Esteja Onde Estiver, Com Quem Estiver...

Um conto erótico de Thayza
Categoria: Heterossexual
Contém 1906 palavras
Data: 24/12/2008 02:13:04
Última revisão: 22/09/2009 22:22:03
Assuntos: Heterossexual

Eu o notei apenas alguns dias após me mudar para aquela casa. Estava me reconciliando com meu marido após seis meses separados. Paulo morava em frente à casa que meu marido alugou para voltarmos a viver juntos. Era um rapaz de 15 anos, moreno claro, cabelos pretos espessos, não era muito bonito, mas tinha um corpo que, na minha opinião, era maravilhoso para um menino daquela idade. Várias vezes me pegava olhando fixamente para seu bumbum bem torneado, admirando seu jeito másculo de andar, como que querendo passar a imagem de um homem bem- resolvido e bem-sucedido com as mulheres.

Durante alguns meses, presenciei um namoro entre ele e uma moça que mora na mesma rua. Quando eu passava, ele sempre falava comigo, o que fazia a namorada ficar enciumada e me olhar com reprovação. Eu não dava a menor importância, já que não havia motivo para desconfianças: nunca havia acontecido nada entre nós para ela tomar aquela postura.

O namoro de Paulo acabou e fiquei sabendo por ele mesmo. Desde então, não o vi com mais nenhuma garota.

Numa tarde de terça feira, o encontrei sentado na frente de sua casa e ficamos conversando. Eu estava com uma torção no tornozelo, doía muito. Então disse em tom de brincadeira:

- Estou com muita dor no pé esquerdo... Acho que vou ter que caminhar de quatro hoje...

- De quatro? Não faça isso - ele riu - Vai ser lindo te ver nessa posição, sabia?

Nos encaramos, olhos nos olhos. Ali percebi que a atração boba que sentia por ele era correspondida. Baixamos o olhar. Inventei que tinha de preparar um lanche e entrei.

Alguns dias depois, notei que ele, ao me ver, mudava de comportamento. Ficava mais tímido, olhando para o chão. Minha atração por ele estava ficando a cada dia mais forte, tinha medo de que alguém percebesse. Numa noite, sonhei com ele. Um sonho cheio de beijos na boca, carícias, abraços... Mas nada de sexo. Eu parecia ter a mesma idade que ele, apesar de ser 14 anos mais velha. Até hoje, quando lembro desse sonho, fico com água na boca. E na buceta.

Então chegou o dia D. Paulo estava parado em frente de sua casa e me aproximei. Ele me encarava, sem conseguir esconder o desejo que o consumia há tempos. Meu coração também estava aos saltos, mas não recuei.

- Precisamos conversar, Paulo – tentei parecer calma, mas não consegui.

- Não – ele sustentou o olhar, sem hesitar – Nós precisamos é fazer o que estamos querendo fazer.

Quase desmaiei com a audácia dele. Paulo sorriu, doce e ao mesmo tempo, obsceno.

- Paulo, por favor...

- Thayza, eu sei que você me quer. E eu te quero muito também.

- Mas eu sou casada...

- Mas você não tem culpa de sentir essas coisas, assim como eu também não tenho.

- Paulo...

- Eu quero você, Thayza. E ponto final. Não vou sossegar enquanto não fizer com você tudo que eu quero fazer. – disse baixinho: - Sabia que toda noite, antes de dormir, penso em você e bato uma punheta imaginando que estou com você?

Senti meu rosto pegar fogo. Ele continuou:

- Me diz um dia e hora em que eu posso te ver. Pode marcar. Eu vou.

Ele parecia tão determinado, que peguei carona em sua insensatez e setenciei:

- Sexta, às duas da tarde.

- Pode me esperar – ele sorriu entusiasmado. Sorri timidamente, virei as costas e entrei em casa. Meu coração por pouco não saía pela boca!

Desde então, toda vez que me via, Paulo sorria e mordia os lábios, os olhos brilhando de desejo. Numa noite, decidi fazer um boquete em meu marido. Fechei os olhos e de repente, me veio a imagem de Paulo à cabeça. Imaginei estar chupando o pau dele,sentindo seu gosto. Estava ficando louca!

Sexta feira, duas da tarde.

Olhando fixamente o relógio na parede da sala, esperava a qualquer momento ouvir o som da campainha. Estava com as mãos geladas e o coração, como sempre, descompassado. A campainha tocou.

Não tinha mais volta: levantei-me e abri a porta rapidamente, para que ele entrasse antes de ser visto. Nos encaramos por alguns segundos, então Paulo veio em minha direção e me beijou a boca. Era um beijo cheio de paixão, ele colocou a mão em minha nuca e aprofundou o beijo. Senti as pernas amolecerem. Estava queimando por dentro de tesão, meu corpo parecia pedir por ele, quase gritando. Tremia dos pés à cabeça, e já sentia uma quentura dentro da calcinha. Meus seios se enrijeceram, ele percebeu e começou a acariciá-los por cima da blusa, puxando os biquinhos, que endureceram ainda mais.

- Tira isso, vai... – ele murmurou no meu ouvido, puxando minha roupa para cima. Levantei meus braços e deixei que ele me despisse. Paulo olhou meus seios com cobiça, então tomou um deles em sua boca. O contato daquela boca quente na minha pele me fez ter ondas de arrepios. Joguei a cabeça para trás e soltei um gemido, fechando os olhos.

Ele se revezava agora entre os dois seios, enquanto eu apenas gemia, deliciada. Comecei a percorrer seu corpo com as mãos sem pudor, explorando cada centímetro daquela pele oleosa, daqueles músculos em formação, daquela carne firme. Era como se aquele corpo fosse meu, e eu pudesse fazer o que bem entendesse com ele. Paulo abriu o zíper da bermuda que vestia e disse, quase sem voz:

- Pega no meu pau. Tô louco pra sentir sua mão na minha pica.

Abaixei sua cueca e puxei para fora aquele cacete que eu tanto sonhava em ter nas mãos. Estava quente, podia ver as veias aparentes. Não era muito grande, mas era grosso. Uma delícia. Fiz um movimento compassado de vai e vem, ele gemeu e enterrou o rosto no vão entre meu pescoço e ombro, passando a morder e beijar. Deixei que ele tirasse minha roupa toda, ele não parava de me observar, parecia estar vendo uma mulher nua pela primeira vez.

- Tira minha roupa, meu amor – ele disse baixinho, ofegante – Quero ficar pelado pra você...

Comecei tirando a camisa pólo bege. Revelou-se pra mim um peito musculoso, com poucos pêlos, mas bem definido. Cheguei a pensar que Paulo não tinha apenas 15 anos. Aquele corpo era adulto demais para um adolescente. Deixei os questionamentos para depois. Agora abaixava lentamente sua bermuda, admirando as coxas grossas e peludas. Depois desci sua cueca devagar, olhando com tesão aquela vara dura apontando em minha direção... Só pra mim!

Paulo me segurou e me levantou. Nos abraçamos. Nus. Senti seu cheiro natural e meus instintos me fizeram colar meu corpo ao dele. Nos beijamos ainda com mais intensidade, as línguas se tocando, as mãos passeando pelos corpos.

Nos deitamos no tapete macio, então desci minha boca pelo ventre dele e passei a beijar suas coxas, sua virilha... Ele, parado em suspense total, esperava que eu desse o “golpe de misericórdia”. Foi o que fiz: tomei aquele caralho na boca, ele soltou um “ai” carregado de tesão e se contorceu levemente.

- Ai, meu amor, que gostoso... Não pensava que fosse assim tão bom... Ai...

Aquela frase me fez parar com tudo, levantar a cabeça e indagar:

- Paulo, quer dizer que você nunca transou?

- Transar, transei - ele respondeu, acariciando meu cabelo – Mas não teve isso, não. Foi só meter na xoxota, gozar e ir embora.

Sorri com sadismo. Se era pra fazer, iria fazer bem feito. Com direito a tudo. Ele nunca se esqueceria daquela tarde...

Depois de um bom tempo levando o garoto ao delírio com a boca, deitei-me e deixei que ele me chupasse como quisesse. Senti a língua morna encostar em meu grelinho e quase gritei de prazer. Ensinei a ele como gostava, e ele fez direitinho. Mas eu não estava me importando com o meu prazer: preferia fazê-lo ter prazer, descobrir novos caminhos de chegar ao máximo do êxtase. Queria que ele lembrasse de mim toda vez que escutasse a palavra sexo.

Totalmente molhada, fiquei de quatro e o convidei a colocar aquela vara gostosa na minha bucetinha. Ele se colocou atrás de mim e, devagar, começou a me penetrar. Sentia que ele estava tremendo e suando, passei a rebolar naquela pica dura, sentindo-a entrar por completo. Paulo passou a bombar com mais força, enquanto eu gemia dengosamente:

- Ai amor... Que delícia... Vai, me come bem gostoso... Mete tua vara todinha dentro de mim, vai...

- Hum, que buceta gostosa... Engole minha rola, safada... Rebola no meu cacete, rebola gostoso... Hum...

Meu coração continuava a bater loucamente, estava morrendo de tesão, não queria parar nunca mais. Pedi que ele me desse tapinhas no bumbum, me puxasse os cabelos. Ele olhava enfeitiçado minha xana engolindo sua pica, e voltava a bombar com violência. De repente, senti um dedo entrando cuzinho adentro. Safado!

- Amor, quer comer meu cuzinho? Quer ele todinho pra você, tarado?

- Quero – ele mal conseguia falar de tanto tesão.

Peguei sua vara e coloquei na entrada do meu rabinho:

- Pode meter sem dó. É todinho seu.

Paulo começou a meter aquele mastro no meu buraquinho, indo cada vez mais forte. Senti uma dorzinha, mas nem pensei em protestar: meu corpo naquele momento era dele, e ele poderia fazer o que quisesse comigo. Nem lembro quanto tempo ficamos fodendo daquele jeito, ele agora gemia e dizia palavras sem sentido, delirando de prazer.

- Ai amoor, que delícia... Eu tô no céu... Quero te foder sempre... Assim...

Quando pensei que ele iria gozar dentro do meu rabinho, ele tirou a ferramenta, foi até a roupa jogada no chão, pegou um preservativo num dos bolsos, colocou e me fez deitar, dizendo enquanto se colocava entre minhas coxas:

- Vou gozar na sua buceta, olhando na sua cara.

Me penetrou de uma vez e passou a me foder com fúria, sem tirar os olhos dos meus. À medida que o gozo se aproximava, seu rosto ia mudando de expressão, ele gemia, me beijava, invadia minha boca com a língua. Cravei minhas unhas nas suas costas, gemendo junto com ele. Os movimentos foram ficando mais rápidos, abracei seu quadril com as pernas, sentindo seu cacete entrar ainda mais em mim. Nossos corpos se mexiam ao mesmo tempo, então alcançamos o orgasmo juntos, olhando fundo nos olhos do outro.

Permanecemos algum tempo ali, nos deliciando com o gozo, minha buceta se contraía e acolhia ainda mais o pau dele, que gemia ao sentir. Paulo deixou o corpo cair sobre mim, esgotado.

- Eu te adoro... – ele murmurou baixinho, beijando meu rosto.

- Eu também te adoro... – peguei seu queixo e guiei minha boca até a dele. Nos beijamos longamente. Um beijo cheio de desejo, de desespero, como se ele soubesse que aquele momento não iria se repetir. Nunca mais.

Antes de ele ir embora, transamos novamente. Desta vez, deixei que ele gozasse dentro de mim, queria sentir sua essência nas minhas entranhas. Ele me deu um último beijo e saiu de cabeça baixa, triste.

Pouco tempo depois, veio a notícia: a mãe de Paulo, minha amiga, havia comprado uma casa em outro bairro e iria se mudar logo. Foi um choque, ainda mais porque nem pude me despedir dele direito. Ele entrou no carro e me olhou pela última vez pela janela. Me mandou um beijo e acenou, desolado.

Apesar da tristeza, estou conformada, pois ele levou consigo uma recordação que vai carregar pela vida inteira. Ele conheceu o verdadeiro prazer sexual comigo, realizou seus desejos e fantasias, e com certeza vai carregar essa lembrança gostosa pela vida inteira, esteja onde estiver, esteja com quem estiver.

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Comentários

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Oi Thayza, me adiciona aí por favor:

clpvas@hotmail.com

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Amei o conto, bom d+, me fez imaginar a cena...10 é pouco, mas como é a nota máxima...

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ÓTIMO CONTO!!!obrigado pelo comentário no meu conto,sou novo nos contos ,talvez não tenha conseguido me expressar tão bem quanto vc o seu tá nota 10...no que puder me aconselhar,serei grato linda!!Bjus...me add no msn lipinhoulipe@hotmail.com aí nós batemos um papo legal se quiser é claro Bjão!!

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muito bom mesmo merece 11, leia o meu conto e deixe tambem o seu comentario "EU E MEU NEGUINHO"

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, Correção... seu nome é com Y e não com I, desculpa >_<#

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Thaiza.

Amei seu conto, você escreve muito bem.

Queria poder escrever como você, muito bom!

Beijo :*

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Belo conto! alem de sexy, doce, romantico... a combinaçao perfeita! Nota 10

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