Claudia, minha irmã - 10

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 709 palavras
Data: 07/01/2009 09:54:38

Um sonho sonhado

Não conversamos sobre aquela transa a três, foi como se não tivesse acontecido e banhamos, brincamos e bebemos o dia inteiro – Samantha ficou no refrigerante.

Eu sabia e Cláudia também que iria acontecer, era uma questão de tempo, mas iria acontecer...

Quinta-feira, 3 de janeiro de 2002 – 11h40m

Samantha fechou os olhos e repousou a cabeça nos braços cruzados, o sol abrazador queimava minhas costas – sentia arder.

– Quer saber de uma coisa tio? – levantou a cabeça e me encarou – Essas frescuras não deviam existir...

Parei e fiquei olhando no seu rosto. Em minha infância bem que tinha fantasiado casar com Cláudia, termos filhos, morarmos em uma casa confortável e viver o grande amor de minha vida.

– Sonhei com isso Sam... Sonhei com isso...

Samantha ficou pensativa, olhava fixo para meu rosto e a respiração amena fazia subir e descer os peitinhos já com formas de mulher formada.

– A gente devia poder casar com que a gente quisesse... – falou ainda com o olhar vidrado – Tem um montão de gente que se casa e não é feliz...

Quis dizer que a própria mãe não era feliz com seu pai, mas calei. Não queria piorar mais a imagem de João, tão abalada com os últimos acontecimentos.

– É a vida garotinha... É a vida...

– Tio... – ela deu uma respirada forte – E como a gente vai ficar depois que...

Parou, por sua cabeça deveria estar passando um montão de dúvidas. Dúvidas que eu mesmo tive durante toda minha vida.

– Depois que vocês voltarem... – completei.

Ela respirou forte e senti o corpo estremecer.

– É... – piscou – Ainda não sei...

Samantha estava séria como ainda não a tinha visto estar, aquela luz marota que alumiava o rosto, o sorriso sempre presente e a eterna certeza de saber – ou pensar saber – das coisas pareciam ter ficado emaranhado nas dúvidas e nas incertezas.

– Deixa pra pensar nisso quando chegar a hora... – voltei a espalhar creme em suas costas – Vamos viver o agora, o momento...

Sempre foi assim desde que me dei por conta que nunca ia ter uma vida normal com Cláudia, as pessoas jamais iriam aceitar uma relação como a nossa.

– Então... – ela parou, aquele semblante pesado e caricato deu lugar ao que estava acostumado a ver – A gente casa... Tu casa comigo e a gente vive numa boa...

Deu vontade de sorrir da idéia maluca de minha sobrinha, mas não o fiz, ela estava séria e aquilo, para ela, era coisa muito séria.

– A gente pode casar, não pode?

Dessa vez foi meu corpo a balançar com a respiração forte e entrecortada por um tremelique.

– Acho que não... – respondi, minha mão parada em sua costa e uma pontinha de esperança crescendo como se fosse possível levar avante aquela idéia quase infantil.

Ela voltou ficar séria.

– Isso também seria incesto... – palavra cruel para titular grande amor – E...

– Mas antigamente podia... – ela virou e deitou de papo pro ar – Os reis e rainhas casavam com sobrinhos, primos...

Mas aquilo era coisa da história e hoje em dia as leis não permitem mais que pudesse ser feito.

– Pois é... Antigamente os reis e rainhas se casavam com parentes para manter o reino, para fazer crescer suas posses... – descruzei as pernas que começavam a ficar dormentes – Mas isso é coisa de passado e?... – encostei na cadeira – E como eu ia casar com uma pirralhinha mau saída dos cueiros?

Samantha sentou na cadeira de sol de pernas cruzadas. Os pequenos seios subia e descia em uma cadência quase magistral.

– Tu ta brincando... – ela olhou séria de novo – Não tô de brincadeira não tio...

Eu sabia que ela não estava brincando, que queria participar e encontrar uma saída para aquilo em que estava, agora, também metida. Mas jamais iria dizer que ela poderia ser a solução, e seria se não fosse ainda tão nova e fossemos loucos ao ponto de dar vida aos devaneios.

– Não Samantha, não estou brincando contigo... – respirei fundo – Sabia se você fosse um pouco mais velha bem que poderia ser uma saída?

Acariciei as costas nuas de minha sobrinha, senti e vi o corpinho ficar aceso, pontinhos translúcidos pontearam a pele e ela gemeu baixinho.

– Vamos dar um mergulho... – clamei – Esse sol ta muito brabo...

Corri e mergulhei, a água quase gelada fez meu corpo estremecer...

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Comentários

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mais uma vez este aqui ficou muito curto mais vale apena ler xDD

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Estou impressionada...me vejo torcer para um tio casar com asobrinha pra poder comer a irmã e ela juntas...

Meu vc está despertando sentimentos ímpares em mim...parabéns!

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Estou estuopefado não pelo que leio, mas como foi escrito e de como você consegue transmitir cada detalhe, cada momento com maestria e nos faz sentir viver o que relatas. Parabéns cara, teu conto (se é que seja conto) é gostoso de ler e fácil de entender.

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Li a coleção. E vejo nascer um novo Nelson Rodrigues com sua obsessão pelo proibido, muito bem contado. Palavra fácil, texto envolvente, a gente nem se lembra de que estão acontecendo relações tidas como espúrias... e ainda acaba torcendo para o melhor aproveitamento e pelo final feliz do bandido-mocinho. Basta termos discernimento para separar ficção da realidade e não haverá qualquer envolvimento de condenação ou, ainda, eventual conotação de caráter moral. Também passa a ser secundária e irrelevante a possibilidade de o autor ser do sexo feminino. Porisso a série se destaca como excelente passatempo. Parabéns ao autor.

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