V I A G E M

Um conto erótico de Thetis/Paulo
Categoria: Heterossexual
Contém 3313 palavras
Data: 01/03/2007 20:05:26
Assuntos: Heterossexual

V i a g e m

Nossas histórias são sempre contadas a dois. Um conta uma parte e o outro continua de onde parou contando a sua maneira e com seu ponto de vista.

PAULO:

Eu tinha ido para uma cidade bem longe. Terminado o compromisso, liguei para a Thetis para ver se ela queria vir ter comigo e voltarmos juntos, numa viagem de passeio e delícias.

Após uma noite deliciosa com ela, bem descansados, iniciamos nossa viagem.

Eu tinha modificado a caminhonete. Tirei os bancos de trás e no lugar deles estava agora um belo colchão. Vidros com protetores escuros, água e tudo que precisássemos. Poderíamos até dormir ali e ficaríamos bem acomodados.

– Querido coloquei a roupa imprópria para esta viagem, preciso trocá-la.

– Troque, então, disse eu, veja se consegue pegar a mala e abrir.

Ela conseguiu passar para cima do colchão e lá começou a trocar a roupa, ajoelhada. Eu controlava o espetáculo pelo retrovisor interno. Ela sabendo que não podia ser vista de fora, exibiu-se bastante. Ficou até de pernas para cima.

Voltou ao assento dianteiro com um vestidinho curtinho de alcinhas que a deixava muito apetitosa. Passei a mão em suas coxas e ela afastou-as.

– Já? Perguntei.

– Claro, disse ela. Acabei de fazer um "Strip" móvel, vendo teus olhos me comerem e tendo a impressão que todos me viam dos outros carros. Depois, passas a mão na minha coxa. Como posso ficar?

A Thetis já estava com tesão e a viagem recém começara. Estava prometendo.

THETIS:

Embora aquelas carícias estivessem me levando a um êxtase intenso, eu não queria, não naquele momento, que ele me masturbasse. Eu o queria dentro de mim. Afastei sua mão que ameaçava chegar em minha vulva já molhada e ele estranhou a minha reação. Olhei pra ele e disse:

– Conhece algum atalho nessa estrada? Se conhecer, pegue.

Nesse instante, Paulo entendeu a minha intenção. Desviou-se da estrada e entrou num caminho de terra. Chegou a um local onde havia um pequeno riacho correndo e parou o carro. Estendeu seu braço direito por cima do encosto do banco e tocou meu ombro direito, dando um apertão forte, mas carinhoso. Lançou seu corpo sobre o meu, abraçando-me pela cintura e beijou-me. O beijo era intenso, sua língua procurava a minha com sofreguidão. Sem que ele percebesse, procurava o trinco da porta. Encontrando-o, abri a porta e desvencilhei-me de seu abraço e seu beijo.

Fui pra frente do carro e comecei a me exibir. Levantava o vestido até próximo de minha virilha, ficava de lado e passava a mão pela minha coxa, bunda e cintura. Levei meu dedo até minha boca, lambi-o e desci até o biquinho de meu seio esquerdo. Percebia que Paulo estava louco pra me foder. Fixei meus olhos aos dele, estendi meus braços e agitei minhas mãos a convidá-lo a levar-me à loucura.

Ele abriu a porta do carro, correu ao meu encontro e abraçou-me com força e muito tesão.

– Sua cachorra, vou te comer inteira!

Arrancou minha calcinha e levou-me até o capô do carro. Abriu o zíper de sua calça e puxou seu pau completamente duro pra fora. Enfiou em minha buceta de uma vez só e investia-o com voracidade. Soltávamos gemidos selvagens. Arranquei sua camiseta e passei as unhas pelas suas costas, puxando-o mais ainda pra dentro de mim.

Ele virou-me, então, de costas pra ele, ergueu meu vestido, deixando a minha bunda bem à mostra e lascou-me um tapa ardido. Afastou minhas pernas mais ainda e penetrou em meu cuzinho, aproveitando que seu pau já estava todo melado. Estava tão descontrolado de tesão que não se preocupou em ir devagar. Penetrou-me energicamente. Doeu, mas eu não era mais uma pessoa e nem ele. Éramos dois animais sem o domínio da razão.

Assim que senti aquele cassete me fodendo sem dó, gozei. Meu corpo se contorcia loucamente. Paulo precisou agarrar-me com força para que seu pau não saísse de dentro de mim. De repente, ele enche meu cuzinho de porra e sentir aquele jato quente dentro de mim me fez gozar mais uma vez e apertar mais ainda a minha bunda em seu pau.

Debrucei meu corpo relaxado no capô, estendendo meus braços em cima e ele deixou-se cair sobre mim, abraçado a minha cintura e beijando suavemente a minha nuca. Somente nessa hora pude sentir o sol e o cheiro de mato daquele lugar e me embalar ao som da água do ribeirão.

PAULO:

No dia seguinte nossa viagem foi mais tranqüila,sem muitas aventuras no campo. Conversamos muito e agora chegávamos a uma hospedagem para descansar do dia de viagem.

– Vocês podem ficar no bangalô nº 42 que tem tudo, inclusive microondas, geladeira e lavadora, caso tenham roupa para lavar. Está tudo incluído, disse o proprietário.

O local era muito limpo e aconchegante. A Thetis, como seu hábito, já foi tirando a roupa. Quando vi, estava nua, mal tive tempo de fechar a porta.

Depois de um bom banho, com muitas carícias, ela foi lavar umas roupas e me chamou.

– Paulo, veja se consegue ligar esta máquina.

Ela havia colocado a roupa na máquina que começou a funcionar normalmente. Enquanto a máquina trabalhava, ela veio deitar-se ao meu lado. Comentávamos do dia de viagem quando ela começou a acariciar e beijar meu pau. A brincadeira estava boa quando tive a idéia: peguei-a no colo e levei-a até a máquina de lavar roupas que agora centrifugava, mexendo-se bastante.

Coloquei-a sentada na máquina, beijei sua deliciosa buceta para deixá-la no ponto. Então, fiquei em pé e coloquei meu pau naquela delícia. Não precisávamos mexer, a máquina fazia o serviço por nós. Nos beijávamos nos olhávamos e olhávamos a buceta engolindo todo pau. Os seios da Thetis balançavam na minha frente, o movimento era delicioso, ela abraçou minha cintura com as pernas, puxando-me mais contra ela e acabamos tendo um gozo delicioso.

THETIS:

Eu estava levando aquele homem à exaustão. Abraçamo-nos e, apoiando-nos um ao outro, andamos até a cama e despencamos num sono profundo, corpos unidos.

Acordei antes, ainda de madrugada. Nem sei por que meu sono havia ido embora. Sem que Paulo tivesse visto, eu havia colocado um delicioso vinho tinto doce na geladeira. Nua, peguei a bebida, uma taça e sentei-me numa cadeira, com o meu olhar em direção a Paulo.

Comecei, então, a observar o rosto e o corpo daquele homem que, depois que apareceu em minha vida, transformou-a completamente. Entre um pensamento e outro, bebericava o vinho, enchia outro copo e começava a sentir os efeitos inebriantes do álcool.

Meus olhos percorriam cada centímetro do corpo de Paulo e os momentos pelos quais já havíamos passado voltavam a minha memória como um filme. Percebi que meu corpo começava a desejar aquele homem que dormia profundamente, com os braços soltos pela cama.

Estiquei minhas pernas abertas na cama e comecei a massagear meu clitóris. Minha buceta se melecava e eu ficava cada vez mais excitada. Enfiei dois dedos em mim, ao mesmo tempo que o meu polegar alisava meu grelinho. Meu quadril se mexia com todo aquele tesão e eu não tirava meus olhos do corpo e do rosto de meu homem maravilhoso. Engolia meu gemido pra não acordá-lo e gozei. Um arrepio percorreu minha espinha e meu corpo se contorceu na cadeira.

O gosto doce do vinho me convidou a lamber meus dedos lambuzados de mim. Lambia com gosto, tomava mais um gole, enfiava o dedo na buceta gozada, lambia outra vez e assim fiz mais algumas vezes. Paulo nem imaginava o que se passava enquanto dormia.

Exaurida e com o álcool na mente, repousei meu corpo ao lado do motivo de meu tesão todo, abracei-o com ternura e, sentindo o cheiro gostoso que ele exalava, dormi.

PAULO:

Agora novamente na estrada e dois dias depois, a Thetis me conta da sua masturbação na noite da transa na máquina. Ela não deveria ter ficado satisfeita.

Nós dirigíamos sem pressa para a próxima cidade. O calor estava insuportável e o ar condicionado do carro mal dava conta. A Thetis, com as pernas esticadas sobre o painel, reclamava disto. Eu tinha diminuído, a propósito, o ar do carro. Queria que ela sentisse muito calor. Ela sacodia o vestido tentando se refrescar.

Repentinamente o tempo muda e começa um temporal, muita água caindo tornando difícil e perigoso dirigir. Procurava um abrigo, quando percebo um posto abandonado e dirigi para lá. Era muita água caindo. Desci, contornei o carro, abri a outra porta e disse:

– Desce! Disse, puxando delicadamente a Thetis. Ela aumentou o volume da música que ouvia e desceu.

A água molhou-a instantaneamente, tal como fizera comigo. Abraçou-me, beijou-me e, afastando o corpo do meu, começou a seguir o ritmo da música numa dança sensual.

Molhada, com aquele tecido fino mal cobrindo seu corpo, era um espetáculo. Os bicos dos seios apontavam querendo liberdade. A Thetis deu o que pediam. Mostrando também coxas e nádegas molhadas.

Enquanto rodopiava dançando, tirou o vestido . A água parecia se deliciar com aquele corpo quente. Quando passou por mim forçou meu calção para baixo também me deixando nu. E a cada vez que passava, esfregava o corpo no meu e apertava meu pau como a espremê-lo em procura de algo. Eu aproveitava a proximidade para passar-lhe a mão na maior parte possível. Numa destas aproximações ela abaixou-se e chupou deliciosamente meu pau. Peguei-a e colocando no capô do carro, fiz abrir-lhe as pernas e retribuí seu carinho lambendo e chupando aquela buceta, agora duplamente molhada. Eu saciava a sede de água no suco daquela buceta.

Ela desceu, me abraçou com num aperto acima do normal, seu corpo estremeceu e no meu ouvido disse:

– Que delícia! Paulo. Gozei copiosamente. Me aperta bastante, querido!

Ficamos assim por instantes. A chuva diminuíra e o tráfego começava a aumentar. Entramos no carro ela pegou uma toalha na mala e secou-nos. Ficou nua ainda por algum tempo e, com a proximidade de uma cidade, vestiu-se.

O hotel era simples, mas bem limpo. Joguei-a na cama.

– Agora quem quer gozar sou eu.

Sentei na cama e fiz com sentasse nas minhas pernas de frente para mim, no meio da cama, pernas abertas. Sua buceta ficou cara a cara com meu pau.

– Putinha, vais gozar olhando nos meus olhos. Coloquei a cabeça do pau na entrada dela e forcei um pouquinho. Fazia ele entrar e sair. Só a cabeça inchada como estava. Pelo tamanho que estava, parecia que ia machucá-la.

Segurando sua cintura, ela meu pescoço, olhávamos os dois participantes se entendendo perfeitamente. Ele entrava querendo rasgá-la. Ela parecia querer impedi-lo de entrar. Este duelo traria gozo aos dois. Não haveria perdedor. Mas com a umidade que produziam acabaram permitindo um perfeito acasalamento e pude sentir todo interior daquela buceta quente e deliciosamente molhada.

Ela jogou o corpo para trás fazendo com que a penetração fosse maior e mexendo os quadris, percorria a extensão do pau como que saboreando em todo o percurso. Isto levou-nos ao delírio.

– Mexe gostoso, putinha. Sente todo cacete dentro de ti e goza junto comigo. Olha nos meus olhos. Tu és a melhor mulher que já senti. A putinha mais rampeira que comi. Goza comigo. Sente minha porra quente dentro de ti, pois estou gozando.

Eu parecia ter entrado nela também pelos olhos e dentro dela parecia expandir e tomar conta de todo aquele corpo. Eu estava nela. E ela gozou. Senti suas contrações.

Ela relaxou. Senti seu corpo amolecer e me brindou com um beijo cheio de ternura.

THETIS:

À noitinha, chamei Paulo pra um cineminha. Precisávamos de um tempo pra refrescar nossos ânimos. Pedimos um jornal e vimos que, em cartaz, estava um filme chamado Perto Demais. Tudo bem, era de conteúdo sedutor, mas fazer o quê? Nossas mentes e corpos estavam muito voltados pra nosso sexo e amor, não conseguíamos nos separar dessa dupla que nos inflamava.

Chegamos ao cinema e, como era dia de semana, última sessão, havia poucas pessoas. Sentamo-nos na última fileira, abraçadinhos como um casal de namorados comportado. Deitei-me em seu ombro, seu braço esquerdo passou por mim e me apertava com ternura, enquanto sua mão direita acariciava meu cabelo.

O filme começa. Algumas cenas são mais picantes e começam a agitar-nos. O que era ternura começa a se transformar em tesão.

Minha mão se encaminha para o zíper da calça de Paulo e eu começo a abrir delicadamente. Já posso sentir o quanto ele está com o cacete duro. Que homem esse! Que delícia! Quando consigo puxar seu pau pela braguilha da calça e começo a alisá-lo, percebo sua mão se encaminhando pela minha coxa.

Suavemente vai passando pela minha virilha e eu começo a sentir minha vulva úmida. Começo a friccionar bem devagar seu pau, enquanto ele passa seus dedos em mim. Ele pára de alisar e enfia um dos dedos em minha boca pra eu chupar meu caldinho. O outro dedo ele leva à sua boca e chupa. Ver aquilo me deu um choque de tesão que o meu corpo se contorceu na poltrona. Comecei a bater uma punheta pra ele e sentia seu gemido em meu ouvido.

– Minha cadela, como você me deixa louco! Você não vê lugar não? Louca, vou enfiar meus dedos na tua buceta e sentir você gozar aqui.

Senti então ser penetrada por três de seus dedos. Estávamos contendo nossos gemidos e aquilo aumentava o nosso frisson.

De repente, senti a porra dele saindo e acabei gozando também. Nem pensamos em como sairíamos dali. Lembrei-me dos meus lencinhos de papel, que sempre carrego na bolsa e peguei para minimizar aquela meleca toda que estávamos. Fomos, depois, ao banheiro e demos um jeitinho.

Filme? Nem sabemos nada. Saímos de lá, rindo gostosamente e fomos pra um café antes de voltarmos ao hotel.

Nunca pensei que passaria dias como aqueles. Eram os mais felizes de minha vida. O que mais nos esperava? Não sei. Não me importava o futuro. Vivíamos o presente, cada minuto e com a intensidade de uma vida inteira.

PAULO:

No dia seguinte passamos o tempo inteiro na estrada e precisávamos descasar. Paramos antes da cidade, já anoitecendo, num hotel fazenda e fomos dormir cedo.

Ao amanhecer, acordamos e quando tomávamos café o funcionário do hotel informou:

– Sr. Paulo, está tudo pronto para quando o senhor quiser.

Terminamos o café e nos dirigimos para onde estava o funcionário nos aguardando com dois magníficos cavalos, encilhados, prontos para montar.

Montamos e saímos a passo entrando, em seguida, na trilha da mata e cavalgávamos e conversávamos animadamente. A Thetis estava contente com a novidade. Chegando adiante parei o cavalo e falei para a Thetis:

– Suba no meu cavalo e vamos até a cachoeira. Ela subiu na minha frente e continuamos pela mata. Como ela tinha pegado as rédeas, minhas mãos estavam livres e comecei a passá-las nas suas pernas. Passava nas pernas, agarrava sua cintura, apertava-lhe os seios e ainda mordiscava sua nuca.

Tirei o pau e coloquei por baixo dela. Fiz com que ela sentasse nele. E ela gostou da idéia. Apertava tanto que começou a inchar e ficar com a cabeça enorme. Ela sentia e mais se esfregava, e chegamos à cachoeira. Desci e peguei-a para que pudesse descer.

Fomos em direção à água e agora quem primeiro tirou a roupa fui eu.

– Não pode aparecer alguém? Ela perguntou. Mexi os ombros em resposta de que pouco me importava.

Ela tirou a roupa e entrou na água comigo. A água estava fresquinha e deliciosa. Tanto quanto a Thetis. Brincamos e nos beijamos muito. Mergulhávamos e beijávamos um o corpo do outro. Ficamos assim um bom tempo.

Nos secamos com a toalha que eu tinha trazido junto com uma saia que fiz a Thetis vestir em lugar da calça. Ela vestiu com um sorriso maroto, tinha entendido minha intenção.

– Sento na tua frente, mas de frente para ti e sem calcinha. Disse ela.

– Então suba logo, retruquei.

A Thetis ocupou o mesmo lugar, agora de frente para mim. Logo procurou sentar em cima do meu pau e eu logo senti sua umidade. Ela era assim mesmo. Bastava pensar numa sacanagem ela já estava cooperando e molhadinha para facilitar.

Tanto nos esfregamos pelo movimento dos passos do cavalo que logo meu pau estava penetrando sua buceta e ela já começava a gemer. Me mordia, beijava, apertava. Estava novamente louca de tesão.

– Querido. Enfia tudo! Que delícia. Tu és o homem mais louco que conheci. Me matas com as tuas idéias. Mete fundo.

Disse para que ela se segurasse bem e coloquei o cavalo num trote curto. O movimento do cavalo, pulante, fazia o movimento necessário para que ela começasse a gozar. Ela subia e descia no meu pau em movimentos curtos e gozava copiosamente. Começou a gritar de tesão como nunca tinha visto ela gritar.

– Putinha! Sentes todo meu pau em ti? Goza mais! Quero te ver desmaiar de tanto gozo. Te solte ao máximo e aproveite meu pau. Ela revirou os olhos e se abraçou em mim como tivesse desmaiado.

A sela ficou toda molhada com nosso gozo e esperávamos que não fosse notado pela cavalariça. No apartamento, descansamos um pouco antes de novamente pegar a estrada.

THETIS:

Já no carro, vestíamos roupas leves, pois o calor era intenso. De repente, me bateu uma vontade incontrolável:

– Meu querido, estou com uma idéia aqui comigo...

– Calma, Thetis. Deixe de ser assim, insaciável. Descanse um pouquinho...

– Impossível, Paulo. Eu tô ficando nervosa, sedenta, louca de vontade. Tô com água na boca.

– Pô, Thetis. A gente precisa de um tempo.

– É agora ou nunca mais. Eu quero uma linda taça de sorvete. Cheinha de caldinhos: chocolate, morango, caramelo e bolachinha.

– Cachorra, e eu pensando...

Paramos então numa sorveteria bem charmosinha e descemos. Pedimos duas taças e dois copos d’água. Pedi sorvete de abacaxi com chocolate e todo cheio de caldinhos e chantilly. Paulo era mais simples, pediu sorvete de coco e morango com bem pouco caldinho e sem chantilly.

As taças estavam lindas, apetitosas. Comecei a saborear o sorvete do mesmo jeito que como uma casquinha de siri, aos pouquinhos, com a pontinha da colher, para saborear cada porçãozinha.

Não percebi que Paulo me observava porque estava totalmente entretida naquela delícia. Ele, sorrateiramente, passou o dedo no chantilly e espalhou na minha perna.

– Seu puto, vou ficar toda melada!

– E daí? Melada nas pernas e melada no meio das pernas dá quase no mesmo.

Sorri e continuei a me deliciar com o sorvete. Paulo pegou a bolachinha dele, encheu de sorvete na ponta e passou na minha mão, subindo pelo braço. Olhei pra ele, ele pegou minha mão e lambeu todinho o sorvete.

A brincadeira começou a esquentar. Só que agora, ele foi muito filho da puta, enfiou a mão na minha taça e levou-a ao meu rosto, melecando da testa até o queixo. Eu não acreditava que ele estivesse fazendo aquilo, tirando minha concentração.

Percebemos que algumas pessoas olhavam. E daí, éramos estranhos ali, se iam comentar, não era nosso problema.

Levantei-me com o rosto lambuzado de sorvete e me dirigi ao toalete. Senti os olhares das pessoas e alguns risinhos. Lavei o rosto, o braço e a perna e saí do banheiro.

Onde estava o Paulo. A mesa estava vazia. Uma das mocinhas apareceu e disse:

– Seu namorado já pagou a conta e pediu pra avisar que está esperando no carro.

Conforme eu saí da sorveteria, senti um gelado na cabeça, escorrendo pelo rosto, peito, seios barriga. Ele se escondeu ao lado da porta e quando saí despejou o sorvete que ainda havia, e havia bastante, na minha cabeça. Eu não podia acreditar. Pegou-me pelos braços, levou-me pra trás do carro, e começou a me dar um banho de língua. Lambia-me inteira, segurando meus braços ainda.

Aquilo foi muito bom, não transamos, não gozamos, foi uma brincadeira cheia de sensualidade e carinho. Mas, meu corpo ficou todo grudento. E agora?

e-mail: pfecmc@hotmail.com blog: http://casalfogoso.blogspot.com

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