Só a Polícia Resolveu...

Um conto erótico de Thayza
Categoria: Heterossexual
Contém 1492 palavras
Data: 10/12/2008 02:26:30
Última revisão: 22/09/2009 22:22:26
Assuntos: Heterossexual

Meio-dia de segunda feira. Estava eu sentada numa mesa do Restaurante Dom Líbero, muito conhecido aqui na minha cidade. Já no segundo chope, consultei o relógio e soltei um longo suspiro. Felipe, mais uma vez atrasado! Nem precisava ser vidente pra imaginar o porquê: policial rodoviário federal, ele tinha um superior muito chegado em inventar "blitz" de última hora, obrigando seus subordinados a trabalharem em pleno horário de almoço.

O celular tocou. Minha pele formigou de raiva ao ver o número dele. Atendi, já sabendo de toda a ladainha que iria escutar:

- Alô?

- Léa, está no restaurante?

- Claro, né, Lipe, não foi aqui que marcamos de nos encontrar?

- Amor, me desculpe... O inspetor Queiroz apareceu de última hora e pegou todo mundo pra uma blitz na altura de Horizonte. Não posso sair daqui nem por decreto. Come alguma coisa aí e volta pro trabalho. À noite a gente conversa melhorPoxa, Léa, não faz assim. Não posso deixar o homem falando sozinho e ir embora. Compreende, por favor...

- Tá certo, Felipe. Em casa a gente se fala melhor. Beijos. Te amo...

Ele desligou o celular antes que eu terminasse. Talvez o chato tivesse aparecido.

Sete horas da noite. Abri a porta do apartamento e encontrei Felipe de banho tomado, assistindo um jogo de futebol. Antes que eu dissesse qualquer coisa, ele levantou, me deu um beijo no rosto e disse:

- Que bom que você chegou, amor. Esquentei a lasanha pra você. Vou me deitar porque amanhã será outro dia infernal.

- Deitar? Lipe, cheguei agora! Não nos vimos no horário de almoço, você disse que iríamos conversar melhor à noite, e já vai deitar?

- Léa, não começa, por favor. Tive um dia péssimo, tudo que eu quero é descansar. Dá um desconto. Boa noite.

E sumiu em direção ao quarto. Tive vontade de chorar. Sentei no sofá e esmurrei a almofada. Aquela situação estava ficando insustentável. Felipe e eu já vínhamos naquela convivência fria há quase um ano. Sexo, então, raramente fazíamos, e quando acontecia ele gozava logo e virava pro outro lado, dormindo em seguida.

Passei dias e dias deprimida, tentando entender o que estava acontecendo com nosso casamento. Foram exatos sete anos de muita felicidade, mas parecia que o sonho tinha acabado. Então, numa noite quente de quinta feira, tive a idéia. Felipe estava em mais uma blitz na BR, e havia me ligado para dizer que não chegaria tão cedo. Liguei para minha amiga Patrícia.

- Alô?

- Paty, é a Léa.

- Léa... Oi querida... Que bom receber tua ligação... Tudo bem?

- Tudo amiga, só estou precisando de um favorzinho...

- Claro querida, pode falar.

- Estou precisando de um carro emprestado...

A noite seguia tranquila quando um possante carro esportivo preto ignorou as ordens dos policiais de parar. Felipe e o inspetor Queiroz, numa viatura, começaram uma perseguição ao motorista imprudente. Após quase três quilõmetros, conseguiram alcançar o carro, fazendo-o parar. Irritados, desceram e se dirigiram à janela do motorista. Quando o vidro foi aberto... Uma mulher morena, vestida apenas com sutiã e calcinha, estava ao volante. Felipe arregalou os olhos ao me ver. Engasgou.

- Do-documentos seus e do carro, po-por favor.

Ele sabia que eu não tinha habilitação, mas talvez por não saber o que fazer e o que pensar, apenas disse a mecânica frase. Dei uma risada.

- Esta mulher está visívelmente embriagada, Gouveia - inspetor Queiroz esbravejou - Minha senhora, desça do carro imediatamente. Vamos!

Felipe prendeu a respiração quando desci do carro. Metida numa calcinha preta, e num sutiã preto com rendas vermelhas, parecia uma puta. Ele não dizia nada, apenas me observava com uma cara que era mescla de bobo e tarado. Inspetor Queiroz verificava os documentos do carro e dava lição de moral. Por fim, quando Felipe disse que eu não havia apresentado habilitação, foi a gota d'água.

- Lamento, mas a senhora vai ter que nos acompanhar até um posto da PRF. Lá vamos providenciar uma viatura para levá-la para uma delegacia.

Encarei Felipe, na esperança de que ele finalmente revelasse que eu era sua esposa e me livrasse daquela enrascada, mas ele nada fez. Encarei o bafômetro, quando ficou constatado que eu havia ingerido álcool, então os documentos do carro foram apreendidos e me foi dada voz de prisão. Entrei em desespero e caí no choro.

Dentro da viatura, pensei em como Felipe havia sido frio comigo. Ele simplesmente não disse nada, me deixou indefesa diante da situação que criei apenas para surpreendê-lo. Só naquele instante percebi o quanto havia sido tola.

Percebi também que o amor dele por mim já não existia, e ele havia deixado isso bem claro. Era o fim do nosso casamento. Chorei novamente.

- Porquê está chorando? - Felipe sentou-se ao meu lado. Inspetor Queiroz saía com o carro de Patrícia e ele pôs a viatura em movimento.

- Porquê não disse a ele que sou sua mulher? Porquê está deixando que ele me leve para o distrito e me prenda?

- Você tem certeza de que irei fazer isso?

Olhei para ele, incrédula. Felipe sorriu com sadismo.

- O que quer dizer, Felipe?

- Espere e verá - ele diminuiu a velocidade da viatura, fazendo com que o inspetor se distanciasse. Quando se viu numa distãncia segura, tomou uma estrada de terra totalmente escura, ladeada por um matagal denso e assustador. Parou o carro e desligou as luzes.

- Era isso que você queria, né, sua safada? - ele avançou em mim, beijando-me com violência. Correndo as mãos pelo meu corpo mal coberto, arrancou meu sutiã e passou a sugar meus seios como nunca tinha feito. O homem havia se transformado num garanhão insaciável.

- Ai, Lipe, você tá louco...

- Tô louco sim, louco por você sua puta safada... Vou te foder todinha aqui e agora, pra você nunca mais brincar com polícia, sua vadia.

Abriu a porta e me puxou pra fora do carro. Colocou-me de costas, mãos sobre o capô do carro, arrancou minha calcinha na marra e começou a chupar minha buceta por trás, terminando por pincelar meu cuzinho com a língua faminta. Enlouquecida, eu rebolava gostoso naquela boca deliciosa, pedindo para que ele nao parasse. De repente, senti sua rola invadindo meu rabinho sem pedir licença. Urrei de prazer. Agora fazíamos anal de um modo brutal, como animais no cio. Ele gemia alto, me chamava de todos os palavrões possiveis, dava tapas no meu bumbum, puxava meus cabelos...

- Ai, Lipe, que delícia... Me fode, come meu cuzinho, castiga ele, vai...

Felipe estava totalmente vestido, havia colocado apenas o cacete ereto para fora da farda, e aquilo me deu mais tesão ainda. Ele fez menção de despir-se, mas segurei sua mão:

- Não, fica assim de farda, sempre quis transar com você dentro desse uniforme.

Ele sorriu, totalmente excitado. Deitou-me sobre o capô do carro e passou a comer minha xana com uma fúria descomunal. Meu corpo se mexia, devido à violência das estocadas dele, e nós gemíamos juntos e bem alto. Apenas a luz da lua permitia que nós víssemos um ao outro. Ele estimulava meu grelo, o que me fazia ir ao céu. Pensava que iria desmaiar de tanto prazer.

- Você estava doida pra levar essa multa, né, sua bandida?

- Estava sim... Vem meu policial gostoso, aplica essa multa sem dó...

Fodemos tempo suficiente para ficarmos suados. Então Felipe avisou que estava prestes a gozar. Abaixei-me diante daquele cacete maravilhoso e me preparei para tomar um banho de porra. O leite escorreu entre meus seios, descendo pela barriga e indo parar em minha buceta. Ele me ergueu e me beijou, agradecido pelo prazer que havia proporcionado a ele. Providenciou uma flanela para que eu me limpasse, e uma camisa para que eu me vestisse. De repente, o rádio da viatura começou a receber mensagens:

- Inspetor Gouveia, está na escuta? Gouveia, está na escuta?

Olhei para Felipe preocupada. Havíamos nos esquecido daquela encrenca totalmente. Ele sorriu.

- Fique tranquila. Tenho uma solução.

Felipe me deixou em casa e dirigiu-se ao posto onde era lotado. Chegando lá, havia uma história prontinha na ponta da língua para explicar-se com o inspetor Queiroz:

- Inspetor, a mulher apossou-se de uma arma que estava no porta-luvas da viatura, me rendeu e fugiu. Não tive como detê-la.

- Como pôde ser tão descuidado, Gouveia? Ela poderia tê-lo matado!!!

Felipe escutou todo o sermão de cabeça baixa, mas recordando toda a foda que justificava tal risco. Havia valido muito a pena...

Felipe telefonou para Patrícia, explicou o que havia acontecido e prontificou-se a pagar multas e qualquer prejuízo que viesse a aparecer. Ela compreendeu, na medida do possível. No dia seguinte, ambos foram buscar o carro dela no pátio da PRF, com todas as multas pagas e documentação necessária.

Depois desta louca noite, meu casamento com Felipe renasceu. Ele descobriu em mim uma mulher capaz de tudo para chamar sua atenção, e eu descobri nele um homem viril, pronto para me dar prazer a qualquer momento. Este homem existia dentro dele o tempo todo, eu apenas não sabia como chegar até ele. Bem, não sabia... Agora sei direitinho.

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Comentários

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Bem que desconfiei dos travessões rss, muito taxativo a fala para ser real, vc nao ia se lembrar mas mesmo assim foi bom, deu para ter duvidas da realidade do conto.

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Sensacional, por favor, entra em contato comigo: notlim.dir (arroba)bol.com. b r

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Thaiza, desculpe dar palpite seu conto, foi apenas uma sugestão, ok? Apenas sempre acho que um clima de mistério, culminando com uma surpresa, casam bem com o erotismo. By the way, obrigado por seu comentário ao meu "Proposta Indecente". Mas cuidado com as propostas que você faz. Eu aceito...

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Thayza, você tá se superando. Fiquei de pau duro o tempo todo e só não batí uma por estar em uma Lan House. Um beijo do XT sem inspiração.

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Uma coisinha mais que maravilhosa !!!! Adorei!!!!

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LOBO, adorei sua sugestão embora não possa aplicá-la ao meu conto porque desde o começo insinuo que Léa e Lipe tem um relacionamento sério. Teria que "descosturar" o texto inteiro... Obrigado por me prestigiar. Beijos da sua Chapeuzinho. E aos demais obrigado também pelos votos e comentários.

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nossa muito legal eu fiquei toda molhada na parte da foda por traz...adorei mande contos para meu email.(fabidjuliee@yahoo.com.br) por favor nao deixe de mandar estou esperando com muito tesao....

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A mistura da clássica fantasia feminina do homem fardado mesclada com a crise matrimonial dá um ótimo prato. Bom ritmo e encadeamento das ações. Me permite só uma sugestão: eu reescreveria este bom conto, fazendo o elitor saber que Felipe é o marido só em seu final. Só uma sugestão...

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HUMMMMMMM ADOREI MIGA TO ESPERANDO MAIS CONTOS SEUA TA BOM

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Muito bom. Adorei mesmo. Me excitou muito.

Quem sabe voce nao faça um manage policial um dia, e venha nos contar, hehe, isso seria otimo.

10.

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nossa, exelente conto, muito bom mesmo, apesa de faltar mais detalhes na hora da tranza para envolver o leito, mais ficou muito bom. Me add no msn para uma boa troca de experiencias.

chucky_hypinos@yahoo.com.br

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