Ebulição: A mãe e o primo

Um conto erótico de Dödói
Categoria: Heterossexual
Contém 1646 palavras
Data: 17/06/2006 21:11:45
Assuntos: Heterossexual

O primo não era um mau rapaz. Era, sim, bonito de doer, e tinha aquele jeito meio, manso e delicado demais. Mas de bobo, o primo não tinha nada, e aquela mansidão e delicadeza podiam ser tudo, menos o que sugeriam. Principalmente pro meu pai, que apesar do ciúme doentio de mãe e de seus cuidados exagerados comigo. E mãe também dizia que eu começava a ficar mocinha, mas eles não se incomodavam que o primo ficasse lá em casa dois ou três dias por mês, quando vinha a trabalho, e nem que dormisse no meu quarto, porque o pai dizia que ele era inofensivo, quase uma menina como eu.

Mãe era bonita, muito bonita e nova, e parecia sempre triste, por causa do jeito severo do pai com ela. Brigavam demais. E eu não entendia porque as coisas eram assim, e sofria e tinha muita pena de mãe e raiva do pai, que falava coisas horríveis para ela. E eu dizia para mim mesma que era mentira, que a mãe não tinha amantes, mas eu não sabia direito o que eram amantes, que mãe não olhava pros homens na rua, e eu não sabia porque era errado olhar pros homens na rua, e ficava mais triste porque o pai dizia que eu ia pelo mesmo caminho que ela porque a mãe me educava errado...e eu sentia mais raiva dele, muita raiva.

E essa raiva aumentou porque eu fui crescendo e começando a entender o pobre do pai, que eu amava muito e que era também um homem infeliz porque amava demais a mãe, e porque que ele tinha razão, porque a mãe era uma vagabunda e que eu ia pelo mesmo caminho, e isso me fazia sofrer porque eu sentia vergonha de ser igual à ela e mais vergonha de não contar nada pro pai.

E nunca contei nada para ele porque achava que ele fazia ela sofrer muito, e mesmo sabendo que aquilo que ela fazia não era direito, que era muito errado, eu que a mãe ficava feliz, mais bonita do que já era, e sorria de um jeito que eu desconhecia, porque não era aquele sorriso triste de sempre, mas de uma felicidade e de um gosto que eu também não sabia que existia, e seus olhos brilhavam como nunca, e quanto mais o primo enfiava o pinto nela mais bonita ela ficava, e eu gostava de ver a mãe feliz daquele jeito fodendo com o primo, embora não conhecesse essa palavra, mas já entendia mais ou menos o que era saliência e a intuição me dizia que aquilo era saliência e depois eu viria saber que era quase o mesmo que foder.

Mas a vergonha de ser cúmplice dela era horrível. Lembrava do que o pai dizia, que eu ser era igual à ela, e doía pensar que isso parecia ser uma verdade. E essa verdade vinha em forma de pensamentos que eu não queria ter, mas tinha, e que mexiam com meu corpo de um jeito que meu corpo não conhecia, e eu não sabia que o corpo tinha vontades que eu não conseguia controlar, e gostosas de sentir, e eu achava que era dano nos nervos, como os adultos diziam de alguém que perdera a razão, e eu achava que estava doente e mãe também. E eu não tinha coragem nem de olhar pro pai, como se eu fosse a culpada.

E tinha horas que prometia para mim mesma que nunca mais ia olhar a mãe e o primo fazendo aquelas coisas e ia contar tudo pro pai, porque ela tava doente dos nervos, e que o pai que ia dar um remédio para ela e eu ia tomar escondido o remédio e ia ficar boa também. E descobri que eu mentia para mim mesma porque sabia, sem saber como, que não existia remédio para aquele tipo de felicidade que mãe sentia quando o pinto do primo entrava nela, e que eu ficava nervosa porque desejava que o primo chegasse logo e fizesse a mãe ficar feliz, e que começava a querer sentir aquelas mesmas coisas que a mãe sentia e ser igual a ela, e ficar feliz como ela ficava, e ficar tão bonita quanto ela quando o primo enfiava o pinto no meio das pernas dela.

E cada vez que o primo vinha aquelas vontades aumentavam e eu já não pensava que eram danos nos nervos, mas jurava que nunca ia fazer aquilo que a mãe fazia no primo nem deixaria ninguém fazer o que o primo fazia nela. Mas pensamento é coisa que não se basta e inferniza, e eu pensava coisas e mais coisas e queria saber de coisas e essas coisas que eu pensava faziam meu corpo ter mais vontade e eu tentava me enganar e repetir para mim mesma que nunca iria querer fazer aquelas coisas, que aquelas vontades eram só do meu corpo, mas sabia também que era porque eu pensava que meu corpo pedia e se meu corpo pedia era porque eu queria.

Mas eu não queria desejar que o primo enfiasse o pinto na minha boca, como fazia na da mãe, e nem pegar no pinto do primo e lamber como um sorvete e chupar como fosse um doce pirulito, e quase engolir aquela coisa toda, e nem sentir o nojo que senti quando a baba dela começou a escorrer, grudenta, branca e pegajosa, ainda mais depois que descobri que aquilo não era baba dela, mas uma gosma que espirrava do pinto do primo, na vez que ele sacudiu com a mão e a coisa espirrou e explodiu no rosto de mãe, e nos peitos também, e ela parecia gostar porque abria boca e passava a língua nos lábios, e engolia, e tornava a lamber, e pegou nele e espremeu e lambeu os restos, e parecia querer mais porque chupou de novo o pinto dele.

E aquilo devia ter um gosto e o gosto devia ser bom, mas eu não queria pensar que era um gosto bom, e que mãe não era uma porca, e se o primo fizesse aquilo comigo eu vomitava, e pensar naquilo dava muito nojo mas aumentava a agonia, e eu não queria que aumentasse, mas era gostoso, e minhas partes latejavam e minha calcinha se lambuzava e a coceira nos bicos ia pro meio das minhas pernas, e era muito bom de sentir aquilo.

E ela olhou pro primo daquele jeito feliz, e o primo futucou mais o pau na boca de mãe e ela deitou na cama e sem nenhuma vergonha do primo abriu bem as pernas e pediu pro primo enfiar o pinto bem gostoso nela, e o primo enfiou nela e fez o bem gostoso que mãe falou virar verdade, porque a felicidade estava estampada na cara de mãe, e quanto mais o primo botava e tirava o pinto em mãe, mais bonita ela ficava, mais bonito ela sorria e mais gostoso ela pedia. E eu não queria sentir e nem pensar que queria ser a mãe e sentir aquela felicidade, aquele não-querer erauma mentira e eu não queria admitir que queria, e a vontade aumentava e fazia meu corpo tremer e latejar e ter pensamentos que viravam mais vontades e essas vontades aumentavam o tremor do meu corpo.

E a mãe olhou prá ele com um olhar que jamais vou esquecer e pediu mais forte porque ela ia gozar gostoso, e eu queria saber o que era gozar, pois gostoso intuí que era, e o primo meteu na mãe com mais força e mãe arregalou os olhos numa expressão de dor e sofrimento felizes. e agarrou a cintura do primo puxando o corpo dele contra o dela e mexeu que nem uma doida debaixo dele, e gemeu como se jamais tivesse sentido uma coisa tão boa na vida, tão boa que parecia que ia morrer, porque procurava o ar como se este lhe faltasse e ela espremeu um grito e de repente ficou quieta como se tivesse desmaiado, mas logo abriu seus belos olhos e sorriu pro meu primo, e beijou a boca do primo agradecida, e apertou-o contra si, e disse que queria mais e o primo tornou a mexer o pinto dentro dela.

E já era muito bom ver a mãe feliz, e era muito gostoso ver a mãe fazer aquelas coisas, e era mais gostoso sentir aquelas coisas que eu estava sentindo, e querer fazer aquilo também aumentava a agonia,pela primeira vez na vida tive o pior e doloroso dos pensamentos: o pai que se danasse, porque aquilo era muito bom, a mãe é que estava certa porque o pai não devia fazer a mãe feliz daquele jeito, e eu amava minha mãe mas não devia pensar daquele jeito porque amava meu pai também e não queria que ele se danasse coisa nenhuma,que eu não era vagabunda como a minha mãe, e que era bom coçar os mamilos e mais gostoso meter a mão entre as pernas, e senti, e gostei de sentir, o meu melado nos dedos e o que eles me fizeram sentir, e nunca gostei tanto da minha mãe como naquele instante.

E me tocar foi uma descoberta definitiva e minha alma confusa foi ficando menos confusa, e a inocência é coisa que se perde mesmo, na escola, com amigas, com primas da mesma idade e mais velhas, e ouvindo as conversas dos adultos, e ouvindo os comentários nojentos dos homens na rua e, vendo a mãe foder com o primo, e sentir que o primo me olhava de um jeito diferente, e dormir junto com ele no meu quarto, e até hoje não sei porque mãe não impediu isso.

E o primo que era delicado, mas não era moça, não resistiu e me seduziu, e acho que eu o seduzi também, e depois dele vieram muitos e eu prometo contar tudinho

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Comentários

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Você mexe com as contradições que existem dentro de cada um de nós, com as ambigüidades. Ao mesmo tempo em que relata a tristeza da filha por ver no comportamento da mãe, algo de reprovável, quando usa o joguinho do : --eu não queria.....mas queria; --eu não queria, ...mas é gostoso; --será que é mesmo gostoso, acho que sim; -você sugere a alegria de uma menina por estar, já, se transformando em uma mocinha...a ponto de desfrutar as mesmas sensações....até então desconhecidas....mas sabe que são as mesmas da mãe, já mulher.

Muito, muito, muito rico. Erotismo singular. Não conheço o seu passado, mas imagino seu futuro se continuar a escrever tão bem.

Caso tenha outras escritos, publique-os aqui (ou pelo menos, mande uma cópia para eroticon@terra.com.br )

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Dödói,

se você fosse uma garotinha de uns oito, talvez nove anos de idade, seria absolutamente natural esta forma meio sincopada, meio repetitiva nos períodos (Lit.) que usa quase abusivamente em vários parágrafos. Linguagem beirando o infantil.

Entretanto, como você não é essa criancinha, não -acho que o teu conto é ESTUPENDO !!!

Este modelo de linguagem –que inovando, creio correto batizá-lo de “progressivo” é qualquer coisa fantástica mesmo. Traduzindo em matemática, você parece escrever assim :-----(a)<(a+b)<(a+b+c)<(a+b+c+d)...etc.----

Em cada novo parágrafo, você transporta toda a carga emotiva do anterior e, isto vai se acumulando ao longo de todo o conto de tal maneira que, ao ler o último deles, o primeiro ainda está tinindo na nossa memória.----Não é repetição, é estilo !!!

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Dödói,

se você fosse uma garotinha de uns oito, talvez nove anos de idade, seria absolutamente natural esta forma meio sincopada, meio repetitiva nos períodos (Lit.) que usa quase abusivamente em vários parágrafos. Linguagem beirando o infantil.

Entretanto, como você não é essa criancinha, não -acho que o teu conto é ESTUPENDO !!!

Este modelo de linguagem –que inovando, creio correto batizá-lo de “progressivo” é qualquer coisa fantástica mesmo. Traduzindo em matemática, você parece escrever assim :-----(a)<(a+b)<(a+b+c)<(a+b+c+d)...etc.----

Em cada novo parágrafo, você transporta toda a carga emotiva do anterior e, isto vai se acumulando ao longo de todo o conto de tal maneira que, ao ler o último deles, o primeiro ainda está tinindo na nossa memória.----Não é repetição, é estilo !!!

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