Divagações de um (me)nin0

Um conto erótico de nin0
Categoria: Homossexual
Contém 1102 palavras
Data: 17/10/2006 14:50:53
Assuntos: Gay, Homossexual

(revisado)

Não sou muito bom de escrever, acho bem mais interessante viver os acontecimentos do que contá-los. Porém, tenho descoberto aqui que, ao narrá-los, é como se eu os revivesse e a emoção que tomou conta daquele momento retornasse e tomasse conta de mim, às vezes de uma forma avassaladora.

Isso porque, no instante em que o fato ocorre são os sentidos que estão aguçados, deixando pouco ou nenhum espaço para a razão. Quando os narro, entretanto, a razão está presente e vai guiando a lembrança, embora esta em algum tempo se manifesta deixando entrever o lado emocional, de instinto, que rolou naquela ocasião.

Mesmo assim, é possível domá-la e tratar o texto com relativa frieza, permitindo ser coerente no relato e manter a tentação de ir atrás do parceiro guardada. Exceto, claro, se ele estiver disponível naquele momento.

Hoje estou só... Não queria, mas é como me encontro... Queria ter meu parceiro comigo, mas não vai ser possível. Sentei em frente ao computador, acessei o site preferido e, depois de ler bastante relatos de homens com mulheres, nenhum deles me dando a satisfação procurada, resolvi fantasiar, como uma gata fez num dos contos.

Fechei por um instante os olhos e fiquei imaginando a cena...

Estou sozinho no quarto, como agora, vestido só com uma toalha que me envolve a cintura, depois de um banho gostoso e refrescante, a pele ainda úmida e os cabelos molhados. Sento-me em frente ao espelho e, lembrando do meu amante, fecho os olhos e procuro por ele nos meio dos meus poucos pensamentos.

De repente, como num susto, sinto as suas mãos na minha barriga, me abraçando por trás. Seus dedos quente e ágeis massageiam meu ventre e se concentram em meus mamilos, apertando-os carinhosamente, enquanto me fazem ficar de pé.

Sinto o seu hálito contra a minha nuca e, à medida que aumenta a intensidade dos carinhos em meu peito, seu corpo vai-se colando ao meu, permitindo que eu perceba a sua excitação, seu pau crescendo ao contato com a minha bunda. Uma de suas mãos desce até a toalha e a desata, fazendo-a cair e revelando minha mais completa nudez. Como ainda está vestido, seu membro se coloca no meio de minhas nádegas, mas não pode ainda penetrá-la, ficando apenas a fustigá-la, incendiando o meu corpo por inteiro.

Abandono a passividade e, voltando a sentar-me, agora de frente para ele, trato de livrá-lo das roupas; ele tira a camisa, enquanto eu trato da bermuda e da cueca, liberando o pênis que se apresenta já rígido à minha frente. Manipulo-o com a paciência necessária, liberando a cabeça que emerge túrgida e já melada de seu líquido lubrificante.

Passo a língua vagarosamente na abertura da pica, lambendo em seguida toda a extensão do membro. Posiciono a geba entre meus lábios e, segurando suas pernas, vou fazendo com que o membro vá entrando em minha boca, deslizando por sobre a língua que se oferece como passarela, arrancando um suspiro de meu parceiro, cujas mãos já se colocam em minha cabeça, guiando o boquete e também fazendo uma singela carícia.

Chupo aquele cacete com a maestria adquirida depois de muito praticar, levando o amante a um delírio que se revela num gozo fantástico, ejaculando vários jatos de gala espessa em minha boca, sabendo que isso me dá também muito prazer.

Ele senta à cama, para se refazer do esforço, mas eu não o dispenso. Acompanho-o e, enquanto o faço deitar-se com as pernas para fora da cama, ajoelho-me à sua frente e retomo o boquete, envolvendo com os lábios o membro à meia bomba, chupando-o vagarosamente para lhe devolver a ereção. Logo o pênis volta a erguer-se e a se mostrar disposto a prosseguir na brincadeira que meu parceiro iniciou.

Ele me toma pelas axilas, me trazendo para junto de si e, virando-me, começa a acariciar minha bunda, num sinal claro do que virá a seguir. Abandono-me ao carinho e abro as pernas para facilitar os seus movimentos. Ele se posiciona e logo suas mãos vão abrindo minhas nádegas e deixando exposto o meu anelzinho de couro. Sinto um arrepio de prazer quando sua língua toca o orifício e os seus lábios molhados passeiam naquela região. Ele força a entrada com a língua e agora sou eu quem suspira de tesão.

Quando percebe que já não agüento mais, me vira de frente para ele e se coloca de pé à beira da cama. Suas mãos agarram minhas pernas e me puxam em sua direção. Libera uma das mãos e com ela guia o cacete para a entrada do meu cuzinho que, a essa altura, lambuzado de saliva, já aguardava ansioso pela penetração.

A glande passeia em torno do anel, ainda sem invadi-lo, aumentando o tesão que já havia. Finalmente, um pouco de pressão e a cabeça dá início à posse do canal do prazer. Sinto as pregas do ânus se dilatarem à medida que a serpente vai ganhando espaço dentro de mim, aninhando-se no meu reto como se fora uma cova aconchegante. Uso minhas mãos para abrir mais a bunda e, assim, aumentar a possibilidade de receber mais daquele cacete gostoso.

Ao sentir o contato de minha bunda com a sua pélvis ele pára a invasão. Acomoda minhas pernas por sobre seus ombros e, dobrando-se sobre minha barriga, avança de boca aberta contra o meu peito. Meus mamilos são chupados, lambidos e mordidos, um após o outro, enquanto o pau fustiga minhas entranhas e é também massageado pelas contrações do esfíncter e minhas mãos, apertando suas nádegas, o forçam a ir mais fundo dentro de mim.

Logo ele aumenta a força das estocadas e o barulho de nossos corpos se encontrando a cada vez que o pau se afunda dentro de mim é quase música. Suas mãos me agarram e se espalham sobre meu peito, apertando meus mamilos, enquanto sua pélvis continua se flexionando, como se quisesse entrar por inteiro pelo cuzinho e chegar até o mais profundo de minhas entranhas. Nosso suor se mistura e eu alcanço seus quadris e o ajudo a meter com ainda mais força, contribuindo para que seu gozo não demore e ele me presenteie com seu mel, num banho interno cheio de prazer.

Ele se acaba num novo gozo e me inunda por dentro com seu esperma quente. Depois de cessarem os jatos ele retira minhas pernas de sobre os ombros e, sem sair do meu ânus, me deita outra vez, agora de bruços, e me cobre com o seu corpo. Adormecemos assim, abraçados, e somente bem mais tarde é que o pênis, perdendo a rigidez, vai abandonando devagar o meu cuzinho...

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Comentários

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qualé, branca! tá me confundindo por causa de apelidos parecidos, é?

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Não tem vergonha de dar nota 10 prá vc mesmo? Inda mais com essa bosta.

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