada novo momento é um algo novo, uma nova descoberta mesmo sendo descobertas já vividas, já sentidas e já há muito desejadas." (Transcrevo teu escrito e reafirmo que ser feliz não cansa)

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Li a coleção. E vejo nascer um novo Nelson Rodrigues com sua obsessão pelo proibido, muito bem contado. Palavra fácil, texto envolvente, a gente nem se lembra de que estão acontecendo relações tidas como espúrias... e ainda acaba torcendo para o melhor aproveitamento e pelo final feliz do bandido-mocinho. Basta termos discernimento para separar ficção da realidade e não haverá qualquer envolvimento de condenação ou, ainda, eventual conotação de caráter moral. Também passa a ser secundária e irrelevante a possibilidade de o autor ser do sexo feminino. Porisso a série se destaca como excelente passatempo. Parabéns ao autor.

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