Entregue-se

Um conto erótico de Amarcord
Categoria: Heterossexual
Contém 1011 palavras
Data: 06/01/2009 14:38:45

Falam que quando a gente menos espera encontramos alguém.

No relato que farei em seguida aconteceu exatamente isso.

Contarei coisas íntimas sobre sexo, paixão e como é se entregar totalmente para uma pessoa desconhecida.

Eu tenho dezenove anos, pele bem branca e cabelos pretos. Já tenho uma filha de dois anos e batalho para poder crescer na vida que eu levo.

O que é difícil se levar em conta que moro em uma cidade de interior, bem pequena e bem entediante.

Essa história começa em julho, quando estava sozinha e triste e em busca de um companheiro.

Apesar da minha pouca idade eu já tive vários relacionamentos dos mais variados tipos.

Não era mais iludida de encontrar o amor da minha vida, nem muito menos achar que eu era capaz de viver uma devastadora paixão como eu vejo nos filmes.

Um dia, navegando pelas páginas do orkut, que virou lugar para "encontros e discussões e conhecer pessoas novas e interessantes", Deparo-me com um homem, pelos seus vinte e sete anos. Cabelos puxando para o grisalho, barba. Ele era da minha cidade. Gostava das mesmas coisas que eu, o que seria filmes, sinuca, rock.

Logo tivemos várias conversas e resolvemos sair.

Ele me levou para jantar, e incrivelmente, foi uma conversa tão misteriosa, que me agradou muito.

Como se estivesse enfeitiçada não pensei duas vezes em aceitar o convite para ir pra casa dele.

Chegando lá, a música já rolava, e o ambiente meia luz. Entramos no quarto e quando e virava para falar algo, ele me pegou de completa surpresa e me jogou na cama.

Eu já tive vários homens na minha vida, mas ele tinha um jeito que me deixou nervosa como se fosse uma pré-adolescente nervosa com sua primeira vez.

Ele mordia meu pescoço, sutilmente, como se divertisse em ouvir minha respiração ofegante, sua barba roçava e pinicava minha pele, e só me deixava mais louca.

Ele tocava meu corpo como se fosse a coisa mais valiosa que ele já tinha colocado a mão.

Então ele me penetrou. E ao mesmo tempo senti uma de suas mãos se fechando em meu pescoço, me deixando sem ar, eu protestei, mas depois da falta de ar que comecei a sentir, e ele me penetrando forte e fundo, eu gozei como nunca tinha gozado antes.

Como se algo se apossasse de mim, eu tirei a mão que segurava minha garganta e o deitei na cama, ele surpreso, por eu tomar o controle de tudo. Comecei a passar a língua devagar pelo pescoço, percorrendo todo o peitoral e a barriga, como se estivesse traçando um mapa no seu corpo.

Ele apertava meu ombro e puxava meus cabelos, quando eu cheguei no pau dele, comecei a chupar, chupei ele por 10, 15, 30 minutos, eu perdi a noção do tempo. Sempre parando quando eu sabia que ele estava pra gozar.

Ele já estava louco de tesão, não agüentando mais,ele ficou de joelhos me puxou pelos cabelos e fodeu a boquinha até gozar na minha boca, e de novo para surpresa dele, eu engoli tudo, lambia os lábios.

Ficamos deitados, abraçados, como se mal acreditássemos na noite que tivemos.

Ele me levou para casa e foi apenas isso.

No decorrer dos próximos meses, sempre ligávamos um para o outro e sempre resolvíamos sair.

E era sempre com a mesma loucura e selvageria da primeira vez.

Banheiros, Cozinha, Carro.

E uma das melhores foi no Capo do Carro, estava chovendo, e quando eu estava saindo do carro, ele me puxou e me empurrou violentamente contra o capo do carro, de costas para ele, sentia meu rosto contra a água, minhas roupas molhada, minha mão tentava se firmar no capo, mas escorregava.

Ele me deixou totalmente a sua mercê. E a sensação que me dava era simplesmente irresistível.

Agora todo dia eu me pegava pensando nele, e não somente na forma libidinosa. Mas também com carinho.

Então me dei conta: "Meu Deus estou apaixonada por ele"

Agora toda vez eu esperava o telefone tocar, totalmente presa na armadilha que tinha se formado.

Ele não era do tipo romântico, ele era até muito desencanado.

Ele gostava do tempo que passavamos juntos (E como gostava) mas não passava disso.

As ligações depois de 4 meses de caso começaram a se tornar mais escassas, e eu já sabia que fatalmente isso aconteceria.

Mas esses quatro meses tinham sido o suficiente para eu me tornar uma pessoa insaciável. Eu sempre queria mais, sempre queria o pau dele na minha boca.

Procurava ele como um bebê procura o peito da mãe.

Eu estava rendida.

Com 6 meses eu resolvi me abrir com ele, e falei, falei, jorrou tudo que estava preso em mim. Eu estou apaixonada, eu quero você.

"Não", ele disse. "É apenas empolgação, você é nova e gosta do que eu te ofereço, é só"

Depois disso tivemos nosso último encontro que narrarei a seguir:

Era uma noite chuvosa, regada a cigarros, estava sozinha, e o tesão percorria minhas veias.

Liguei para ele e falei: Me busca aqui em casa, AGORA.

30 minutos depois estávamos na casa dele, e fui EU que controlei a situação, amarrei suas mãos, e chupei, depois subi em cima dele, e ele gozou muito, assim que o desamarrei da cama, ele falou: "Sua vadia, sua puta, você adora não é?" Então me virou de bruços e imobilizou meus braços e me comeu com força, foi um misto de dor prazer e submissão.

Senti o gozo dele escorrendo pelas minhas coxas, e foi maravilhoso.

Então ele me levou para casa, e eu falei: Acabamos com glória não?, Pena que não procuramos a mesma coisa."

Ele deu um sorriso triste e concordou e foi embora.

Até hoje eu penso, o quanto éramos estranhos um ao outro, nunca soube qual era realmente sua história, mas na cama tínhamos tal intimidade e intensidade que duvido que tenha da mesma forma com outra pessoa.

Eu o Amo, pois com ele eu cresci e me transformei.

Agora, diferencio sexo de amor.

Ele me abriu um mundo cheio de novas possibilidades.

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