Viagem aos confins do prazer (5)

Um conto erótico de Paulo César
Categoria: Heterossexual
Contém 1860 palavras
Data: 13/09/2007 06:47:59
Assuntos: Heterossexual

Após o jantar a dois e depois de arrumar a cozinha, Margarida foi sentar-se junto do seu pai que estava na sala vendo televisão. Ele vestia apenas uns calções, tipo bermuda, sem qualquer outra peça por baixo; Margarida usava apenas uma cueca minúscula, mostrando as suas tetas de mulher na força da vida. Passava um filme de acção que parecia estar a interessar a Rafael.

Mal se sentou Margarida foi à procura do membro do pai, metendo a mão por uma das pernas do calção e alcançando-o, apesar de flácido, com um tamanho anormalmente grande, como se estivesse pré-preparado para uma qualquer necessidade ou urgência.

A Rafael não apetecia mais sexo, mas com a filha ali do lado nada estava definido.

Margarida, não atacou de imediato, mas foi bolinando o bacamarte do pai, que procurava a todo o custo manter atenção e seguir a trama do filme. Ao mesmo tempo, manipulava a sua rata, metendo dois dedos por baixo do minúsculo adereço de lingerie.

Pouco a pouco foi ficando mais e mais excitada, acelerando quer a massagem do seu grelo, quer o mastro cada vez mais teso do pai. Rafael tentava abstrair-se daquela situação, mas a sua verga já não o deixava em paz e a vagabunda da filha atingira já uma tesão tal que, enquanto se manipulava e manipulava o mastro do pai, ia grunhindo, cada vez com mais força:

- Foda-se, cabra! Bate punheta nesse tronco de boi, que te fode sem vergonha! Massaja a rata comilona! Vem-te puta! Vem-te vaca! Põe esse cavalo do teu pai a ferver e fá-lo vir-se! Fode a tua cona; esfrega o grelo, vadia! Oooohhhh, que punhetas boas, no caralho e na cona!

Rafael não tinha como evitar o inevitável. Desligou o aparelho de televisão, tirou o calção e pôs-se de pé, de salsicha dura e grossa pronto a ser mamado. A filha não se fez rogada e daí a poucos minutos provocava no pai um estertor de tesão, fazendo-o atingir o clímax. Gulosa e despudorada lambeu o leite derramado e pediu que Rafael lhe fizesse um minete.

Já de joelhos, com a filha sentada no sofá, meteu-lhe dois dedos no canal sexual e explorou com fúria aquele túnel de prazer, obrigando-a a estrebuchar, a gritar, a falar, numa linguagem de vadia de rua, toda a excitação que sentia:

-Mete pai, mete os dedos e fode-me a cona! Leva-me ao céu sem cerimónia! Quero a tua língua! Lambe a minha greta; suga o meu grelo, bebe os meus suminhos e faz-me esporrar como uma cabra, quando o bode lhe salta para cima! Espeta em mim, paizão, fofinho, garanhão do caralho!

Rafael cumpriu à risca as instruções que recebeu e daí a breves minutos sentiu inundar-se a sua garganta da nata quente e deliciosa da filha. Sugou tudo com desvelo e logo após, tendo o cacete teso e dorido, sentou-se no sofá enlaçando a jovem fêmea e depositando na sua boca febril um beijo de língua, que despertou em ambos a paixão animalesca que os absorvia. Olharam-se nos olhos, profundamente, e abraçados deitaram-se para descansar. Dos corpos suados ressaltava um cheiro intenso a sexo, no ar sentia-se um odor acre a tesão, a foda, a sémen! Adormeceram sem dar por isso!

Eram quase onze horas da noite quando Margarida acordou meio esfriada, pois estava completamente nua. Levantou-se para procurar agasalho e acabou por acordar Rafael que sentiu um arrepio e foi, também ele, procurar algo para se cobrir.

Entrando no quarto pegou o seu pijama e voltou à sala onde já se encontrava Margarida com uma camisa de noite vermelho cereja, transparente.

Depois de breves minutos sentados em silêncio, Margarida voltou-se para Rafael e disse, muito séria:

- Pai, como tens estado com a mãe? Tens fodido aquela coninha carente ou tens deixado que ela fique esfomeada como combinámos?

Rafael não esperava a pergunta e balbuciou. Margarida voltou à carga:

- Então, fala! Tenho-te dado o que precisas e combinámos que ias deixar a mãe a pão e água, para depois tratarmos do assunto. Tens cumprido a tua parte? Eu estou a cumprir a minha e nada te tem faltado. Ou tem?

Pressionado pela fêmea Rafael acabou por confirmar que estava a cumprir o acordo e que sentia que a esposa estava cada vez mais numa situação de carência, a atingir o limite. Conhecia a mulher com quem casara e apesar da idade, sabia bem que ela precisava, no mínimo de duas a três fodas semanais. Há já quase três meses que essa média havia baixado para uma ou por vezes menos que uma sessão semanal. Pressentia que algo podia acontecer quanto ao assunto, pois a esposa por certo não iria aguentar muito mais tempo sem falar. E nessa altura o que diria? Como poderia dizer que não lhe dava as fodas, porque as oferecia à filha?

Margarida sorriu um sorriso enigmático. Estava prestes a ensaiar o seu golpe com a mãe e isso deixava-a excitada e ansiosa. O que planeara teria que resultar. Se o pai dizia que ela era uma mulher sexualmente activa, então iria proporcionar-lhe a satisfação de que ela tanto necessitava.

Naquela noite dormiram juntos no quarto do pai. Antes de dormir Margarida ainda tentou uma vez mais que o amante lhe satisfizesse a gula sexual, mas Rafael recusou terminantemente. Margarida acabou por aceitar, considerando que o amante precisava descansar.

Na manhã seguinte estando só, Margarida entrou na net e digitou o endereço duma página de contos eróticos com um propósito claro. Percorreu os contos publicados e finalmente fixou-se num, que lhe pareceu adequado aos fins em vista. Leu-o e releu-o, ficando excitada, mas conteve-se e imprimiu-o.

Propositadamente e de forma organizada, estava a preparar o estratagema para levar a sua própria mãe a cair nas suas garras de mulher sem tabus e a sucumbir perante os ardores sexuais que se acumulavam naquele corpo suficientemente capaz do gozo, do prazer e do desejo ardente. Margarida tinha um plano e ia levá-lo à prática.

Passou parte da tarde na rua, conversando com amigas e amigos e fazendo compras adequadas aos planos traçados. Voltou a casa seriam quase quatro horas da tarde. De imediato, montou o aparato e, certa de que a mãe estaria para chegar, por volta das cinco horas, deixou a armadilha montada e saiu de novo, tal como tinha previsto, para garantir que sua mãe não encontraria ninguém em casa. Deixou no entanto um recado escrito dizendo:

- Mãe, fui ao cinema! Volto cerca das sete horas. Beijos.

Ao sair olhou em redor e, satisfeita, sorriu um sorriso de pura sacanagem, enquanto entre coxas a sua rata húmida e quente, parecia piscar como se adivinhasse algo. Daí a cerca de quinze minutos Joana entrou em casa e chamou a filha, que não respondeu. Estranhando o silêncio foi até ao quarto e não a viu. Regressou à cozinha e foi então que viu o recado sobre a mesa. Descansou!

Afogueada da caminhada feita entre a paragem do autocarro e a casa, Joana foi despir a roupa que usava. Sentindo-se transpirada, foi lavar a sua rata afogueada como toda ela e muito carente. Vestiu um vestido largo que só usava em casa e foi deitar-se por breves minutos no sofá da sala, descansando.

Alguns minutos depois, lembrando-se que tinha roupa para lavar e passar a ferro, foi até ao quarto de Margarida para confirmar que a filha não tinha roupa suja pendurada ou jogada no chão como era seu hábito. Fez a inspecção usual e, sem qualquer premeditação, deu-se conta que sobre a mesa do computador estavam umas folhas soltas impressas. Por curiosidade espreitou e leu o cabeçalho da que estava em primeiro lugar. Sentiu um baque, recuou constrangida, mas voltou à mesa para ler com mais atenção. Era o conto que Margarida havia “sacado” da net e que tinha por título: Meu cão: um amante fiel e vigoroso! As suas faces ruborizaram-se, mas sentou-se na borda da cama e foi lendo com atenção, sentindo a excitação provocada pelas imagens que subliminarmente eclodiam da descrição feita pela autora do conto e que pormenorizavam uma relação zoófila entre ela e o seu cão de estimação. Segundo o relato tratava-se de uma mulher casada, carente, na casa dos quarenta anos, tal como ela! Joana deixou de sentir vergonha e devorava o texto com luxúria, enquanto sentia a sua cavidade vaginal entrar em completa ebulição, acossada por uma onda febril de tesão há muito acumulada. Apetecia-lhe ter agora ali, só para si, uma verga assim dura e grossa, que fosse capaz de se entregar sem regatear ou exigir fosse o que fosse. Desejava dar-se sem qualquer reticência! Precisava ser possuída por um instrumento capaz de a fazer vir-se em ondas sucessivas de gozo e prazer! Ansiava por uma foda brutal, demolidora, animalesca mesmo. Visualizava o caralho rubro do animal adestrando a sua cona madura e sábia, em sucessivas investidas, numa cavalgada sem paralelo. Sem se dar conta, abstraída e ausente do concreto, enquanto lia, meteu dois dedos entre as coxas grossas e roliças, afastando as cuecas vermelhas que usava, e deu largas à sua excitação de fêmea manuseando o seu grelo com desenvoltura. Só fizera uma coisa assim meia dúzia de vezes e sempre na presença do marido, quando as sessões de sexo entre ambos atingiam níveis de insanidade e demência resultantes da sua excitação, tesão e luxúria. Naquele dia sucumbiu ao ler o relato e, quando se veio, urrou como cadela, sentindo um prazer que só sentira com o bacamarte invejável do seu companheiro.

Recompôs-se da situação, recolocou as folhas no lugar e, passados alguns minutos, voltou à sua lida caseira de todos os dias, mas agora com imagens de êxtase e loucura preenchendo a sua cabeça de fêmea. Envolvida nestas ideias e imagens nem deu pelo tempo passar. Sem esperar Margarida entrou em casa e com minucioso interesse olhou a mãe de alto a baixo e perguntou:

- Então mãe, tudo bem? Viste o meu recado?

Joana mostrava um rosto luminoso, afogueado. Denotava um ar bem disposto, satisfeito e Margarida reconheceu que a sua armadilha tinha surtido efeito. Foi até ao quarto e sem demoras inspeccionou as folhas que havia deixado sobre a mesa. Estava confirmado! Joana, a sua mãe, havia lido o texto e por certo tinha tomado uma atitude perante o que lera. A ordem das folhas não estava como as havia deixado. Era o começo dum encadeado que a levaria onde Margarida pretendia. Restava ter paciência, muita paciência! Mas isso era o que mais sobrava aquela jovem mulher desavergonhada e licenciosa.

Amanhã seria um novo dia! Estava na hora de preparar mais uma etapa do seu plano. Como aranha que prepara a teia, Margarida foi até à cozinha e com o ar mais dócil que alguma vez tinha mostrado, aproximou-se da mãe e, com ternura, depositou-lhe um beijo na face.

Joana não esperava, mas ficou feliz. Sendo mãe e amando a filha, a sua única filha, retribuiu o beijo. Sorriram ambas em silêncio. Cruzaram os olhares cheios de uma magia que só o sangue sabe criar, mas na cabeça de cada uma delas as imagens de desvario e loucura subjugaram o momento, submetendo uma e outra ao silêncio.

Cada uma delas sabia porquê!

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