Tic Tac

Um conto erótico de Ly@
Categoria: Heterossexual
Contém 1631 palavras
Data: 31/05/2008 21:03:28
Última revisão: 12/01/2017 15:41:32
Assuntos: Heterossexual

Este é meu primeiro texto. Espero que gostem e, por favor, comentem; estou aberta a críticas!!

Tic Tac, Tic Tac... trimmmmm...trimmm...trimmm

Ai que droga! Já amanheceu já é hora de acordar! Mas, meu Deus! que dia é hoje mesmo?! Recorro ao velho e bom celular: dia vinte. Hum... hoje é dia do EXAME! Aiiii! não pode ser! é hoje! Sinto meu corpo amolecer, aquele frio na barriga, uma leve dor de cabeça. É hoje, sim... é... será que consigo desmarcar? Vou ligar pro consultório... não melhor não!! O melhor mesmo é encarar! Sim, por que não? Isso é normal, já fiz antes. Mas que droga! por que mulher tem de passar por isso, exames ginecológicos?! Constrangedor demais enfiarem aquilo na gente! Enfiar... hum! ai! que saudades disso! Mas logo agora que tô sem namorado! Droga! Por que fui terminar com o Luciano? Porcaria!

Vou pro banho, ligo o chuveiro, confiro a depilação. Ainda bem que está em dia, mas também se não estivesse, a médica ia entender, ora bolas! Ela também é mulher! Aiii! não tinha pensando na hipótese... droga!!! E se for medico? E ser for bonito? Ai! Deus queira que não seja bonito, pois do jeito que ando na secura, seria um perigo. Fico molhada à toa. Só de ver um homem passar na rua, já fico assanhadinha. Mas por que fui terminar mesmo com o Luciano? Tic Tac... a hora passa. Olho pro relógio e já são 06h50. A consulta é às 08h30. Preciso me apressar.

Chego ao consultório. Tomara que eu seja a primeira. Assim me livro logo! Preencho a ficha, respondo às perguntas da recepcionista, confirmo o nome do medico. Só de ler apenas o nome, já me arrepio: Doutor Marcos. Um nome comum. Como posso sentir tudo isso apenas lendo um nome? Devo estar louca, só posso estar. Opsss! sinto minha rachinha molhada, me excito, caramba! Não pode estar acontecendo, não agora, não hoje! Como um nome pode fazer isso?! Gente, que droga!! Devo estar no cio, devo ser uma perdida. Tenho de me controlar, não posso me excitar. E quando ele introduzir o aparelho, será uma vergonha sem tamanho. Preciso me controlar. Sem dúvida alguma devo me controlar!

Tic Tac, o relógio dispara. Já são 8h30 e ainda não chegou minha vez. A revista que tento ler já está se desfazendo em minhas mãos, tamanha minha ansiedade. Que tortura esperar! Olho para o lado: uma moça grávida, acompanhada do marido, e na outra poltrona uma outra senhora. Aguardamos todos nossa vez. Reparo melhor no marido da grávida, que é lindo por sinal: coxas grossas, peito largo, cavanhaque... hummm!.. gostoso mesmo! Aiii! aquele arrepio de novo!Não pode ser! O que está acontecendo comigo? Tento desviar o pensamento. Sim, a senhora, por que ela estaria ali? Pedra na vesícula? Será?

-Dona Lucia, a recepcionista me chama. Sua vez!

Começo a tremer. Tento disfarçar o meu nervosismo. Apenas acompanho a recepcionista, desvio o pensamento. Que lindo o corredor! O relógio tic tac não para de contar os minutos. Relógio bonito. Será que é antigo?

Entro na sala e me ponho a reparar em cada centímetro dela. A enfermeira vem me ajeitar, e eu suspiro aliviada. Que bom! será ela a fazer o exame!De repente uma voz ao fundo:

-Lucia...

Gente que voz é essa?!

Olho para o lado. Sim, é o medico! Que homem lindo! Alto, nem forte nem magro, branco, cabelos pretos, olhos verdes, aiii! parece brincadeira! Me excito; não tem como evitar.

-Tudo bem, Lucia?

- Ah! suspiro nervosa. Sim, tudo bem! E o senhor?

-Ha!ha! senhor?! Hum! mau sinal você me chamando de senhor. Vou parar de fazer academia. Assim não dá! Só tenho 35 aninhos... um bebê ainda!rsrsrs. E você... deixe me ver sua idade... Ah! Achei, ele sorri (lindo sorriso!). Vinte e quatro aninhos; você também é jovem!

Sorrio; apenas isso. Que tapada que eu sou! Nem consigo responder! Também não é pra menos: a visão é ótima. Tenho na minha frente um médico lindo e gentil. Tô paralisada, sem reação. E pior, excitada!

- Motivo do exame Lucia?

- Rotina, respondo engolindo seco.

- Bom, então vamos lá.... preparada?

Engulo seco novamente e respondo com um sorriso sem graça:

- Preparada a gente nunca tá, né?!

Ele sorri novamente, um sorriso compreensivo dessa vez!

- Mas vamos lá, vamos acabar com sua pequena tortura! Com sua licença, vou introduzir o aparelho.

Gente! eu devo estar com febre! Não é possível! Sinto minha racha pulsar, dilatar-se para receber o aparelho! Não consigo acreditar no que tô sentindo, excitada, fazendo esse exame. Tenho de me controlar. Desvio o pensamento, mas pensar em quê? Penso na recepção, na senhora da salinha... pedra na vesícula dizem que dói. Aiii!.... puts! ele introduz o aparelho, e eu não me contenho, solto um gemido, engolindo o aparelho, e sugando para dentro de mim. Me dou conta do meu ato e fico roxa de vergonha. Ele apenas sorri....

Minha excitação tá me consumindo. Não dá pra negar: é visível. Ele simplesmente assovia, enquanto tecla o computador. Que calma é essa? Ele deve estar acostumado com isso, só pode ser! E eu aqui explodindo de tesão! Mas com certeza ele deve ter percebido. Ah! se deve! Afinal de contas é maduro e homem!

Tenho de me controlar. O que ele deve estar pensando de mim? Vou pensar em outra coisa....mas em que? Não consigo, não dá!! Busco na memória algo. Já sei! me lembro da grávida na recepção. Qual será o sexo do bebê? Menino ou menina? Será o primogênito? Aiiii!... não é possível! Como ele pode, num movimento rápido, tirar e introduzir de novo a droga do aparelho?! Não é possível! Ele tá brincando comigo. Fico vermelha de novo, mas agora é de raiva. Ele tá me provocando, deve estar tirando proveito da situação!

Viro o rosto e o encaro. Seus olhos verdes fixam olhar no meu. Ele se aproxima mais do meu vulcãozinho, retira o aparelho, finge examinar, me encara de novo. Como ficar brava com aqueles olhos?

Novamente ele introduz. Mais uma vez não resisto e solto um gemido. Aiiii! agora o gemido é de ambos. Me surpreendo com o gemido dele também. Não pode ser real o que está acontecendo!

Novamente ele tecla no pc, mas percebo em seu rosto um olhar diferente.

-Hum... Lucia....terei de introduzir de novo o aparelho, o desgraçado sorri maliciosamente.

Já percebeu minha situação. Se levanta, vai ao pé da cama, retira o aparelho, encara meu vulcão....Olho-o de cima a baixo, percebo seu volume, mas sou interrompida por suas mãos, que tocam minhas coxas. Aii! que delícia! Elas são muito quentes, são um doce afago nesse frio do ar condicionado...me arrepio ainda mais com seus toques!

Abro mais minhas pernas. Ele aproxima seu rosto da minha racha. Estremeço por dentro. Ele respira forte, como se estive reconhecendo uma fêmea pelo cheiro.

-Lucia, seu cheiro é uma delícia!

Sinto um arrepio percorrer meu corpo inteiro, penso comigo mesma: “Isso não faz parte do exame, mas quem está preocupado com exame?”

Sutilmente ele desliza sua mão entre minhas pernas, enquanto a outra alisa seu próprio membro ainda por cima da calça. Morde os lábios e me encara novamente; olho no olho, diz:

-Preciso te examinar a fundo. Me permite?

-Sim, doutor; sou toda sua!

Sorrimos. Ele se aproxima e encaixa sua cabeça entre minhas pernas. Sinto sua língua quente e esperta percorrer meu vulcão. É um maestro. Com certeza o é. Faz sair de mim muitas notas musicais. Meus gemidos parecem música ao seus ouvidos, pois a cada um deles, sua língua trabalha mais. Que delícia! Que macho!

Puxo-o pelos cabelos até minha boca. Nos beijamos. Retiro seu jaleco. Não deixamos de nos beijar. Ele me levanta. Estou de pé, frente a ele, trocando um dos melhores beijos que já experimentei na minha vida. Retiro sua camisa, seu cinto. Me ajoelho em sua frente, liberto seu membro, encaro com desejo, e exatamente como ele fez, o cheiro.... como é bom! Fico inebriada com seu cheiro, tamanho e dureza.

Começo pelas bolas, passo devagar e sem pressa minha língua no meio delas, sinto seu gemido soar forte pela sala, subo até a cabeça dando lhe um banho de língua, saboreando cada milímetro, sempre sem pressa. Engulo seu pênis até onde consigo, sinto pulsar, preencher toda minha boca, e chupo, chupo sim, sugo aquela delícia. Me farto dele como se fosse uma sobremesa rara.

-Lucia, pare senão vou gozar; e quero fazer isso dentro de você.

Nos dirigimos pra cama entre mais beijos. Deitamos. Ele, por cima, suga meus seios ao seu bem querer, enquanto me penetra com calma. Que sensação maravilhosa ser penetrada, sentindo nossos corpos se unirem! Vejo cores: azul, vermelho, rosa... Gememos. Quase gozo com sua penetração. Que delícia...

Nossos corpos quentes, febris, se unem e dançam a única dança que não se aprende no salão. Nossa fome é imensa. Seu pênis me preenche toda. Sugo-o cada vez mais pra dentro de mim. Nossa necessidade vem junto. Queremos mais fundo, mais forte, mais e mais... Nosso ritmo aumenta e, numa explosão de gemidos, juntos, forte, unidos, intensos... Gozamos!!!!!

Ficamos ali, parados, perdidos no tempo, só sentindo nossa respiração, ambos cansados. Precisamos recuperar o fôlego, nos localizar. Confesso que ainda estava perdida nas cores que apareciam na minha cabeça. Ainda perdidos, imunes ao mundo exterior, escuto: tic tac, trim... trim... trim... Acordo, cansada, afoita, molhada. Olho pro lado e percebo o despertador tocando. Me dou conta de que amanheceu. Respiro aliviada. Era tudo um sonho!!! Mas que dia é hoje? Vinte está marcando no calendário do celular, e como compromisso: exames ginecológicos. Será que devo ir faze-los????

Espero que gostem... bjs a todos!

Meus sinceros agradecimentos ao amigo Peristilo, pela gentileza de revisar o texto!

Muitos Beijos Querido!!

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Comentários

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Parabéns Ly@, você é ótima, tem muito talento. Seu estilo me seduz!

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Ivana e Coroa,feliz pela presença de vocês aqui! Beijos

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Lady Diva e Anjo, honradíssima!! Obrigada e Beijos

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Ótimo conto você tem talento li o primeiro e lhe prometo que vou ler todos nota 10 PARA este me excitou muito tenho um publicado aqui também se puder ler e dar sua opinião sobre o assunto serei grato Beijos e tem fotos ou troca email gilson_ninho@yahoo.com.br

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Cibele e Paulino, obrigada pela visita queridos! Bjs

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