UM PÉ NA BUNDA E UM PAR DE CHIFRES

Um conto erótico de Seu Saraiva
Categoria: Heterossexual
Contém 3762 palavras
Data: 05/04/2007 07:43:41
Assuntos: Heterossexual

Um implicante e furtivo raio de sol dribla a defesa da minha cortina. Na cara a claridade. Olho de soslaio o relógio. Meio-dia, de que dia? Sábado. Ufa! Não preciso trabalhar. Sem o mínimo senso de humor levanto-me. Muita sujeira nos olhos, vou lavar o rosto. Desço até o térreo para buscar o jornal na caixa de correspondência. Em meio a um milhão de folhetos de propaganda consigo retirar meu jornal e uma carta.(!?) Não lembro de estar devendo nada a alguém . Subo as escadas, entro no meu apartamento e preparo o café. Abro o envelope e encontro um convite. Uma prima estava fazendo quinze anos e a festa era hoje, com salão alugado e tudo. Detesto festas, não suporto acúmulo de pessoas, ainda mais desconhecidos. Sou anti-social por natureza. Como minha priminha me conhece muito bem, resolveu colocar um adendo ao convite: “chope à vontade”. Bem...festas não são tão ruins assim. Termino meu café e saio em busca de um presentinho. Definitivamente iria neste aniversário, aproveitar a oportunidade para encher a cara de graça.

Tenho pouca grana. Compro um conjunto de sabonetes. Que merda! Você gostaria de ganhar isso? Eu não! Mas e aí? O que vale é a intenção, ou não?

Passo o restante da tarde vegetando na frente da televisão. Até que chega a hora de me aprontar para o evento.

Abro meu imensurável guarda-roupa e me coloco numa situação dificílima. Escolher meu traje. Debato-me. São tantas possibilidades, duas calças jeans, quatro camisas e um par de sapatos. Decido pela calça mais nova, pela camisa mais limpa e pela única dupla de sapatos. Vamos nessa!

A movimentação das pessoas é o prenúncio de uma noite agitada. Muita gente, para mim a maioria é desconhecida. Consigo avistar minha prima e sua, ou nossa, família. Entrego-lhe o presente, faço os devidos cumprimentos e procuro uma mesa para me acomodar e beber. Tudo como manda o figurino, exatamente o que se esperaria de uma pessoa civilizada.

Pelo menos o chope jorrava como cachoeira, estava meio aguado, mas a quantidade era gigantesca. Logo percebo a chegada de meu primo Róger, o irmão da aniversariante e sua respectiva namorada Carmem. Notei que Carmem não estava lá com uma cara muito boa, tinha uma expressão facial de completo tédio. Na verdade o relacionamento dos dois estava abalado por ciúme. Vamos dizer que Carmem pegou Róger na cama com outra, mas evidentemente que Carmem fez um juízo equivocado da cena. Afinal de contas não era nada daquilo que ela estava pensando!!!!

Não tardou muito para que minha mesa estivesse rodeada de parentes, não gostava desse assédio, tinha vindo para beber e era só. No máximo conhecer alguma mulher nova e de repente, quem sabe, uma transa..

Só despertei do transe quando Carmem levantou-se de supetão. Num piscar de olhos encontrava-se no meio do salão dançando com outro homem que não Róger. Comecei a compreender que a briga estava séria. Meu primo pediu-me socorro, se por acaso eu não poderia conversar um pouco com Carmem, explicar-lhe que aquilo tudo era uma grande besteira. Assenti com um leve movimento de cabeça e levantei-me para dançar com ela. De posse do seu corpo esqueci de tudo. Pouco me importava sua briga com Róger, se ele resolveu botar um chifre nela que agora se fodesse. Estava impressionado com sua respiração ofegante no meu rosto, sua cintura fina, suas coxas coladas as minhas. As mãos imploravam para deslizar da cintura até a bunda, mas meu cérebro me castigava violentamente, no coração um aperto. Os seios encostavam no meu peito, o perfume, os cabelos, a boca, minha mente enlouqueceu totalmente, o desejo se apossava de toda minha pessoa, queria e necessitava de Carmem. Apertava o que podia, na desculpa da canção romântica acariciava seu belo e esguio corpanzil. Que mulher! Que magnífico exemplar de fêmea Róger havia conseguido. De volta à mesa, nova discussão. Carmem decidira ir embora, Róger a levaria. No entanto ela simplesmente não admitia a possibilidade. O barraco estava começando a se formar! Com toda prestabilidade me ofereci para levá-la para casa ou qualquer outro lugar. Tudo com o consentimento de meu primo, é claro! Falei-lhe que no caminho tentaria dissuadi-la da idéia de um rompimento definitivo, que tudo não passara de um mal entendido e que em breve todos ririam muito do ocorrido. Um pouco relutante, mas sem outra alternativa ele concordou.

Entramos no meu carro e ela me explicou que não queria ir para casa. Precisava desabafar, estava explodindo. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi convidá-la para ir ao meu apartamento, mas não queria precipitar as coisas. Fomos para um bar.

- Desculpe todo esse transtorno – falou ela.

- Deixa de bobagem, me parte o coração ver uma mulher linda como você ficar com esta cara de choro.

- Estou muito confusa. Não sei ao certo se amo o Róger, às vezes parece que sim, outras nem tanto. Ainda mais agora que ele me aprontou essa...

- Natural. Ninguém gosta de ser traído – procurava uma maneira de convencê-la que Róger a enganava sistematicamente, talvez isso me desse alguma chance com ela e Róger que se fodesse.

- Será que ele aprontou mais? Será que vai continuar galinha?

- Sinceramente não sei. Mas Róger não tem um temperamento de homem fiel, sabe como é, ele sempre foi metido a garanhão - falei como mestre da discórdia e pedi mais uma cerveja.

- Meu Deus o que vou fazer...

- Muitas mulheres resolvem retribuir na mesma moeda.

- Quer dizer...

- Olho por olho.

- Eu não seria capaz de fazer isso.

- Você se surpreenderia com que as pessoas magoadas podem fazer.

- Falta-me coragem.

- Beba sua cerveja talvez a coragem apareça.

Fitou-me com olhos arregalados. Logo me arrependi desta frase, um deslize pensei. Não tinha nada a perder e continuei na ofensiva.

- Você é muito jovem, deveria aproveitar mais a vida. Não se autopenitencie deixe as coisas rolarem, quem sabe o verdadeiro amor ainda não apareceu.

- Você me confunde, não entendo o que você quer. Para falar a verdade já estou um pouco tonta, não tenho o costume de beber.

- Queres ir ao meu apartamento, é sem dúvida mais aconchegante - arrisquei tudo.

- Não acho uma boa idéia, hoje não. Quem sabe um dia desses?

- Tudo bem, só pensei...

- Não diga nada, apenas leve-me embora. Muitas vezes as palavras nos atrapalham, dizemos coisas que nos arrependemos depois.

- Vamos então.

Lá estava eu, tentando seduzir uma jovem mulher de 21 anos enquanto lutava bravamente para chegar aos 41

Pedi a conta e saímos. Chegando em frente a um motel tentei uma última cartada. Aproximei meu rosto do dela e dirigi meus lábios de encontro a sua boca. Um beijo ardente e plenamente correspondido. Um sensação maravilhosa sentir a umidade e o calor de sua boca ávida. Pudera eternizar este beijo lascivo, parar o tempo num minuto estático de infinitos devaneios e mil e um divagações. Línguas, dentes, carnes, um tentando consumir o outro num ato de libertação canibalesco, queria devorar suas entranhas, explorar seu ventre, penetrar todos os poros do seu corpo até unificar-mos em uma só pessoa. Finalmente realizamos o caminho até o interior do quarto de motel.

A decoração era marroquina com véus por todos os lados na maioria roxos, candelabros suspensos e lâmpadas que imitavam chamas. O teto era cravado com minúsculos pontos de luz lembrando um céu de infinitas estrelas. Uma cama gigantesca e redonda, outra auxiliar um pouco menor no nível do chão, uma mesa para refeições, um banheira de hidromassagem, frigobar e um espaço para ducha completavam nosso universo de prazer. Gostei do ambiente assim que pude explorá-lo. Ela me convidou para um banho. Aceitei na hora. Tirei minhas roupas e fomos tomar uma superducha. Deixei a água escorrer pela cabeça. Ela perguntou sobre minha tatuagem no braço. Respondi que era um lobisomem uivando tristemente para a lua. Deixei-a passar sabonete no meu tórax de boxeador. Fiquei em estado de concentração total. Saí do banho e com o corpo molhado parei no meio do quarto de olhos fechados em estado de meditação. Pude sentir o clima de decepção... todo aquele fogo no carro, na festa...e agora...

Pensei e cheguei a um raciocínio simples e verdadeiro. Senti ela pegar minha mão e tentar me conduzir para a cama redonda. Sei por que estou aqui. Vou te dar uma transa inesquecível, fazer você conhecer todo o prazer que um homem pode dar a uma mulher.

Abri os olhos. Era hora do show! A coisa iria ficar mais quente que o inferno!!!

Peguei firme sua mão e a puxei na direção contrária. Fomos para a cama menor. Ela era constituída por um colchonete fino acima de cilindros plásticos independentes enchidos com água. Um colchão d’água com outro por cima. Deitei-a com a bunda para o teto. Seus cabelos vermelhos, suas unhas vermelhas, seus lábios vermelhos faziam meus olhos arderem de desejo. Beijei seus ombros, aumentei a respiração quando cheguei à orelha, mordi de leve, passei a língua pela coluna. Fiz massagem nas suas costas com as mãos firmes. Peguei seu cabelo. Puxei de leve. Doçura e firmeza, cavalheirismo e selvageria, um equilíbrio difícil, mas necessário. Desci minha língua até o cóccix e subi novamente. Mordi os braços, passei pela bunda, lambi as coxas, primeiro na parte traseira e depois na parte interna. Passei milimetricamente os lábios pela sua panturrilha e finalmente cheguei aos pés. Acariciei com as mãos, passei a boca e depois mordi suavemente o dedo. Fiz todo movimento novamente na direção inversa e parti do pé para chegar á nuca. Ouvi-a soltar um “ai’, boa menina, esse era o clima”. Desci novamente até a bunda. Mordi com vontade. Abri as nádegas, inclinei o seu corpo, o deixei de ladinho e me deliciei com todo o repertório que estava no meio das suas pernas. Cheirei, aspirei fundo, queria sentir seu odor de fêmea no cio. Coloquei-a de barriga para cima. Beijei sua boca, prendi sua língua em meus dentes e suguei sua alma. Soltei e me concentrei no pescoço. Ombros, braços, seios, pescoço novamente. Não cansava de mapear o corpo dela. “Carmem me dê um norte, me faça sentir alguma razão para viver...” Agarrei seus dois seios com as mãos, lambi incessantemente, desci até sua barriguinha sarada e ela riu... Posicionei-me entre suas pernas, abri-as e comecei o sagrado ritual. Chupei as laterais, passei a língua em toda volta e fiquei como um felino preparando o bote enquanto aguardava o momento certo. Coloquei um travesseiro sob seu corpo e tive a minha disposição um enquadramento perfeito para alcançar o infinito. A estrutura da cama com o fundo de água favorecia a movimentação. Mais gemidos e decidi estocar minha língua bem para o fundo. Abri com as mãos os grandes lábios e passei a língua nas laterais. Boca, nariz, mãos e língua, eram todos teus escravos pervertidos. Minha língua trabalhava incessantemente, abri a boca e levemente fiz uma pequena sucção no clitóris. Fiz movimentos com a cabeça como se estivesse dizendo não, não, não... Senti ela subir pelas paredes. Quando a vi pronta fui malvado. Tirei a boca da sua boceta e concentrei-me novamente na parte interior das coxas. Suas mãos puxaram meus cabelos, tentavam conduzir minha cabeça de volta ao trabalho. Soltei um discreto sorriso de canto de boca e fui atender ao chamado dela. Agora era para valer, lambi em movimentos ritmados. Ela se agarrou com força na cabeceira da cama, fechou os olhos, soluçava, gemia... essa música me orientava, e sabia a hora de acelerar. Senti que ela se contorcia e um grito soava por todo quarto, prédio, quarteirão, pela cidade... ooooooooooooohhhhh!

Busquei seus olhos, ela riu, eu não correspondi. Estava sério, enlouquecido, mas ao mesmo tempo extremamente concentrado. Ela veio, senti que queria me retribuir o prazer. Sua boca veio diretamente no meu pau. Uma sensação maravilhosa. Subia, descia, chupava e mordia. Por cima, por baixo, nas laterais, no saco, nas bolas, na cabeça, na base... Está quente! Chupe este picolé de limão. Limão com fogo. O cabelo vermelho voava nos movimentos da sua cabeça. Percebi sua excitação e o renascimento de todo o ardor. Sai da posição. Ela perguntou se eu não estava gostando. Respondi que sim, mas que a noite estava apenas começando. Coloquei-a de quatro, abaixei bem sua cabeça e a visão que tive foi estarrecedora. Carmem de quatro era com certeza a coisa mais bela que já tinha visto na minha vida. Comecei com os movimentos, vagarosos e depois rápidos e fortes. Se a cama ajudara antes, depois não estava me favorecendo. Não conseguia apoio firme para aumentar a força das estocadas decidi tentar outra coisa. Trouxe-a de volta e sentamos um de frente para o outro. Ela sentou no meu pau e eu abracei-a totalmente percorrendo os diversos espaços de sua pele. Ela agora era a responsável pelos movimentos e ditava o ritmo. Loucura sem precedentes, olhos nos olhos, bocas grudadas, mãos entrelaçadas por tudo.

Sem parar com a penetração ergui nossos corpos e com ela presa no meu colo me dirigi à cama central. Rolamos pela espaçosa alcova e novamente assumi o controle. Coloquei minha querida jóia vermelha de quatro e consegui a firmeza desejada. Muita velocidade e força. O suor escorria por nossos corpos mesmo com o ar-condicionado ligado ao máximo. Senti que iria explodir então parei os movimentos e retirei meu pau. Virei ela de frente coloquei suas magníficas e torneadas pernas nos meus ombros. Acariciei os pés e realizei a penetração mais profunda da noite. Com todo cuidado, é uma posição extremamente prazerosa, porém pode eventualmente machucar. Beijei sua boca e seus joelhos tocaram os seios. Ela estava toda espremida e meu corpo todo funcionava como um casulo. Inclinei meu corpo e fiquei em noventa graus, pude visualizar nosso coito, o bicho entrando e saindo. O jogo de espelhos proporcionava um espetáculo notável. Com essa pequena distração ela aproveitou e me deu um golpe de pernas, fiquei deitado e a grandiosa Carmem ficou por cima. Começando a me cavalgar. Prendeu meus pulsos contra a cama e mordeu com força minha boca. Um filete de sangue escorreu do meu lábio inferior. Soltei-me da prisão e agarrei sua cintura com firmeza. Apenas com um movimento ela entendeu o que eu queria. Fantástico!!! Girei Carmem pela cintura sem que ela saísse do pau e agora ela estava cavalgando pela posição inversa. Ela estava de frente para os meus pés e eu com a visão de toda penetração. Abri suas nádegas. Vi o velho mastro rasgando o desconhecido, o ânus se mostrava de maneira acanhada. Eu estou vendo, Carmem, você não tem segredos para mim. Mas Carmem não era mulher de se deixar dominar na boa, ela sabia o que queria e voltou à posição de frente. Novamente pegou meus braços e sua cavalgada assumiu um ritmo alucinante. Seu púbis raspava e arranhava o meu. Esfregação total, penetração máxima, movimentos com a velocidade da luz. Mais uma vez o grito de prazer.

Deitamos lado a lado. Abracei-a e fiz a famosa forma conchinha, não porque deveria, mas porque queria. Carmem foi/é uma mulher incrível, nossa sintonia foi algo de inacreditável, olhares, toques e um podia ler a mente do outro. É como viajar todo o cosmo e encontrar seu espelho, sua alma gêmea, uma parte faltante do seu ser.

Descansamos por alguns minutos e resolvi dar uma olhada no frigobar. Estava com a garganta completamente seca. Falei alto para ela ouvir. “Temos cerveja, refri, suco, água mineral, vinho...” ela pediu uma água e eu peguei uma cerveja. Quando me viu com a lata na mão ela me advertiu “não vai beber demais sei o que acontece depois...” droga! “Não se preocupe é só para molhar o bico”. Quando me virei ela já estava sentada à mesa e gentilmente servi sua água. Não parávamos de contemplar nossos corpos e rir. Terminei minha cerveja e disse que pegaria outra. A cara dela não ficou boa, mas na verdade fui pegar o champanha que estava na mini-geladeira e que eu não havia dito. De costas para a minha adorada Carmemzinha abri o lacre e comecei a sacudir, estourei a rolha e apontei para o corpo de minha fêmea. Foi aquele banho, protestos saíram de sua boca, mas quase todo líquido foi parar no seu corpo. Servi meia taça para ela e tomei de um só gole o que sobrou na garrafa. “Hora de secagem rápida” Atraquei-me novamente em seu corpo. A fome não passaria tão cedo. Cada minuto a espera desse momento valeu a pena. Meus lábios percorreram toda pele que foi atingida pela bebida. Parei nos seios. Um tesão indescritível. Fartos. Macios. Exuberantes. Imponentes. Perdi-me entre eles. “Sou um gladiador de Vênus, um pobre mortal que ousou fazer amor com uma deusa, a crucificação, a tortura, tudo, mas, por favor, nunca me deixe órfão do seu corpo”. Derrubei tudo que estava na mesa o a coloquei ali. Latas, roupas, óculos, tudo para o chão. Beije-lhe o sexo, lubrifiquei com todo o meu amor e a penetração surgiu naturalmente. Estava de pé e ela deitada na mesa. Momento delicioso, prazer sem fim. Ela me abraçou e ficamos os dois na vertical. Sendo que ela com as pernas entrelaçadas na minha cintura. Beije-a mais uma vez e a fiz descer. Coloquei-a contra a parede de costas. Enfiei na boceta por trás usei meu corpo para pressionar o corpo dela contra a parede. Agora ela estava submissa, presa, quase que indefesa. Minha vez de agarrar os punhos, morder seus ombros... a sensação de ter sua bunda encaixada no meu ventre me dava forças para transar sem parar por toda a vida. Carmem foi para o chão se agarrou na lateral da cama e me intimou a entrar pela porta dos fundos. Evidente que não recusei o convite. Penetrei gentilmente com gradativas estocadas, cada vez mais e mais fundas. Ela começou a rebolar, com uma das mãos acariciava seu clitóris. Gemidos, gritos, rebolado eletrizante. Estava perdendo a concentração. Era mais prazer que eu poderia supor ou suportar. Nunca vi uma mulata rebolar tanto, uma ruiva muito menos, com contrações anais ela prendia e soltava meu pênis, cadenciava os movimentos e fazia o vai-e-vem muito rápido. Percebi que ela se aproximava do gozo. Busquei todas minhas energias, sou um discípulo DA PRAIA E DAS FLECHAS, alcancei juntamente com ela um orgasmo extraordinário, porém sem ejaculação, consegui a transmutação da energia num ensinamento tântrico.

Senti que ela ria como uma criancinha que havia ganhado um brinquedo novo. Saí do aconchego do seu corpo e fui para a sacadinha que tinha no quarto. Abri as cortinas e as janelas. “Você ficou louco” foi a advertência que a surpresa Carmem conseguiu exclamar. Fiquei na sacada e gritei com todas as forças do meu pulmão até a garganta não agüentar mais: “Como sou feliiiiiiiiiiiz!” Carmem me trouxe de volta a realidade, ou talvez ao paraíso, e voltamos para cama. Conduzi os movimentos e em poucos segundos já produzíamos um sessenta e nove a todo vapor. A fome não consegue ser saciada, é incrível o que uma química perfeita pode proporcionar. Saímos da posição e me deitei completamente espichado na cama. Carmem começou a exposição de sua biblioteca imensa de posições. Ela sentou bem no meu sexo e colocou os pés um de cada lado do meu pescoço. Senti o roçar deles na minha orelha. Suas mãos apoiaram-se nas minhas coxas e sensualmente ela jogou a cabeça para trás deixando sua cabeleira vermelha pender livremente. Dei uma espiada e vi meu membro entrando em Carmem. Com os calcanhares apoiados em meus ombros ela começou os movimentos tendo, é claro, o controle completo. Fechei os olhos e deixei os sentidos restantes trabalharem. Não podia acreditar que isso estava acontecendo, nunca imaginaria que Carmem fosse tudo isso. Mas agora sabia que era muito mais. Ela parou de mexer e ficou de bruços. Ergueu o quadril e ordenou-me para que eu a penetrasse. Coloquei uma perna por cima e outra por baixo do quadril, meu tronco ficou num ângulo reto em relação ao dela. Entendi o que minha deusa do sexo estava fazendo. O contato dos corpos era extremamente excitante, ela contraía os músculos da vagina em torno do meu pau e ao mesmo tempo movimentava os quadris esfregando o clitóris na minha coxa. Conhecia esta posição como tesoura ou canivete, mas não quis comentar. Estava incontrolável, sabia que a maratona estava chegando ao final. Decidi então realizar uma fantasia e sabia que Carmem seria a parceira ideal para isso.

Pedi para que ela ficasse em pé, abracei-a e ergui sua perna esquerda segurando a coxa com meu braço direito e repousando a mão na sua bunda. Fiz o mesmo com minha perna esquerda e assim ficamos. Uma penetração em pé com cada um dos parceiros apoiados apenas em uma das pernas. Claro! O leitor deve ter adivinhado! É uma das posições mais famosas do Kama Sutra, o tradicional manual do amor. A inspiração vem de uma antiga escultura indiana. No início meio desajeitado, mas depois com os músculos retesados, com o diabo na mente e um fogaréu nos braços comecei levemente com as estocadas. Sem pressa, a posição não permitia movimentos rápidos. Ficamos assim por um tempo. Larguei tudo de mão e joguei minha adorável amada na beira da cama e penetrei com toda a selvageria do mundo. De joelhos no chão enquanto a coluna dela ficava na cama e as pernas para fora. A temperatura se elevou fomos até o fim, até alcançarmos um orgasmo frenético sem limites, entorpecente, demente, bestial!!!

Terminamos a noite com uma relaxada na banheira. Com uma alegria escancarada demos por encerrado aquela noite. Levei-a para meu apartamento.

A campainha toca estridentemente. Detesto ser molestado pela manhã. Qual será o filho da puta que está a encher meu saco. Abro a porta e Róger entra esbaforido. Oito horas e este corno puto quer detalhes da noite anterior.

- Cadê aquela vaca?

- O que você está falando?

- Ela não foi para casa, só pode estar aqui aquela vagabunda. E tu filho da puta? Se aproveitou da situação né?

Iria começar a argumentar, mas Carmem resolveu aparecer na sala com o meu roupão. A pauleira estava feita. Róger se descontrolou, tivemos que brigar, por sorte consegui acertar um cruzado de direita. Ele deu uma cambaleada, tentei reatar a conversa, mas ele saiu porta à fora! Soltando uma série de palavrões e todo aquela choradeira de corno manso.

Bati a porta olhei para Carmem e perguntei se agora ela estava contente. Ela demonstrou um sorriso de satisfação, de vingança alcançada e reafirmou que ainda não estava feliz, mas que eu poderia dar um jeito nisso. Vamos nessa!!!

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Comentários

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porra...vê se da próxima vez arruma um conto menor e verdadeiro.

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Muito bom, poderia ser um pouco mais resumido.

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porra mano isso nao e um conto e um livro,comprido demais.

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