LEMBRANÇAS - PARTE III

Um conto erótico de Lila
Categoria: Heterossexual
Contém 2754 palavras
Data: 20/03/2005 17:32:59

LEMBRANÇAS - PARTE III

Na quinta-feira, eu acordei muito excitado. Fui para o colégio contrariado. Queria ter podido ficar em casa me preparando para o treino. Afinal, se o Paulão concordasse em ficar me ajudando, seria hoje. Ele já dissera que ao seu Antonio que queria me comer se eu desse. No intervalo das aulas, Jacob me apresentou um primo seu. Ele se chamava Yassef e era bem mais velho. Tinha 18 anos e estava no 2° ano do ensino médio. Ele é alto e muito magro. Devido a sua origem judaica, não fazia a barba o que o tornava ainda mais feio. Crescia no seu queixo uma barbicha rala e ridícula. Jacob falou que eu o ajudava com matemática mas era muito bom também em Português. Yassef confessou ter dificuldade com a língua portuguesa, até porque na sua casa só falavam hebraico. Jacob logo foi me oferecendo para dar a explicações para seu primo, acrescentando:

─ Você dá uma gorjeta pra ele...

Yassef ficou meio indeciso, mas vendo ali uma oportunidade de melhorar na matéria, perguntou:

─ Quanto?

─ Cinqüenta cruzeiros.

Jacob piscou o olho para mim e sorriu.

Está bem. Quando começamos?

─Que tal sábado?

─Não! Sábado é proibido. Pra nós judeus, é um dia santo.

─ Está bem. Qualquer outro dia que não seja quinta ou domingo.

Combinamos que na terça-feira próxima ele iria à minha casa. Terminadas as aulas, voltei correndo para casa. Almocei rápido e fui descansar e me preparar para o treino. Dormi até às quatro da tarde. Fiz minhas necessidades fisiológicas e tomei um banho caprichado, usando mais uma vez a mangueira do chuveirinho e fui para o clube. Abri o vestiário, e conferi se estava tudo em ordem. O pessoal foi chegando aos poucos e ao contrário das outras vezes, procurei não ficar ali no meio deles. Fiquei brincando co a bola no campo. Depois que Paulão trocou o uniforme, aproximei-me dele e perguntei:

─Paulão, o que você vai fazer depois do treino?

─ Por quê?

─ É que eu ia te pedi pra me ajudar a arrumar o vestiário, depois que todo mundo for embora...

─ E o que eu vou ganhar?

─ Não sei... depois a gente vê... ou então você pede...

Paulão pegou no pau e sorrindo. Respondeu:

─ Tá bem. Eu fico.

Paulão, já disse, era alto e gordo. Gostava de tocar punheta embaixo do chuveiro e sua piroca era fina na cabeça e grossona no meio. Apesar de não ser negro, era bem escuro. Era, na verdade, mestiço de índio com negro. Depois de terminado o treino, fiquei em campo batendo bola com o Paulão. Já escurecia quando o último foi embora e nós fomos para o vestiário. Fechei a porta por dentro e começamos a juntar as chuteiras e a colocar a roupa suja no cesto. Lavamos o vestiário e finalmente fomos tomar banho. Paulão já estava de pau duro quando tirou o calção. Vendo-o, falei:

─ Você não vai tocar punheta de novo não é?

─ Não! É você quem vai tocar pra mim.

─É esse o seu preço? Pensei que seria mais caro...

Não perdi tempo, munido do sabonete, comecei a ensaboá-lo, o corpo inteiro. Ele se deixou ensaboar querendo se masturbar, o que eu impedia, tirando sua mão daquele trabuco grossão. Ao ensaboá-lo as nádegas e o rego, Paulão gemia. Toquei-lhe o cuzinho e ele quase gritou de prazer. Não mais resistindo, pegou minha mão e a colocou sobre sua cacete. Pedi-lhe calma, Eu já estava perito nessa arte e queria que aquela foda fosse a melhor de todas. Ensaboei-lhe os culhões e o cacetão grosso, gordo. Depois, virando-me de costas, pedi-lhe que me ensaboasse também. Muito rapidamente ele ensaboou minhas costas e ao fazê-lo nas nádegas, tocava com seu pau duro em minha bunda. Com pressa, ensaboou bastante meu cuzinho e sem perder tempo, colocou sua cabeça pontuda no meu cu e empurrou. Não doeu quando a cabeça entrou, mas foi doendo a medida em que o corpo grosso ia penetrando em mim. Enfiou tudo e mal começou a estocar, foi logo gozando. Apertou-me forte e gemendo na minha orelha, descarregou seu tesão dentro de mim. Tirou de dentro e começou a se lavar. Teria terminado? Pensei. Eu havia imaginado tantas coisas praquele momento... Ia terminar assim? Não. Não permitirei. Ainda ensaboado, abracei-o por trás e beijando suas costas e sua bunda gorda, dei-lhe uma mordida de leve naquelas carnes gordas. Ele se virou e seu pau, humilhado em sua grossura, apontava para baixo. Ajoelhei-me à sua frente e pegando aquela massa mole, coloquei-a na boca e comecei a chupá-la. Aos poucos ela foi se erguendo e ganhando corpo na minha boca. Continuei a chupá-la até que senti que estava preste a gozar. Tirando a boca, Posicionei-me de quatro e o chamei para mim. Ele se ajoelhou e meteu de novo. De uma só vez ele guardou sua manjebona gorda dentro de mim. Novamente, com umas poucas bombadas, voltou a gozar. Desta vez, longa e fartamente. Agora não tirou de dentro. Seu peso sobre meu corpo me fez deitar no chão do banheiro. Paulão descansou algum tempo e ajeitando-se melhor sobre mim, voltou a me estocar. Devagar e com calma, causava-me gemidos de prazer. Seu corpo pesado me esmagando contra o piso milhado e sua varona gorda me fincando por baixo, fazia-me delirar de prazer. Paulão foi acelerando o ritmo e em alguns minutos, voltou a gozar, agora com um longo suspiro. Ficamos assim algum tempo até que seu peso começou a me machucar. Pedi que levantasse. Ele se levantou e me ajudou a levantar. Terminamos nosso banho quente e depois de vestidos, saímos. No curto trajeto que fizemos juntos, arrisquei perguntar:

─ Agora estamos quites, não?

─ Não! Você vai me pagar em prestações. Ainda faltam duas...

Riu e dobrou a esquina. Já escurecera quando cheguei em casa. Lá em casa o clima estava pesado. Notei logo que entrei. Minha mãe mal disfarçava as lágrimas que teimavam em cair. Meu pai sentado à mesa, nem percebeu quando lhe tomei a bênção e fui para o meu quarto. Na hora do jantar, a notícia:

─ Quando será a mudança?

─ Terça-feira que vem.

─ Mas já?

─Não tem outro jeito. Aqui a empresa não tem mais lugar pra mim. Lá em Barbacena pelo menos eu manterei o emprego.

Só então entendi. Íamos mudar de cidade novamente. Logo agora que eu tinha já meus casos bem definidos... Droga. Conforme programado, na terça-feira seguinte, nos mudamos. Não houve despedidas nem nada. Tudo era só tristeza. Barbacena não me agradou e nem me interessei por nenhum garoto. Debrucei-me sobre os livros. Queria ter uma formação escolar melhor do que a do meu pai e mais segurança quando ficasse adulto. Cresci e com o passar do tempo, comecei a ter interesse por meninas. Era um garoto bonito e elas me procuravam. Resolvi experimentar e gostei. Namorei algumas delas e mesmo sem esquecer totalmente do meu passado com Caboré, seu Antonio,

Jacob e seu irmão demente e do Paulão, gostei de fato dos amassos com as meninas. Um dia, finalmente, cumpri o sagrado dever que a natureza designou para os machos: manter relações sexuais com uma mulher. Foi bom, muito bom. Fiquei realmente gostando da fruta e dificilmente reparava num garotão mais bonito. Quatro anos se passaram e mais uma vez tivemos de nos mudar, desta vez a volta a Monlevade era uma volta por cima. Meu pai havia sido promovido e voltava como diretor da empresa. Pela nova situação financeira, fomos morar num bairro de classe média, bem mais afastado daquele em que morara. Eu já estava me preparando para o vestibular. Estava agora com 18 anos completos e estava bem diferente de quando tinha 14 anos. Depois de acomodados, deixei passar uns dias e fui visitar o bairro onde morara. Aquele grupo todo havia se desfeito. Apenas seu Antonio continuava ali. Ele sofrera um derrame que lhe deixara graves seqüelas: não falava, não andava e ficava o dia inteiro numa cadeira de rodas. A padaria era tocada pela mulher e pela filha Bruna (Bruninha, lembram-se dela? aquela dos peitinhos de 10 anos?). Ela estava agora com 15 anos tornara-se uma linda galega. Sua mãe a deixou na padaria e levou-me para visitar seu Antonio. Deu-me pena ver seu Antonio daquele jeito. Cá com os meus botões, pensei na sua rola me fudendo e agora... Já me preparava para sair quando a mulher dele falou:

─ Marquinhos, vai conversar com a menina Bruna na padaria enquanto preparo um lanche para ti. Tentei recusar, mas ela insistiu e não tive com recusar. Fui para a padaria e comecei a conversar com Bruninha. Ela em dado momento me perguntou porque a chamava de Bruninha quando todos a tratavam de Bruna.

─ Ora, porque a última vez que conversamos você tinha 10 anos e era chamada de Bruninha. Você se lembra?

Ela corou e baixando os olhos, respondeu:

─ Como eu poderia esquecer? Você disse coisas que me deixaram muito envergonhada.

─ É mesmo? Não me lembro... O que foi que eu disse?

Na verdade eu me lembrava que dissera que um dia ainda daria um beijo naqueles peitinhos...

─ Só bobagens...

─ Mas você não esqueceu, não foi? O que eu falei te magoou?

─ Não! É que eu era muito criança ainda...

─ Mas pra mim você continua lindinha igual quando tinha 10 anos. Por isso, se você não se importar quero continuar chamando você de Bruninha, posso?

─ Pode.

─ E o seu namorado não vai achar ruim?

─Não! Não tenho namorado não. Nunca tive de verdade.

Seus olhos brilhavam e eram úmidos. Ela tremia um pouco. Percebendo seu embaraço, peguei-lhe nas mãos e vi o quanto estavam geladas e suadas. Ela retirou a mão delicadamente e disfarçando, procurou disfarçar, fazendo perguntas sobre minha vida. Ficamos conversando banalidades, quando sua mãe se aproximando, nos disse que fôssemos lanchar que ela ficaria na padaria. Entramos e fomos lanchar na cozinha. A presença de seu Antonio na cadeira de rodas na sala nos deixava constrangidos. Logo que começamos o nosso lanche, Bruna me perguntou a queima roupa:

─Você tem namorada?

─ Não. Já tive algumas lá em Barbacena, mas nada sério.

Ao ouvir minha resposta seus olhos brilharam e foi me contando sobre seus planos. Queria ser médico-veterinária e tão logo tivesse condições, queria desfazer-se daquela padaria. Disse onde estudava, a hora que saía e qual a condução que pegava para vir pra casa. Na época eu ganhara uma lambreta de meu pai e isso facilitou bastante as coisas. Antes de me despedir, beijei-lhe suavemente na face. Ela estava a fim de mim e eu a queria também. Bruna tornara-se uma menina linda. Pele clara, cabelos negros anelados, seios pequenos e durinhos, olhos melosos e lábios carnudos. Não sei porque, a lembrança de seus pequeninos seios infantis veio-me à lembrança e fiquei excitado. No dia seguinte, na hora da saída, lá estava eu esperando-a. Ofereci-lhe uma carona e ela sem titubear, ajeitou-se na garupa, segurando firme na minha cintura. Essas caronas se tornaram rotineiras e eu nunca ia até sua casa. Uma semana depois estávamos namorando. Ela estava verdadeiramente apaixonada por mim e eu por ela. Um dia, nos encontramos perto da casa dela e a levei ao clube que agora freqüentava. Um clube muito seleto da sociedade monlevadense. Ela não fora preparada para banhos de piscina e não permitiu que eu lhe comprasse um biquíni na boutique do clube. Eu, tirando minha bermuda, fiquei só de sunga e como era freqüentador assíduo do clube, mantinha meu corpo bronzeado. Ela se admirou de minha forma física e numa hora em que estávamos sozinhos, enquanto passava bronzeador em minhas costas, perguntou:

─ Você não se lembra mesmo do que me disse quando eu tinha 10 anos?

─ Não! Respondi, mentindo.

─ Pois é. Desde aquele dia tenho me guardado para você. Jamais deixei que qualquer namoradinho meu me tocasse. Já ficando excitado pelo rumo que a conversa tomava, dei corda no papo e perguntei:

─ Afinal, o que foi que eu lhe disse que a marcou tanto assim?

─ Apesar de eu só ter 10 anos eu já gostava de você. E naquele dia quando você brincou comigo, falando dos meus seios que começavam a desabrochar, me deixou muito sem graça. Você sabe que toda menina quando começa a nascer seios, fica envergonhada deles. Depois, você ainda disse:

─ Bruninha, qualquer dia desses ainda vou beijar esses seus peitinhos... quase morri de vergonha, por isso corri. Mas nunca esqueci suas palavras. Quanto mais eles iam se desenvolvendo, mais eu sonhava com você beijando-me nos seios.

Bruna estava excitada e suas mãos se crisparam em minhas costas e senti quando suas unhas se cravaram de leve em minha pele. Virei-me e a abracei, colando meu pau duro em suas coxas. Ela chorava baixinho de amor e paixão. Beijei-a com doçura e fomos embora. Depois daquele dia, nossos encontros se tornaram mais freqüentes e nossas carícias aumentavam cada vez mais e já não conseguíamos segurar nosso desejo. Só nos faltava uma oportunidade. Dias depois, ela me telefonou e disse que seu pai havia sido internado e que sua mãe teria que ficar se revezando com ela no hospital e na padaria. Naquela noite ela estaria sozinha em casa e que me esperaria depois que fechasse a padaria. Por volta das 8 horas da noite fui pra lá. Acabou de trancar a padaria e recomendando que o padeiro não se atrasasse no dia seguinte, fomos para sua casa. Mal fechamos a porta da casa, caímos um nos braços do outro. Estávamos tomados pela paixão, quando, séria, Bruna se afastou e disse. Marquinhos, esperei por esse momento quase sete anos. Sonhei muito com ele e por isso, quero que ele seja especial para mim e para você. Mesmo que a gente não fique juntos, quero que seja assim, mágico, inesquecível. Ela foi tomar banho e quando apareceu, vestia um baby-doll rosa quase transparente. Por baixo, absolutamente nada. Seus seios pontudos, apontavam para cima; suas formas perfeitas; de seu ventre maravilhoso, destacava-se o monte de Vênus com seus pentelhos negros. Fiquei tonto ao vê-la parada, sorrindo um sorriso de quem diz: “Vem! Estou pronta para ser sua” Abracei-a e sorvi aquele aroma que exalava de sua pele primaveril. Sorvi seu hálito puro de menina-moça. Ela se entregava a mim de corpo e alma. Levei-a nos braços para seu quarto e a deitei na cama. Ela chorava. Surpreso, hesitei e ela percebendo minha hesitação, falou:

─ Vem, não dê importância ao meu choro. É de felicidade. É pela realização de um sonho. Vem, me faz mulher.

Despi-me e deitado ao seu lado, cumpri a promessa que lhe fizera há quase sete anos: beijei-lhe os seios tenros e durinhos enquanto tomada de paixão ela gemia de olhos fechados. Suguei um seio de cada vez e no segundo ela gozou. Lágrimas rolavam de seus olhos e ela me puxava para si. Apliquei toda minha experiência na arte da preparação e quando busquei sua vagina para selar essas preliminares com um beijo, ela gritou já enlouquecida de tesão e prazer. Cavalgando-a, lembrei-me do dia em que seu pai, sete anos antes, havia me cavalgado lá no depósito da padaria. O mundo dá muitas voltas... Tornei-me o seu homem. Nossos encontros se tornaram rotineiros. Agora eu já lhe freqüentava a casa e às vezes, até dormia lá, com o conhecimento e consentimento de sua mãe. Seu Antônio morreu e meses depois veio um sobrinho de Portugal, homem já feito com mais de 23 anos. Aos poucos, nossos encontros foram se distanciando porque Bruna deixou de estudar e junto com o primo tocavam a Padaria. Um dia ela me telefonou e marcou um encontro. Fomos para um motel e depois de passarmos a tarde inteira nos amando, ela me disse.:

─ Marcos, hoje foi a nossa despedida. Eu te amei e continuo amando, mas tenho que pensar na minha vida. Meu primo Antero Ramalho me pediu em casamento. Minha mãe consentiu e eu aceitei. Não vou poder voltar a estudar e jamais me formarei. Os tempos estão difíceis e me casando com ele, garantirei nossa sobrevivência. Adeus, meu amor.

Nunca mais voltei a vê-la. Soube que se casou com o primo e que hoje, muitos anos depois, vive sua felicidade doméstica na Padaria do seu Antonio. Comigo ficaram a lembrança de seus peitinhos infantis e do seu corpo de menina-moça que foi meu por um ano e meio.

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Comentários

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ola gata gostava mt de teclar contigo cera k me podes adicionar para teclar? nuno.85@hotmail.com

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Que delicia de conto.. Sou de LX se gostas de fazer amizade, meu MSN é: baianinhodostoso@hotmail.com

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