Aventuras no ônibus

Um conto erótico de Lino Uberlândia
Categoria: Heterossexual
Contém 1763 palavras
Data: 03/02/2006 23:54:36
Assuntos: Heterossexual

Sou um cara franzino e, como tal, sentia certa insegurança no meu relacionamento com as mulheres. A tal ponto que passei a praticar musculação para tentar encorpar-me. Em vão. Quando a carga genética não ajuda, não há malhação que dê jeito. Mas, se não me transformou em um Apolo, a prática na academia me permitiu um contato mais direto com as mulheres. Explico.

O horário de saída da academia, no final do dia, coincidia com o da saída das pessoas do trabalho e a região onde moro é servida praticamente por uma única linha de ônibus. Dá para imaginar como andam, entupidos de gente, com os passageiros se espremendo uns contra os outros.

Minha sorte é que tomava o ônibus no ponto inicial, ainda vazio, e podia observar todas as mulheres que subiam. Escolhia um bumbum mais apetitoso e, quando lotava, pimba, ia lá e lhe encostava o pau, roçando à vontade, sempre com a desculpa de que o ônibus estava lotado demais. Acostumada com esse desconforto, a maioria nem se incomodava e as mais safadinhas até ajudavam no remelexo. Eu vestia em geral um short fino, de náilon, sem cueca, para aproveitar melhor a roçada nas mulheres.

Numa viagem dessas, como só havia bundas moles e caídas do meu lado, resolvi me aventurar no fundão do ônibus, onde ainda não tinha atacado, mas o panorama era o mesmo. Já estava me conformando com a idéia de não ter diversão naquela tarde quando apareceu uma velhota. Não! Eu não ia atacar a velhota! Longe disso. O que me entusiasmou foi a generosidade de uma morena estonteante que se levantou para dar lugar a ela.

Corpo grande e forte, seios empinados, ancas largas e coxas grossas que pareciam querer estourar a justíssima calça legging tipo segunda pele, ela se equilibrou próximo da porta, agarrando-se no cano que vai do piso ao teto, de costas para mim, com seu traseiro grande e arredondado. A sandália de salto alto enrijecia a panturrilha, dando a impressão de que eram mais grossas que minhas coxas. Tamanha opulência chegou a me intimidar, mas o tesão falou mais alto e, com o pau arrebentando de duro, ataquei quando a lotação ainda não era suficiente para que o gesto parecesse acidental.

Ela virou o rosto fuzilando-me com o olhar. Ameaçou xingar, chegou até a mover o braço como que para dar um soco, mas, com urna expressão encolerizada, apenas forçou a passagem e abandonou o cantinho que ocupava. Gelei! Tive medo que ela fizesse um escândalo. Um soco daquela mulher com certeza me poria a nocaute. Ocupei o cantinho que a morena abandonara e me escorei no mesmo cano. Mais duas ou três paradas foram suficientes para que o ônibus se entupisse de gente, no maior espreme-espreme. Fiquei numa posição desconfortável, pressionado contra o cano, e tentei me ajeitar para sair daquele sufoco. Mas qual não foi minha surpresa quando, ao olhar para trás, quase trombei meu rosto com o da morena, que, com a maior desfaçatez, me encoxava de encontro ao cano.

Levei um susto e minha primeira reação foi tentar sair dali. Mas, assim que fiz menção de sair pelo lado, ela deslizou o pé para o lado do meu, interpondo a perna forte no caminho. Fez o mesmo com a outra perna, arqueando levemente o corpo. Senti toda a vitalidade de suas pernas de encontro às minhas. Esticou o braço sob minhas axilas, agarrou o cano e, com uma ginga de corpo, me encurralou contra ele.

Após imobilizar-me naquela ridícula posição, ela entreabriu levemente as coxas, espalmando a magnitude de sua boceta, que roçava minha bunda, acompanhando o sacolejar do ônibus em movimento. Às vezes, olhava ao redor para ver se alguém percebia o que se passava. Mas, alquebrados ao fim de um dia de trabalho, ninguém notava o meu estupro. Ela voltava à carga, com um ímpeto cada vez maior, o peito arfante em minha nuca, a respiração ofegante em minha orelha, e eu, passivamente, me deixei violentar pelo sarro que durou quase todo o percurso.

O fino tecido de meu short e a turgidez da calça dela permitiam que eu recebesse todo o calor e a umidade da xoxota, sentisse o clitóris que, como um estilete, instigava minhas carnes como a querer perfurá-la. Seu corpo vibrava intensamente, seus músculos contraíam-se tenazmente. Senti que os lábios da vulva convulsionaram-se mordendo minha bunda, trans-passando um caldo que, como algo incandescente, desceu queimando pelo meu rego.

A impressão que tive era de que gozara. Sua respiração foi se acalmando e logo me liberou da chave de corpo que me aplicara. Ainda ressabiado, olhei para ela, que me encarou com uma expressão de quem estava saciada, enquanto esticava a blusa para baixo, tentando encobrir a enorme mancha úmida que se formara em sua calça. Mancha igual, com certeza, estaria estampada no traseiro de meu short, pensei. Saltei do ônibus no ponto seguinte e corri para casa, atordoado com o que ocorrera.

Ao voltar da academia, na semana seguinte, reencontrei a morena, com uma blusa semitransparente, os peitões à mostra, uma minissaia curtíssima, que exibia as portentosas pernas cobertas por uma penugem aloirada. Com um sorriso misto de sarcasmo e cinismo, ela mansamente acomodou-se a meu lado. Uma onda de calor se alastrou por meu corpo, quando sua perna desnuda tocou a minha levemente. Entrei em pânico quando ela enfiou a coxa entre minhas pernas. O temor de ter a bunda comida novamente pela xoxota dentro do ônibus me levou a cair fora dele, deixando para trás a morena desapontada com meu gesto.

Estava a caminho de casa quando ouvi alguém me chamando. Era a morena, que me seguia. “Como você sabe meu nome?”, perguntei. “Sei o teu nome, sei onde mora, queria te conhecer, mas você parece fugir de mim”, respondeu, com voz carregada de leve sotaque nordestino. “Sua forma de abordagem é meio estranha”, disse. “Ora, pensei que gostasse, sempre te vi abordando assim as garotas no ônibus, até a mim.” O comentário dela me deixou desconcertado, sem resposta, enquanto um sorriso perverso se estampava nos lábios da morena. Demorei a dizer algo como: “Olha, eu fiz com você e você comigo, né? Então estamos quites”.

Tentei me afastar quando fui seguro pelo braço. “Espera, tenho que te dizer uma coisa: naquela tarde, bem... naquela tarde...” Ela parecia reticente. “Vai, deixa de rodeios, eu sei o que aconteceu naquela tarde, o que mais você quer?”, disparei. “Então você percebeu que eu gozei?”, espantou-se. “Mas é claro que sim, com aquela meleca toda na bunda seria difícil não notar”, disse. “Dá pra gente sentar e conversar?”, perguntou.

O nome dela era Diná, tinha 34 anos, fora casada por seis e estava separada há três. Ela disse que tivera alguns amantes, antes e depois do casamento, mas jamais sentira o gostinho de um orgasmo com nenhum deles. Por isso ficou impressionada com a facilidade com que gozara ao me sarrear aquela tarde. “Você acredita em almas gêmeas, em carma?”, perguntou. “Nem sei o que é isso”, respondi. “Você é a minha alma gêmea, Lino. Sabe que nunca toquei tanta siririca como nestes últimos dias? Quanto mais siriricava, mais meu desejo por você aumentava. Meu carma orgásmico é você.”

Diná segurou minhas mãos, fitou-me dentro dos olhos e disparou: “To taradona, minha buça tá espumando de tesão, quero trepar agora”. Ato contínuo, puxou-me pelo braço e eu me deixei levar até um hotelzinho fuleiro não muito distante dali. Ela tirou rapidamente a roupa e pulou na cama, estendendo os braços: “Vem, Lino, parece que está com medo de mim?” Constrangido, respondi, quase gaguejando, que nunca havia feito “aquilo”.

Ela me abraçou e, enquanto me despia, sussurrou no meu ouvido que eu não poderia ter conseguido uma desvirginadora melhor. Puxou-me para a cama e colou seus lábios nos meus, num beijo quente e apaixonado. A língua dela explorava o interior de minha boca numa carícia que me deixava alucinado de desejo. Trêmulas, minhas mãos acariciavam desajeitadamente aquele corpo de alto a baixo.

Diná soltava suspiros de prazer. Voei para cima dela beijando a boca, orelhas, queixo, pescoço e nuca. Desci meus lábios em direção dos seios duros e empinados, de bicos grandes e tesos. Ao mesmo tempo dei continuidade à exploração do corpo dela com as mãos, arrancando-lhe gemidos e gritinhos abafados. Gemia e ondulava o corpo debaixo de mim, esfregando a gruta quente no meu pau.

Continuei deslizando a língua por aquele corpo macio e cheiroso, até chegar àquele monte de pêlos pretos e sedosos. Ela segurou minha cabeça, abriu as pernas e fez-me perder ali, beijando, chupando, sugando, mamando, mordendo e metendo a língua cada vez mais fundo naquela gruta.

A morena não se continha de tanto prazer. Mexia, ondulava e arremetia o sexo em fogo contra meu rosto. Ao sentir que ia gozar, ela me afastou e veio para cima de mim, retribuindo em meu corpo as mesmas carícias que eu havia feito nela. Meu corpo tremia de ansiedade e prazer. Diná me beijava, com uma das mãos acariciava meu peito e com a outra alisava meu membro.

O carinho no pau me levou ao delírio e ela, percebendo que eu estava para gozar, interrompeu o jogo. Diná veio por cima de mim, com as pernas abertas, e montou meu caralho, que doía de duro. Senti o calor úmido de seu interior, as contrações de sua vagina deliciosa, os movimentos de cada músculo dela, num frenesi que parecia querer torturar meu membro de prazer. Seus suspiros e gemidos apenas aumentavam ainda mais meu tesão e minha fome pelo corpo dela. Ao me abraçar, esticando as pernas para trás, seu corpo me envolveu totalmente. Senti-me engolido por aquele prodígio de carnes e músculos.

Nossas bocas se encontraram num beijo ardente, com meu cacete totalmente dentro dela. Gozamos juntos numa fusão alucinada de corpos e línguas. Diná desceu de cima de mim e deitou-se ao meu lado. Eu a abracei e recostei a cabeça em seu peito. Ficamos assim por algum tempo, envoltos num mar de nervos e desejos saciados.

Aquela foi apenas a primeira de uma série de transas fantásticas que acontecem até hoje. Confesso não ser nada fácil satisfazer todo o apetite sexual dessa potranca, que apenas agora, após experiências frustradas com vários homens, aprendeu a gozar. Algumas vezes

Diná me convence a colocar meu short fininho, veste sua calça apertadinha e juntos tomamos um ônibus lotado, onde ela me pega por trás e come novamente minha bundinha. É assim que ela afirma ter seus orgasmos mais intensos. E o que eu não faço para agradar e satisfazer essa cavalona!?

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Comentários

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caralho em Huberlandia tem viado pra porra kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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È, pode ser, mas a maior probabilidade é que pode não ser!!

Não tira o mérito do conto,mas!!!!!!!

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