Não adianta fugir

Um conto erótico de NattoLeal
Categoria: Homossexual
Contém 2001 palavras
Data: 23/04/2008 02:48:45

Sempre achei que eu fosse gay, desde meus 14 ou 15 anos sempre me interessava mais no corpo dos meus amigos do que no das minhas amigas, mas sempre preferi deixar isso "meio de lado" e levei uma vida hétero até o dia em que aconteceu o que vou contar aqui.

Pra me situar a vocês, tenho 1,78, 70 e poucos quilos bem distribuídos, não muito malhado, olhos verdes e cabelo castanho bem claro. Tenho 24 anos hoje, e como sempre tive várias meninas a fim de mim, optei mesmo sentindo atração por meninos namorar com as garotas. Às vezes brincava com alguns amigos que eu sabia (ou percebia) que eram gays, mas só me insinuava, mais brincando com a "opção" deles de que querendo algo sério... mas isso realmente me excitava, a ponto de eu já ter sido mais a fim do primo gay de um rolo meu do que da própria menina.

Mas o tempo passava e eu até então não tinha tido coragem de fazer nada pra esse lado, de me assumir pra alguém ou tentar alguma coisa com outro garoto.

Mas tudo mudou quando voltei o namoro com uma antiga namorada do início da faculdade. Ela era apaixonada por mim, mas eu nunca consegui sentir muito tesão nela.. e por isso que acabei nosso primeiro namoro. Depois, após 2 anos de insistência dela, resolvemos tentar de novo um relacionamento. Eu tinha 21 anos e minha vida começou a mudar quando comecei a freqüentar novamente o prédio em que ela morava (acho que ela ainda mora lá até hoje), e percebi que tinha sido contratado um novo porteiro. É um prédio desses de ricos, com um porteiro sempre dentro de uma portaria super equipada, recebendo as pessoas com educação atípica.

Na hora que meu olho bateu no dele eu me interessei. Ele tinha um jeito meio recatado que me atraiu ainda mais. Parecia até ser mais novo que eu, e se vestisse minhas roupas se passaria muito bem por qualquer filhinho de papai. Sempre gostei de garotos com cabelos escuros, e ele tinha uma pele como se tivesse ido ontem pra praia, e olhos bem na cor de mel. A camisa social com que ele trabalhava se ajustava no peitoral, e eu juro, depois que secava os olhos deles, era pra onde olhava.

Vez por outra eu comentava com minha namorada que "seu prédio tinha um porteiro boyzinho", e aproveitava isso pra tentar demonstrar um pouco de ciúme (coisa que ela sempre reclamava que não via em mim), insinuando que ele poderia dar cima das moradoras a qualquer momento.

Foi puxando papo vez por outra com ele que eu passei a mudar meus hábitos sempre que ia no prédio. Em vez de esperar dentro do carro a minha namorada descer, ou de subir para seu apartamento enquanto ela se arrumava, passei a sempre descer e ficar conversando com Tomás (era esse seu nome). Primeiro percebi que ele não era fanático por futebol (como a maioria dos porteiros) e já achei isso positivo... mas a minha surpresa veio depois quando conversando sobre várias coisa vi que ele era sensível, que nunca secava as meninas que passavam pela portaria, mas que sempre tinha uma atenção especial comigo e com outros 2 moradores da mesma idade que eu.

´Tudo isso se repetia por quase 2 meses, quando um dia, sabendo que minha namorada não estava em casa, fui em seu prédio. Fiz de desentendido quando ele falou que ela tinha viajado fazia 2 dias (foi minha tentativa indireta de dizer pra ele que não era mais nela que eu estava interessado), e pedi pra aproveitar a minha ida ali pra ele mostrar a área de festas do prédio, pois eu estava pensando em organizar uma festa surpresa pra ela. O salão, e um grande terraço ao redor, ficam logo acima do piso da portaria, e mesmo com o elevador do lado da guarita, ele preferiu me levar pelas escadas. Ele me perguntou se eu namorava há muito tempo, e eu respondi que era tempo suficiente pra saber que não era aquilo que eu queria pra mim. Ele fez silêncio, me pegou pelo braço, me encostou na parede e me de um beijo... mas um beijo do tipo que eu nunca havia dado antes. A sensação era de um queria engolir o outro, as minhas mãos no cabelo dele, as dele nas minhas costas. Parecia que ali eu despejava todos esses anos de vontade escondida, de beijar um garoto, de deixar de me forçar a namorar garotas só pra mostrá-las pros outros... Eu viajava, não querendo acabar aquele beijo, mas querendo beijar outra parte dele... e foi quando ele abriu o zíper da minha calça e botou meu pau pra fora. Essa hora ele já estava duro com pedra. A pele da cabeça que quase sempre cobria a cabeça quando eu transava com minha namorada, agora parecia nem existir de tanto tesão que eu estava. Ele começou a me punhetar enquanto me beijava, e depois desceu pra me chupar. Eu deixei ele me chupando até eu quase gozar, quando puxei ele de volta pra cima, beijei sua boca de novo e disse que queria ver ele nu, todo nu pra mim.

Tomás me puxou pela mão e disse que ali alguém podia aparecer, e me levou pro banheiro do salão de festas. Banheiro enorme, com um balcão de gratinto que ia de um lado a outro. Nos trancamos, e ele tirou a roupa todinha enquanto eu olhava. Eu também tirava minha roupa, mas sem tirar meus olhos deles. E que corpo lindo, aqueles 5, 10 segundos que fiquei olhando pra ele todo nu pareciam uma eternidade. Foi aí que pedi pra ele terminar o serviço e ele me chupou até eu gozar. Na mesma hora eu disse que queria chupá-lo, que era a primeira vez que eu fazia qualquer coisa com um outro homem, mas que ele não ia se arrepender. Chupei como se já soubesse fazer aquilo há anos, o tanto foi o que eu imaginei chupando alguém como ele. Seu pau era lindo, parecia saído de uma escultura grega... um saco pequenininho que cabia na boca.. pêlos só em cima, e uma rola retinha e apontando pra cima. E como foi bom chupar aquilo tudo !! E quando ele gozou segurou com tanta força minha cabeça, meus cabelos, e gemeu tanto, que mesmo se eu não quisesse ia ter engolido toda aquela gala. Mas seu pau, de uns 17 cm parecia que não ficava mole.. eu me levantei, comecei a beijá-lo ainda com resto da gala dele na boca e fiquei punhetando-o. Foi aí que ele começou a acariciar meu pau (que nessa hora já estava duro - e muito - novamente) e me disse que nunca tinha dado o cu, mas que sempre quis e sonhava com alguém branquinho e com jeito delicado como eu pra dar. Foi aí que eu nem perdi tempo: peguei aquela camisinha que todo homem guarda na carteira, toda amassada de tanto fecha-e-abre, abri com o dente e já fui colocando no meu pau. Ele pediu pra ele colocar, e eu nem acreditava, ele se ajoelhou e começou a colocar com tanto carinho, alisando em cima, embaixo... e olhando como se admirasse meu pau (que nem é tão grande assim, só uns 15 cm.. mas bem branquinho e com a pelinha quase sempre cobrindo a cabeça). Quando terminou de me "vestir" ele se virou e pediu pra eu ir devagar. Coloquei a cabecinha, e cada meio centímetro que eu empurrava bem devagarzinho, mais ele se contorcia e se punhetava. Gemia baixinho, pedia vez por outra pra eu parar, mas sempre se punhetando, sempre deu pau duro. E eu ficando louco com aquilo, olhando o rosto dele pelo espelho, uma de suas mãos apoiadas no balcão da pia, e eu empurrando devagarzinho.. achando aquilo o paraíso, inacreditável !! Foi quando botei meia rola e ele pediu que eu ficasse por ali, e então eu comecei a estocar da cabeça até metade do pau,enquanto ele gemia e sussurrava "que delícia.. que delícia..". Eu cada vez mais louco, passava minhas mãos pelas usas costas, fortes mas não por malhação fake de academia... mas por trabalho mesmo... as costas dele suando e eu passando aquele suor no meu rosto até que quando eu estava pra gozar eu falei sem querer: "vou gozar meu amor.. !" E ele na hora respondeu: "goza em mim, goza meu lindo". E escutando aquilo eu na hora sabia que estava sendo a melhor gozada da minha vida !!!

Quando terminei de gozar vi que era ele que estava gozando, e pedi pra ele gozar na minha boca de novo ! Então ele me puxou, me beijou de novo, e daquele jeito ficamos uns 5 minutos. Ele então olhou pra mim, bem no olho, e disse que tinha que voltar, que a portaria já estava sozinha fazia tempo... Eu nem sabia o que falar, e assumo que a última coisa que eu pensava era em pedir pra ele não contar pra ninguém.. Dane-se ! Eu pela primeira vez me sentia sexualmente completo, e nem me lembrava mais que Carolina morava naquele prédio. Eu só pensava em que horas ele ia largar pra poder ir pra um motel com ele. Ele disse que se eu esperasse mais uma hora e meia ele largava e ia pra onde eu quisesse ir.. e nem precisei esperar ele terminar de falar pra falar que sim, que claro que eu ia esperá-lo.. que eu só iria ali na farmácia comprar mais camisinha e.... sussurrar no ouvido dele que queria que ele me comesse.

Mesmo ele mostrando que tinha 3 camisinhas com ele, daquelas distribuídas pelo Ministério da Saúde, eu falei que ia comprar mais, umas mais lubrificadas e um KY.. pra gente fazer com "mais liberdade".

Marcamos então numa parada de ônibus perto do prédio, e aquela parada se tornou nosso ponto de encontro de várias outras vezes. Fomos pro motel e fizemos de tudo.. que eu posso até outro dia contar aqui como foi. Saíamos pelo menos uma vez por semana, eu disfarçava de minha namorada inventando uma reunião com os amigos e saía com ele pro motel, ou então pra minha casa, quando eu ficava sozinho. Foi muito bom me descobrir com aquele "garoto" humilde, mas muito inteligente, de 19 anos (19 !! mais novo que eu !!), lindo como eu sempre imaginei poder tocar um dia, nos meus tempos idos de hétero.

Com o passar do tempo, meu namoro foi esfriando mais ainda e resolvemos por bem acabar novamente, dessa vez definitivamente. Continuei saindo com ele, mas sempre escondidos.. a não ser quando íamos para alguma casa de praia, pousada.. em que freqüentávamos barzinhos como amigos, mas a cama como 2 amantes desses que parecem que nunca mais ia se ver. Ajudei-o a terminar o ensino médio (que ele havia largado no 2. ano científico por causa do emprego que precisava para ajudar a mãe), passando num supletivo. Na época eu já me preparava pra concurso público, e o ajudei a se preparar para a prova do Curso de Formação de Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar... e na mesma época que me formei e passei em um concurso em outro estado, ele passou na prova que tanto queria, uma carreira que pudesse dar pra ele formação superior e um plano de carreira. Foi aí que vi que não tinha mais como seguirmos juntos, pois não era de nossa vontade assumir publicamente, muito menos até pela profissão que ele estava seguindo. E na véspera de minha viagem definitiva, nos despedimos com uma noite e tanta de sexo (e amor), cada um agradecendo ao outro por tudo que se tinha feito, por tudo que se tinha ajudado.

Hoje sigo minha vida, sei que ele vai muito bem, já como segundo-tenente, se destacando na administração do seu quartel pela inteligência. Eu já me estabeleci na minha nova cidade.. e nunca, nunca mais conheci nem homem nem mulher que me despertasse tanto tesão como Tomás.

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Comentários

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Muito bom leke, meus parabéns te dou um 10 com mérito. Posta mais ^^.

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muito bom, sou do rio, se tiver alguem q queira me add lucas_sopragalera@hotmail.com

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obrigado pelos comentarios, fico muito Feliz e agradecido.

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Menino, conforme seu pedido li seu conto e gostei muito. Intui-nos a veracidade, sinceramente o que procuro é um amor sincero, mas parece ficção, às vezes, penso que não existe afeto de verdade entre dois homens. Se quiser manter contato adiciona-me no orkut é só procurar Régis Route 66 de Campinas. É apenas um pseudônimo, certo?

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Muito bom mesmo, gostei, se foi veridico, vc é um cara de sorte, com um porteiro desses, parabens

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Olha cara, seu conto é muito bom e extremamente excitante. Parabéns!!! Sendo verídico, você foi um verdadeiro felizardo de ter vivido momentos de muito tesão e prazer.

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