A viagem

Um conto erótico de Márcia (Brasília-DF)
Categoria: Grupal
Contém 1030 palavras
Data: 20/08/2005 10:38:42
Assuntos: Grupal

O calor era insuportável. Parada há mais de três horas naquela pista do interior do Ceará, esperava meu marido consertar a droga do carro. A uns 200 metros dali havia uma pequena casa de madeira com um caminhão estacionado ao lado. Com certeza, era uma birosca, típica de estrada. Avisei-o que iria até lá beber algo enquanto ele acabava o que estava fazendo.

Como resposta ele apenas levantou a cabeça mirando o lugar, assentiu e continuou a trabalhar.

Eu estava usando um vestido branco, curto, muito leve, que, devido ao calor sufocante, enquanto caminhava na trilha que levava até à casa, colou ao meu corpo, pelo suor, ficando praticamente invisível, revelando os meus seios rijos e evidenciando a calcinha, da mesma cor, que também estava quase transparente.

Após entrar no bar e acostumar a vista à penumbra reinante no local, observei apenas um casal ocupando uma mesa: ela aparentando ter quase 40 anos bem-vividos e que, ao sorrir, mostrou sua boca na qual se podia facilmente contar o número de dentes que ainda lhe restavam. Ele, meio de lado para mim, estava só de bermuda sem camisa, não se importando em mostrar sua imensa barriga. Ambos estavam sujos e com um olhar ligado (talvez pela cerveja que bebiam). Penso que só se calaram quando entrei, pois passaram a fitar-me, sem nada dizer. Adivinhando o olhar deles em minhas costas, dirigi-me até o balcão procurando o atendente, e deparei-me com um jovem aparentando ter uns 18 anos, sentado numa cadeira baixinha, num canto escuro que, apesar de chamado, nada fazia além de sorrir. Fiquei desconcertada, sem saber como proceder, quando repentinamente ele levantou e parou na minha frente, sem deixar de sorrir, examinando ostensivamente meus seios. No mesmo instante, senti uma presença atrás de mim. Era o homem que antes estava sentado, que chegara por trás, prensando-me entre ele e o balcão, impedindo-me que saísse daquela posição, e que perguntou, com a boca colada no meu ouvido (arrepiando-me toda), se eu queria algo. Gaguejei e não consegui responder, ficando presa pelo corpo daquele estranho, ao mesmo tempo em que o mancebo do balcão pegava e apertava meus braços. Tentei desvencilhar-me mas o homem era muito pesado, e ainda estava segura fortemente pelo outro.

Ao compreender que estava totalmente imobilizada entre os dois estranhos, gelei, experimentando um oco no fundo do estômago, quase parando de respirar. Só consegui sair do estupor da situação ao ouvir novamente a voz do homem, que murmurava coisas, as quais não entendi, e sentir seus braços envolvendo-me e suas mãos abrirem os botões de meu vestido.

Em súplica inútil, voltei-me na direção da mulher, mas somente encontrei sua boca escancarada num riso jocoso. Notei que ela estava totalmente reclinada na cadeira e que sua mão direita sumira entre as pernas, enquanto a esquerda levantava o copo, como se brindasse àquela situação. Ao volver-me, percebi que o cara do balcão não mais segurava meus pulsos, mas sim seu membro, que estava ereto, acariciando-o. Mesmo com os braços livres, nada fiz, pois aquele frio no estômago, transformara-se em um intenso calor que invadia a face, ruborizando-a e roubando minhas forças.

Enquanto olhava e sentia o olhar daquele quase-menino masturbando-se na minha frente, o outro sujeito abaixava minhas calcinhas, exibindo meu corpo dentro do vestido totalmente aberto. Fechei os olhos, vencida e extasiada, deixando que o vestido fosse arrancado, ficando somente as sandálias.

Sentia o suor grudando meu corpo nu ao dele, já também despido, atrás de mim. Foi o próprio suor que lubrificou a entrada do seu enorme pau na minha xoxota (minto, eu já estava totalmente molhada, com um tesão que quase estourava meu peito). Parecia que aquele pau, de tão grande, não tinha fim, e à medida que entrava e saía de dentro de mim, fui começando a gemer e a rebolar, ali mesmo, de pé, segurando com uma mão no balcão, enquanto, com a outra, tentava alcançar o caralho daquele sorridente punheteiro que estava se oferecendo diante de mim. Ao conseguir, puxei-o para cima do balcão, onde o abocanhei, no momento em que ambos gozávamos: eu, com uma vara enterrada fundo na minha boceta, ele enchendo minha boca de porra, quase me sufocando. Senti as pernas bambearem, mas fui segura firmemente pelo grandalhão que estava atrás, e que acabara de tirar completamente o pau da minha boceta, e estava introduzindo-o no meu cu. Ainda mole do gozo, debati-me tentando impedir a penetração, pois seu caralho era muito grande, e ele apenas iniciara a foda e já estava doendo.

Entretanto, o rapaz firmou minha cabeça entre suas coxas e o homem, puxando-me fortemente, enfiou seu cacetão todo dentro do meu rabo. Urrei (o berro foi abafado pelo corpo que estava diante de mim) achando que iria enlouquecer de dor, mas o cara foi esperto e após cravar tudo parou, esperando que eu me recuperasse.

Assim, com a cabeça presa pelas pernas daquele moleque (com seus pentelhos em minha boca), fui sentindo a dor passar, abri ainda mais as pernas e mexi lentamente a bunda, ouvindo agora a risada deles e algo como: “Olha só, não é que a puta gosta de dar o cu! Ah! Ah! Ah! Ah!”.

Então, naquela mesma posição, com o rabo e a cabeça presos, logo depois de perceber o pau dele tremer lá no fundo do meu ânus, gozei também (vale registrar, que foi pela segunda vez), num escandaloso orgasmo, provando uma sensação extraordinária, que foi ressaltada ao ser súbita e simultaneamente liberada pelos dois, ficando sem amparo ou energia para resistir, esvaecendo e caindo diante do balcão, aos pés do brutamonte.

Este, tranquilamente, vestindo a sua bermuda, ficava me olhando se contorcer e tremer.

Deitada, perdi a noção do tempo, mas, ao levantar, vi o olhar irônico de uma mulher que acariciava amorosamente o seu homem, que sequer virou o rosto.

O atendente sorria como se nada tivesse acontecido.

Rapidamente, enfiei minha calcinha e saí correndo, abotoando o vestido.

Encontrei meu marido já guardando as ferramentas, feliz por ter conseguido arrumar seu precioso veículo. Imediatamente entramos no carro e saímos em disparada, pois, afinal, perdêramos muito tempo parados e ele não queria viajar durante a noite. Dizia ser perigoso...

Márcia (Brasília-DF)

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Comentários

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O texto é bom, mas poderia dizer mais. Particularmente, senti nojo diante da descrição dos personagens. Se a intenção era essa, parabéns.

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porque voce nao contou para o seu marido,ele iria adorar assistir,ainda mais sem camisinha,vai nascer um didinho ou um falcaozinho

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gostaria de conhecê-la,pois do DF se quizer fazer contatoestou á sua disposição p fazer-mos loucuras.

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