Romance tragi-cômico

Um conto erótico de paparazzo spielberg animal
Categoria: Zoofilia
Contém 1021 palavras
Data: 29/04/2007 13:43:44
Assuntos: Zoofilia

Desgraça pouca é bobagem. Tão contente, tão alegre, feliz por conseguir de Bandidão um prazer nunca antes alcançado, Rubi-saradao, visitou o zoológico. Seu interesse era ampliar a gama de possibilidades que tinha despertado dentro de si por seu pit-bull, depois por Bingo o alazão que agora coitado, se tornou um pangaré como a mãe. Rubi-saradao tirou-lhe toda a saúde, toda a alegria de viver. Primeiro com suas exigências absurdas de sexo 24 horas. Depois com a enorme decepção de ve-lo descaradamente pulando a cerca, literalmente, com o Bandidão, o ex-touro premiado e bagaço ambulante.

Enquanto Bingo, o cavalo, estava acabado de um lado, Bandidão virou bife. Pois é: Rubi-saradao ofereceu um churrasco para todos seus “amigos” que contribuíram cada qual a seu modo. Bandidão contribuiu consigo mesmo. Foi pra grelha. Esquartejado, desossado, horrível. Rubi-saradao, insensível ser ignóbil, alheio aos conselhos razoáveis, não considerou as alegrias que o Bandidão lhe proporcionou e sem dó nem piedade, não só permitiu a carnificina como também degustou e saboreou nacos daquele que um dia foi seu parceiro nas madrugadas enluaradas da fazenda.

Está certo que alguns até acharam bom que aquilo terminasse. A manada de Bingo já estava com saudades de Rubi-saradao que não aparecia para uma “orgiazinha”.

Do Bandidão só sobraram os ossos. O couro, Rubi-saradao mandou empalhar, deixando no aconchego do seu lar, ali no canto da sala, a figura real, ainda exalando o odor das suas noites de paixão, e dias também (24 horas com o Bandidão, é dose pra vaca louca).

As visitas estranhavam, não havia quem não soubesse do romance passado, por isso, era entrar na casa e em um minuto despedirem-se para nunca mais voltar. Rubi-saradao, abobalhado não percebia o que estava acontecendo. Perdeu a noção das coisas. Para ele um eram dez. Dez, apenas um. Loucura. Sintomas cruéis de todas suas paixões desgraçadas e terminadas.

À mãe de Rubi-saradao pode ser imputada grande parte de culpa. Foi a vagabunda que começou isso tudo. Quando teve a chance, deu para uma caravana de camelos, que, ficam meses sem água, muito mais sem sexo e quando encontram uma fêmea no cio, a fila anda mesmo. Vem camelo, sai camelo, e assim vem e vai. A velha sempre foi ninfo-maníaca e Rubi-saradao herdou isso dela.

Do pai só veio a covardia.O ignóbil daddy-Rubi-saradao foi um dos precursores da farra do boi. Uma vingança forjada contra os infelizes contemplados por uma noitada em sua companhia. Algo assim como a história da viúva negra. Esse era o “daddy”, já que a mama-Rubi-saradao não aprontava uma dessas, não. Que saibamos, não. Ela preservava todo e qualquer potencial de uma boa trepada.

Não estamos aqui para falar da família do Rubi-saradao. Viemos para contar sua visita ao zoológico. Essa visita foi planejada por Rubi-saradao dentro de um seu projeto de acasalamento com o mais insólito animal que sua imaginação pudesse conceber. Algo mitológico. Sua intenção era ultrapassar os gregos na concepção do Minotauro. Rubi-saradao pensava em se juntar à uma girafa macho, a um rinoceronte, hipopótamo. Seu interesse escuso não tem nada de cientifico. É sexo animal mesmo.Nada de animais domésticos. Da fauna silvestre, por enquanto não. Animal em cativeiro, indefeso, é o seu forte.

Rubi-saradão viu Dumboçal. Dumboçal é o elefante do zoo. Solitário há três meses, desde que sua parceira faleceu vítima de hemorragia interna. Dumboçal teve muita paciência nos coitos anteriores à tragédia. Mas, naquele dia fatídico, seu açodamento provocou danos internos à fêmea que não puderam ser reparados. Morreu ali. Apesar disso, os tratadores e veterinários concluíram que, pelo tamanho da “peça” de Dumboçal, ela aguentou bem.

Rubi-saradao quer Dumboçal: quer leva-lo para sua casa. Isso não é permitido e ele é expulso do zoo. Com a ajuda de alguns intermediários, Rubi-saradao faz uma oferta por Dumboçal. Como patrimônio publico, novamente colocam Rubi-saradao e sua gang para correr.

Incansável, quando o assunto é seu prazer, Rubi-saradao arquiteta um plano. Na calada da noite, invade o zoo e vai até a área onde se encontra Dumboçal. O animal está quieto e assim se mantém, quando o outro animal, Rubi-saradao, entra para saciar sua fome. Dumboçal não perde tempo e inicia o processo acelerado de coito e penetração. Rubi-saradao não está para brincadeiras e aceita muito bem aquilo que foi responsável por muitos arrombamentos. Para Rubi-saradao é refresco, Rubi-saradao resolve fazer um 69 com Dumboçal. Essa posição Rubi-saradao conhece muito bem. Para Dumboçal a coisa fica feia: a tromba o paquiderme não encontra outra possibilidade em se acomodar que não seja ... Isso mesmo, ele introduz delicadamente sua “trombinha” no ânus de Rubi-saradao. Rubi-saradao não se aguenta de felicidade. É tudo o que ele quer até ali. Enquanto as presas de Dumboçal cutucam suas nádegas, a tromba se aloja e vasculha seu interior freneticamente.

Rubi-saradao é anormal. Rubi-saradao é irracional. Dumboçal está sendo sufocado por fezes e gases. Dumboçal não entende o que está acontecendo. Contrariando qualquer lógica, Dumboçal desmaia. Rubi-saradao com algum pequeno esforço se desconecta de Dumboçal e pede, grita desesperado (rsrsrs) por ajuda. Dumboçal está agonizando. Intoxicado, é tarde: nada poder ser feito. Rubi-saradao e suas taras, o irresponsável serial killer faz mais uma vítima.

Ali inerte, jaz Dumboçal, que agora vai ao encontro da sua amada batendo suas orelhinhas de anjinho . Cercado pelos empregados do zoo que despertados tentaram acudir, aquele enorme corpo é observado por Rubi-saradao já com outras intenções para saciar seu outro tipo de fome por carne, totalmente isento de qualquer fiapo de escrúpulo.

Na cidade, a surpresa não foi geral, afinal todos já podiam esperar tudo de Rubi-saradao. O convite para participar da nova churrascada foi vista com reservas e a recusa foi praticamente geral, exceto pelo familiares mais próximos de Rubi-saradao. Afinal, não dispensariam tão generosa disponibilidade para saciar suas carências alimentares.

...

Por uma dessas artimanhas do destino, tenho muito do material aqui relatado documentado, fotografado e trechos das gravações estão sendo editados, mas, por ser volumoso, terei que reduzir para no máximo uma película de 90 minutos. Peço que aguardem a edição final, pois, meu interesse é apenas jornalístico, não visando auferir lucros com essa saga insólita. Obrigado e até a próxima.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Vanessinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível